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Crescimento económico requer verbas adicionais do orçamento, considera quadro da ADRA

Crescimento económico requer verbas adicionais do orçamento, considera quadro da ADRA
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Para atingir níveis de produção que tenham impacto positivo no crescimento económico, o sector da agricultura deve absorver um financiamento orçamental superior a 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), estima a directora da Unidade de Comunicação Advocacia Social da ADRA, Cecília Quitembo.

A responsável disse que essa projecção foi obtida como resultado de cálculos da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) e do Observatório Político Social de Angola (OPSA), que estão empenhados num programa de advocacia social relacionado com o Orçamento Geral de Estado do ano em curso.

As prioridades na aplicação dos fundos orçamentais disponíveis também podem afigurar-se problemáticas, o que já decorre de experiências passadas, como foi o emprego de mil milhões de dólares norte-americanos (251,6 mil milhões de kwanzas) no programa de relançamento da indústria têxtil que, considerou Cecília Quitembo, não teve êxito.

Outra experiência apontada é a do investimento institucional de mais de 40 milhões de dólares (mais de dez mil milhões de kwanzas) num projecto para a produção de algodão na província do Cuanza Sul onde, até ao ano passado, “não tinha sido semeado nada”.

“As prioridades e os programas não parecem ser os mais adequados para o que se pretende. Por isso, os efeitos benéficos da desejada diversificação da economia tardam em fazer-se sentir”, afirmou Cecília Quitembo, citada pelo Jornal de Angola.

O quadro da ADRA apresentou ainda como prova dessa declaração o programa de financiamento institucional Angola Investe, que ao invés dos 300 mil empregos esperados, apenas foram criados 65 mil.

Este ano, as expectativas do impacto de crescimento do PIB no sector não petrolífero “são excessivamente optimistas”, realçou.

 

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Para atingir níveis de produção que tenham impacto positivo no crescimento económico, o sector da agricultura deve absorver um financiamento orçamental superior a 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), estima a directora da Unidade de Comunicação Advocacia Social da ADRA, Cecília Quitembo.

A responsável disse que essa projecção foi obtida como resultado de cálculos da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) e do Observatório Político Social de Angola (OPSA), que estão empenhados num programa de advocacia social relacionado com o Orçamento Geral de Estado do ano em curso.

As prioridades na aplicação dos fundos orçamentais disponíveis também podem afigurar-se problemáticas, o que já decorre de experiências passadas, como foi o emprego de mil milhões de dólares norte-americanos (251,6 mil milhões de kwanzas) no programa de relançamento da indústria têxtil que, considerou Cecília Quitembo, não teve êxito.

Outra experiência apontada é a do investimento institucional de mais de 40 milhões de dólares (mais de dez mil milhões de kwanzas) num projecto para a produção de algodão na província do Cuanza Sul onde, até ao ano passado, “não tinha sido semeado nada”.

“As prioridades e os programas não parecem ser os mais adequados para o que se pretende. Por isso, os efeitos benéficos da desejada diversificação da economia tardam em fazer-se sentir”, afirmou Cecília Quitembo, citada pelo Jornal de Angola.

O quadro da ADRA apresentou ainda como prova dessa declaração o programa de financiamento institucional Angola Investe, que ao invés dos 300 mil empregos esperados, apenas foram criados 65 mil.

Este ano, as expectativas do impacto de crescimento do PIB no sector não petrolífero “são excessivamente optimistas”, realçou.

 

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