O jornalista Reginaldo Silva, de 61 anos de idade, fez a sua declaração de voto através de um artigo de opinião no Jornal O País, intitulado “Declaração de voto antecipada”, em que afirma que, em 2012, Angola perdeu, uma vez mais, a oportunidade de “tentar uma nova abordagem político-institucional dos seus problemas que continuam a ser muito graves”.
“Continuo a pensar que eu até perdi muito pouco ao lado da grande oportunidade que o país no seu conjunto deixou (uma vez mais) passar ao lado”, escreveu, acrescentando que, “se o país perdeu essa oportunidade, é evidente que todos nós, mesmo aqueles que ‘estão sempre a subir’ e que chamam os outros de ‘invejosos’, também perdemos a possibilidade de ter um país diferente para melhor”.
No mesmo artigo, Reginaldo Silva escreve que não é a primeira vez que faz uma declaração de voto, embora da última vez o tenha feito na condição de vencido, mas afirma que Angola continua a ser um país injusto e miserável.
“Acredito que continua a valer muito pouco termos um país tão desigual, tão injusto, tão miserável, com a agravante do seu potencial económico permitir, mais rapidamente do que muitos outros do nosso campeonato, alcançar a tão ansiada paz social, da qual nos estamos a afastar perigosamente, por mais que os números oficiais nos queiram convencer do contrário”, lamentou.
Para Reginaldo Silva, África, “depois de já ter experimentado todos os ‘homens fortes’”, “precisa é de instituições fortes, equilibradas e lúcidas, a começar naturalmente pela mais importa delas num Estado Democrático de Direito que é o seu Parlamento, que é aquele que os angolanos vão escolher no próximo dia 23. É com este país problemático no meu horizonte, que me preparo para utilizar dentro de duas semanas o único poder que tenho para conseguir alcançar o que acho que é melhor para Angola, depois de já ter visto e experimentado tudo o que este país já ‘ofereceu’ aos seus cidadãos como solução política, desde que a 11 de Novembro de 1975 nos tornamos independentes. Sinceramente não gostaria de morrer sem ver Angola a ser governada por uma outra solução política. Acho que todos temos este direito. Acho que no mínimo merecemos experimentá-la”, manifestou o jornalista.
O jornalista Reginaldo Silva, de 61 anos de idade, fez a sua declaração de voto através de um artigo de opinião no Jornal O País, intitulado “Declaração de voto antecipada”, em que afirma que, em 2012, Angola perdeu, uma vez mais, a oportunidade de “tentar uma nova abordagem político-institucional dos seus problemas que continuam a ser muito graves”.
“Continuo a pensar que eu até perdi muito pouco ao lado da grande oportunidade que o país no seu conjunto deixou (uma vez mais) passar ao lado”, escreveu, acrescentando que, “se o país perdeu essa oportunidade, é evidente que todos nós, mesmo aqueles que ‘estão sempre a subir’ e que chamam os outros de ‘invejosos’, também perdemos a possibilidade de ter um país diferente para melhor”.
No mesmo artigo, Reginaldo Silva escreve que não é a primeira vez que faz uma declaração de voto, embora da última vez o tenha feito na condição de vencido, mas afirma que Angola continua a ser um país injusto e miserável.
“Acredito que continua a valer muito pouco termos um país tão desigual, tão injusto, tão miserável, com a agravante do seu potencial económico permitir, mais rapidamente do que muitos outros do nosso campeonato, alcançar a tão ansiada paz social, da qual nos estamos a afastar perigosamente, por mais que os números oficiais nos queiram convencer do contrário”, lamentou.
Para Reginaldo Silva, África, “depois de já ter experimentado todos os ‘homens fortes’”, “precisa é de instituições fortes, equilibradas e lúcidas, a começar naturalmente pela mais importa delas num Estado Democrático de Direito que é o seu Parlamento, que é aquele que os angolanos vão escolher no próximo dia 23. É com este país problemático no meu horizonte, que me preparo para utilizar dentro de duas semanas o único poder que tenho para conseguir alcançar o que acho que é melhor para Angola, depois de já ter visto e experimentado tudo o que este país já ‘ofereceu’ aos seus cidadãos como solução política, desde que a 11 de Novembro de 1975 nos tornamos independentes. Sinceramente não gostaria de morrer sem ver Angola a ser governada por uma outra solução política. Acho que todos temos este direito. Acho que no mínimo merecemos experimentá-la”, manifestou o jornalista.