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Cimeira Climática Africana procura soluções para o crescimento verde

Cimeira Climática Africana procura soluções para o crescimento verde
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Líderes africanos de todo o mundo estão reunidos desde o dia 04 deste mês, no Quénia, na Cimeira Climática Africana 2023, para a discussão que procura soluções transformadoras para enfrentar os desafios das mudanças climáticas no continente.

O encontro, que acontece em colaboração com a Comissão da União Africana, sob o lema “Impulsionando soluções de crescimento verde e financiamento climático para África e o para mundo”, e que hoje, dia 06, termina, serve de plataforma de discussões de alto nível para incentivar a colaboração, promover o diálogo, apresentar soluções inovadoras, impulsionar o momentum para a acção climática, fomentar o crescimento verde e garantir o financiamento climático vital para o desenvolvimento sustentável do continente, do qual Angola também fez parte, no painel “Elevar o papel da governação oceânica e da economia azul em África”, com a ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos, Carmen Sacramento Neto, além do ministro das Seychelles e de outras organizações internacionais, dando ênfase à importância da economia azul e da colaboração África-Europa na governação oceânica.

Esta reunião, que enfatiza a necessidade de acção colectiva e cooperação entre as nações, transcendendo fronteiras e diferenças socioeconómicas, junta também parceiros de desenvolvimento, organizações intergovernamentais, entidades do sector privado, académicos, organizações da sociedade civil, mulheres e jovens.

A Cimeira Climática Africana realiza-se com base em quatro princípios-chave que destacam a interligação entre a acção climática, o desenvolvimento económico e a cooperação global, sendo eles a sinergia entre a acção climática e crescimento económico, elementos mutuamente dependentes, pelo que há a necessidade de avanços simultâneos; implementação optimizada de capital, onde a cimeira procura redireccionar os investimentos globais, focando-os na redução de emissões com custo-benefício sustentável; a responsabilidade partilhada dos países de baixa e média renda, papel crucial na agenda climática global e vão comprometer-se com o crescimento sem práticas intensivas em carbono, bem como o objectivo triplo com o financiamento climático: aumento do financiamento, financiamento direccionado e fomento de maior risco para o clima.

O potencial de África como força motriz para o crescimento verde é imenso, lê-se na nota que recebemos. Com uma população projectada para duplicar para 2,5 mil milhões até 2050, o continente possui recursos abundantes de energia limpa, terras aráveis, minerais críticos e riqueza natural.

Ao aproveitar esse momentum, os países africanos dão passos para iniciativas verdes, como projectos de energia renovável, esforços de conservação da natureza e práticas sustentáveis.

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Redacção

Líderes africanos de todo o mundo estão reunidos desde o dia 04 deste mês, no Quénia, na Cimeira Climática Africana 2023, para a discussão que procura soluções transformadoras para enfrentar os desafios das mudanças climáticas no continente.

O encontro, que acontece em colaboração com a Comissão da União Africana, sob o lema “Impulsionando soluções de crescimento verde e financiamento climático para África e o para mundo”, e que hoje, dia 06, termina, serve de plataforma de discussões de alto nível para incentivar a colaboração, promover o diálogo, apresentar soluções inovadoras, impulsionar o momentum para a acção climática, fomentar o crescimento verde e garantir o financiamento climático vital para o desenvolvimento sustentável do continente, do qual Angola também fez parte, no painel “Elevar o papel da governação oceânica e da economia azul em África”, com a ministra das Pescas e dos Recursos Marinhos, Carmen Sacramento Neto, além do ministro das Seychelles e de outras organizações internacionais, dando ênfase à importância da economia azul e da colaboração África-Europa na governação oceânica.

Esta reunião, que enfatiza a necessidade de acção colectiva e cooperação entre as nações, transcendendo fronteiras e diferenças socioeconómicas, junta também parceiros de desenvolvimento, organizações intergovernamentais, entidades do sector privado, académicos, organizações da sociedade civil, mulheres e jovens.

A Cimeira Climática Africana realiza-se com base em quatro princípios-chave que destacam a interligação entre a acção climática, o desenvolvimento económico e a cooperação global, sendo eles a sinergia entre a acção climática e crescimento económico, elementos mutuamente dependentes, pelo que há a necessidade de avanços simultâneos; implementação optimizada de capital, onde a cimeira procura redireccionar os investimentos globais, focando-os na redução de emissões com custo-benefício sustentável; a responsabilidade partilhada dos países de baixa e média renda, papel crucial na agenda climática global e vão comprometer-se com o crescimento sem práticas intensivas em carbono, bem como o objectivo triplo com o financiamento climático: aumento do financiamento, financiamento direccionado e fomento de maior risco para o clima.

O potencial de África como força motriz para o crescimento verde é imenso, lê-se na nota que recebemos. Com uma população projectada para duplicar para 2,5 mil milhões até 2050, o continente possui recursos abundantes de energia limpa, terras aráveis, minerais críticos e riqueza natural.

Ao aproveitar esse momentum, os países africanos dão passos para iniciativas verdes, como projectos de energia renovável, esforços de conservação da natureza e práticas sustentáveis.

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