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BPC promete responsabilizar criminalmente autores de fuga de informação sobre clientes devedores

BPC promete responsabilizar criminalmente autores de fuga de informação sobre clientes devedores
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O Banco de Poupança e Crédito (BPC) abriu um processo de investigação com o objectivo de responsabilizar criminalmente os actores da fuga de informação sigilosa sobre os clientes devedores da instituição, onde constam nomes de várias figuras angolanas, com destaque para as ligadas à política.

Num documento dirigido aos quadros o banco, o Presidente do Conselho de Administração do BPC,  Ricardo Viegas D’Abreu, informou que  “já foram despoletadas as diligências necessárias para accionar os mecanismos de investigação e o apuramento das responsabilidades criminais inerentes a este tipo de comportamento”, tendo apelado aos colaboradores da instituição que dirige a reforçarem a atenção e vigilância, “não neglicienciado todo e qualquer aspecto que possa expor" os seus cientes e o banco.

Entretanto, numa nota de imprensa tornada pública, o Conselho de Administração do BPC rejeitou “qualquer ligação ou responsabilidade pelo conteúdo e divulgação de qualquer tipo de informação sobre os seus clientes ou quaisquer outras entidades com quem se relaciona”, tendo assegurado que “o  Conselho de Administração do BPC pauta a sua actuação pelas regras de sigilo bancário, ética e deontologia profissional a que se encontra obrigado por lei”.

Ainda no mesmo documento, os gestores da instituição lembraram  que estão “empenhados e focados no processo de recapitalização, saneamento e reestruturação da instituição que se encontra em curso”.

Recorde-se que o Comité de monitorização do saneamento e reestruturação do BPC é presidido por Angélica Calembe. Integram ainda esta comissão Juciene Clara Daniel Criatiano em representação do accionista maioritário, o Estado, Gonçalo Ventura Antunes  Rita,  do  Banco  Nacional de  Angola (BNA)  e Issac Fernando  Chipalanga,  em  representação dos  accionistas  minoritários.

Este  comité  foi  criado tendo em conta a  necessidade  de se proceder à reestruturação  e  saneamento  financeiro do Banco de Poupança e Crédito,  em  conformidade com  as directrizes  aprovadas pelo  Executivo  ao  abrigo   do programa  de transformação  desta instituição  financeira  bancária  de capitais  públicos.

O Plano de Recapitalização e Reestruturação do BPC é da responsabilidade do Ministério das Finanças, em representação do Estado, um dos accionistas, a par do Instituto Nacional de Segurança Social e a Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas.

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Sebastião Vemba

Fundador e Director Editorial do ONgoma News

Jornalista, apaixonado pela escrita, fotografia e artes visuais. Tem interesses nas novas medias, formação e desenvolvimento comunitário.

O Banco de Poupança e Crédito (BPC) abriu um processo de investigação com o objectivo de responsabilizar criminalmente os actores da fuga de informação sigilosa sobre os clientes devedores da instituição, onde constam nomes de várias figuras angolanas, com destaque para as ligadas à política.

Num documento dirigido aos quadros o banco, o Presidente do Conselho de Administração do BPC,  Ricardo Viegas D’Abreu, informou que  “já foram despoletadas as diligências necessárias para accionar os mecanismos de investigação e o apuramento das responsabilidades criminais inerentes a este tipo de comportamento”, tendo apelado aos colaboradores da instituição que dirige a reforçarem a atenção e vigilância, “não neglicienciado todo e qualquer aspecto que possa expor" os seus cientes e o banco.

Entretanto, numa nota de imprensa tornada pública, o Conselho de Administração do BPC rejeitou “qualquer ligação ou responsabilidade pelo conteúdo e divulgação de qualquer tipo de informação sobre os seus clientes ou quaisquer outras entidades com quem se relaciona”, tendo assegurado que “o  Conselho de Administração do BPC pauta a sua actuação pelas regras de sigilo bancário, ética e deontologia profissional a que se encontra obrigado por lei”.

Ainda no mesmo documento, os gestores da instituição lembraram  que estão “empenhados e focados no processo de recapitalização, saneamento e reestruturação da instituição que se encontra em curso”.

Recorde-se que o Comité de monitorização do saneamento e reestruturação do BPC é presidido por Angélica Calembe. Integram ainda esta comissão Juciene Clara Daniel Criatiano em representação do accionista maioritário, o Estado, Gonçalo Ventura Antunes  Rita,  do  Banco  Nacional de  Angola (BNA)  e Issac Fernando  Chipalanga,  em  representação dos  accionistas  minoritários.

Este  comité  foi  criado tendo em conta a  necessidade  de se proceder à reestruturação  e  saneamento  financeiro do Banco de Poupança e Crédito,  em  conformidade com  as directrizes  aprovadas pelo  Executivo  ao  abrigo   do programa  de transformação  desta instituição  financeira  bancária  de capitais  públicos.

O Plano de Recapitalização e Reestruturação do BPC é da responsabilidade do Ministério das Finanças, em representação do Estado, um dos accionistas, a par do Instituto Nacional de Segurança Social e a Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas.

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