O músico Carlos Burity é a proposta para o espectáculo de hoje, sexta-feira, no Palácio de Ferro, no âmbito do programa de concertos da III Trienal de Luanda, que decorre sob o lema “Da Utopia à Realidade”, desde Novembro de 2015.

No Palco Ngola, pelas 21 horas, o autor dos temas “Mon’ami”, “Tona Kaxi”, "Manazinha", "Tia Joaquina", "Nzumby Dya Papa", “Onjala Yeya”, dentre outros, terá o suporte instrumental de Boto Trindade (viola solo), Moreira Filho (viola-baixo), Marito Furtado (bateria), Miqueias Ramiro (teclado), Isaú Baptista (viola solo), Joãozinho Morgado (percussão), Beth Tavira e Djanira Mercedes (coros).

Elogiado na nota enviada ao ONgoma, Carlos Burity é dos músicos nacionais que mais valoriza os compositores, pois, segundo o mesmo documento, Xabanu, Lulas da Paixão, Nzonji Ya Nzenza, Filipe Mukenga, Filipe Zau, Mamukueno e Ana Maria de Mascarenha testam esta faceta encontrada em temas como “Mu Sanzala”, "Lolito", “Paxi Iami”, “Makamba”, “Narciso”, “Uabite Boba”, “Minga”, “Malalanza” e “Canção Nostalgia”.

Carlos Fernandes Burity Gaspar nasceu em Luanda, no dia 14 de Novembro de 1952. O músico viveu parte da sua adolescência no Moxico onde integrou, em 1968, o conjuto pop – rock “Cinco Mais Um”, com Catarino Bárber e José Agostinho, o último do Duo “Missosso”, com Filipe Mukenga.

Na sua vasta discografia, o destaque vai para os álbuns “Carolina", “AngolaRitmo", “Ilha de Luanda, "Wanga", "Ginginda", "Massemba", "Malalanza", "Zuela o Kidi", "Paxi Iami" e "Tia Joaquina". No entanto, a sua estreia aconteceu em 1974 com o single onde constam “Ixi Iami” e “Recado”. Carlos Burity, no fervor da canção de intervenção, deu provas do seu engajamento com os temas “Inveja” e “Memória de Nelito” de 1975, ainda de acordo com a nota.