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Defendida a declaração do estado de emergência no sul de Angola

Defendida a declaração do estado de emergência no sul de Angola
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Devido à seca e à fome no sul de Angola, responsáveis e activistas cívicos defendem, por parte do Presidente da República, a declaração do estado de emergência naquela região do país.

O pároco da Missão de Santo António nos Gambos no Sul da Huíla, Jacinto Pio Wacussanga, diz que há muito se devia ter declarado o estado de emergência, afirma temer pelo futuro e receia que pelo andar dos acontecimentos o sul de Angola assista a uma tragédia humanitária.

“É necessário que se declare crise humanitária ou estado de emergência, como se queira, para que realmente haja um maior apoio a nível nacional e internacional e uma maior atenção ao problema. Porque se não houver essa atenção do Estado angolano, daqui a alguns meses teremos um desastre humanitário”, afirma o padre e activista cívico.

Por seu turno, o director da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) na Huíla e Cunene, Simeone Chiculo, considera que uma declaração do estado de emergência será importante se se traduzir numa solução imediata da crise de água e alimentos com que se debatem as populações locais.

Chiculo, citado pela Voz da América, olha para os esforços até ao momento empreendidos e lamenta que tenham pouco reflexo na vida das comunidades.

“Nós gostaríamos de ver uma resposta pragmática que responda às preocupações que as pessoas estão a viver. Quais são as preocupações? A falta de água, a falta de alimentos. Já se falou muito, o Presidente visitou a região e disponibilizou recursos, mas vamos para as comunidades e, até hoje, a resposta efectiva é zero. Se for uma declaração para cair na mesma retórica, para nós não adianta nada, o que adianta são respostas efectivas”, avisa Chiculo.

No programa Angola Fala Só, da VOA, nessa última sexta-feira, referiu a fonte, o deputado pela UNITA, Nelito Ekuikui, defendeu a declaração do estado de emergência para fazer frente à seca e a fome que grassa o Sul de Angola.

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Redacção

Devido à seca e à fome no sul de Angola, responsáveis e activistas cívicos defendem, por parte do Presidente da República, a declaração do estado de emergência naquela região do país.

O pároco da Missão de Santo António nos Gambos no Sul da Huíla, Jacinto Pio Wacussanga, diz que há muito se devia ter declarado o estado de emergência, afirma temer pelo futuro e receia que pelo andar dos acontecimentos o sul de Angola assista a uma tragédia humanitária.

“É necessário que se declare crise humanitária ou estado de emergência, como se queira, para que realmente haja um maior apoio a nível nacional e internacional e uma maior atenção ao problema. Porque se não houver essa atenção do Estado angolano, daqui a alguns meses teremos um desastre humanitário”, afirma o padre e activista cívico.

Por seu turno, o director da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) na Huíla e Cunene, Simeone Chiculo, considera que uma declaração do estado de emergência será importante se se traduzir numa solução imediata da crise de água e alimentos com que se debatem as populações locais.

Chiculo, citado pela Voz da América, olha para os esforços até ao momento empreendidos e lamenta que tenham pouco reflexo na vida das comunidades.

“Nós gostaríamos de ver uma resposta pragmática que responda às preocupações que as pessoas estão a viver. Quais são as preocupações? A falta de água, a falta de alimentos. Já se falou muito, o Presidente visitou a região e disponibilizou recursos, mas vamos para as comunidades e, até hoje, a resposta efectiva é zero. Se for uma declaração para cair na mesma retórica, para nós não adianta nada, o que adianta são respostas efectivas”, avisa Chiculo.

No programa Angola Fala Só, da VOA, nessa última sexta-feira, referiu a fonte, o deputado pela UNITA, Nelito Ekuikui, defendeu a declaração do estado de emergência para fazer frente à seca e a fome que grassa o Sul de Angola.

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