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Consultório Empresarial vai apoiar e orientar pequenas e médias empresas

Consultório Empresarial vai apoiar e orientar pequenas e médias empresas
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Andrade Lino

Foi lançado, nesta segunda-feira, o Consultório Empresarial, uma marca de direito angolano representada pela empresa Quicker Lda, que actua na área de consultoria e desenvolvimento de soluções activas para as empresas.

O evento que juntou empresários e várias outras individualidades no auditório do edifício AAA. De acordo com Noé Cardoso, director-geral do Consultório Empresarial, o projecto tem como foco o pensamento empresarial, pois existem consultores transversais às actividades empresariais.

Em entrevista ao ONgoma, o responsável citou os especialistas envolvidos nessa iniciativa, dos quais David Neto para a área de empreendedorismo, o jornalista Victor Hugo para Comunicação e Imprensa, o eng. Feliciano Coelho para Gestão de Oficinas e o Eng. Jonas Dembi para  Informática, e outros técnicos nas demais áreas, como agronomia e  gestão de Oficinas.

Além disso, Noé Cardoso informou que o consultório reúne um leque de profissionais nas regiões de Luanda, Cuanza-Norte, Malanje, Huíla e Benguela, por agora, com representação nessas cinco províncias, mas conta-se que até Dezembro abranja mais de dez províncias, principalmente naquelas em que há necessidade de impulsionar o agronegócio.

“O agronegócio é o ponto que mais pretendemos atacar, porque hoje, falando-se de diversificação da economia e do crescimento do sector não petrolífero, essa diversificação, na óptica do Consultório Empresarial, passa pelo investimento na agricultura. Mas, como disse, temos consultores nas áreas de Finanças, Comunicação e Imprensa, Marketing Pessoal e Empresarial, que no fundo darão sustentabilidade às áreas em que potenciais clientes aparecerem”, justificou.

Atenção às startups

Quanto às startups, o empresário afirmou que o consultório vai ajudar, através de orientação, os empreendedores que queiram começar um negócio, para poderem aplicar devidamente as suas ideias.

“Nesse caso, o consultor ligado ao empreendedorismo e gestão vai analisar se dentro da situação em que o país se encontra a ideia é válida ou não, e se for válida, encaminhamos o empreendedor às instituições estatais como Guiché Único para a criação de empresa. Depois disso, identificamos se o empreendedor precisa de know-how ou capital. Se for o caso de know-how, encaminhamos-lhe ao consultor específico e, no caso de financiamento, identificamos potenciais financiadores para aquela actividade”, explicou.

Por sua vez, o jornalista Ernesto Bartolomeu, que fez a apresentação da cerimónia, referiu que “o consultório acontece precisamente para resgatar esse espectro da economia angolana que são as pequenas e médias empresas, que deixaram de funcionar ou despediram pessoas e isso afectou famílias, essas famílias, por sua vez, acabaram, umas por restringirem as suas actividades, outras porque tiveram que sair dos grandes centros urbanos e foi com base nesse estudo de mercado que se chegou à conclusão de que era preciso criar um consultório”.

“Quando se olha hoje para o mundo dos negócios, fica-se com a percepção de que o Estado é cada vez mais o empregador, porém os economistas afirmam que nos países em desenvolvimento, quem na realidade cria empregos são as empresas. Estas, por causa da crise, deixaram de fazer esse papel. Muitas delas fecharam porque não estavam estruturadas. Portanto, é quando começamos a fazer esse tipo de consultorias que toda cadeia  de produção começa a funcionar e assim a economia cresce”, argumentou.

O consultório empresarial está na morada electrónica www.consultorioempresarial.ao.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Foi lançado, nesta segunda-feira, o Consultório Empresarial, uma marca de direito angolano representada pela empresa Quicker Lda, que actua na área de consultoria e desenvolvimento de soluções activas para as empresas.

O evento que juntou empresários e várias outras individualidades no auditório do edifício AAA. De acordo com Noé Cardoso, director-geral do Consultório Empresarial, o projecto tem como foco o pensamento empresarial, pois existem consultores transversais às actividades empresariais.

Em entrevista ao ONgoma, o responsável citou os especialistas envolvidos nessa iniciativa, dos quais David Neto para a área de empreendedorismo, o jornalista Victor Hugo para Comunicação e Imprensa, o eng. Feliciano Coelho para Gestão de Oficinas e o Eng. Jonas Dembi para  Informática, e outros técnicos nas demais áreas, como agronomia e  gestão de Oficinas.

Além disso, Noé Cardoso informou que o consultório reúne um leque de profissionais nas regiões de Luanda, Cuanza-Norte, Malanje, Huíla e Benguela, por agora, com representação nessas cinco províncias, mas conta-se que até Dezembro abranja mais de dez províncias, principalmente naquelas em que há necessidade de impulsionar o agronegócio.

“O agronegócio é o ponto que mais pretendemos atacar, porque hoje, falando-se de diversificação da economia e do crescimento do sector não petrolífero, essa diversificação, na óptica do Consultório Empresarial, passa pelo investimento na agricultura. Mas, como disse, temos consultores nas áreas de Finanças, Comunicação e Imprensa, Marketing Pessoal e Empresarial, que no fundo darão sustentabilidade às áreas em que potenciais clientes aparecerem”, justificou.

Atenção às startups

Quanto às startups, o empresário afirmou que o consultório vai ajudar, através de orientação, os empreendedores que queiram começar um negócio, para poderem aplicar devidamente as suas ideias.

“Nesse caso, o consultor ligado ao empreendedorismo e gestão vai analisar se dentro da situação em que o país se encontra a ideia é válida ou não, e se for válida, encaminhamos o empreendedor às instituições estatais como Guiché Único para a criação de empresa. Depois disso, identificamos se o empreendedor precisa de know-how ou capital. Se for o caso de know-how, encaminhamos-lhe ao consultor específico e, no caso de financiamento, identificamos potenciais financiadores para aquela actividade”, explicou.

Por sua vez, o jornalista Ernesto Bartolomeu, que fez a apresentação da cerimónia, referiu que “o consultório acontece precisamente para resgatar esse espectro da economia angolana que são as pequenas e médias empresas, que deixaram de funcionar ou despediram pessoas e isso afectou famílias, essas famílias, por sua vez, acabaram, umas por restringirem as suas actividades, outras porque tiveram que sair dos grandes centros urbanos e foi com base nesse estudo de mercado que se chegou à conclusão de que era preciso criar um consultório”.

“Quando se olha hoje para o mundo dos negócios, fica-se com a percepção de que o Estado é cada vez mais o empregador, porém os economistas afirmam que nos países em desenvolvimento, quem na realidade cria empregos são as empresas. Estas, por causa da crise, deixaram de fazer esse papel. Muitas delas fecharam porque não estavam estruturadas. Portanto, é quando começamos a fazer esse tipo de consultorias que toda cadeia  de produção começa a funcionar e assim a economia cresce”, argumentou.

O consultório empresarial está na morada electrónica www.consultorioempresarial.ao.

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