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Bastonária dos médicos afirma que não soube nada do caso Américo Boavida

Bastonária dos médicos afirma que não soube nada do caso Américo Boavida
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A bastonária da Ordem dos Médicos de Angola, Elisa Gaspar, afirmou ontem que não viu nada, não soube nada, nem recebeu nenhuma informação sobre o caso no Hospital Américo Boavida, em que um jovem de 25 anos perdeu a vida, "supostamente", por negligência médica.

“A informação que vimos é aquela que o director (do HAB) falou na televisão, dizendo que houve negligência, mas nós não vimos, ele que está lá no terreno é que está a dizer”, frisou a responsável, que se recusou a comentar mais sobre o alegado caso de negligência médica que resultou na morte do cidadão Orlando Paca, na terça-feira, à porta do HAB, em Luanda,

Salientou que a instituição aguarda por notificação da direcção da unidade hospitalar para emitir opinião.

Elisa Gaspar, que deu a conhecer que pelo menos dez casos de erros médicos foram registados este ano pela ordem, disse ainda esperar que a instituição que dirige seja notificada, para que o Conselho de Ética e Deontologia Médica, juntamente com o Conselho Nacional de Disciplina daquele órgão, possa abordar o médico sobre as circunstâncias do incidente e, a partir daí, “emitir uma opinião”.

“Mas, por enquanto, não temos nada de concreto e estamos à espera que nos notifiquem pelo hospital, porque nem sequer o nome do colega conhecemos”, apontou a bastonária, que, falando dos casos de erros médicos registados, realçou que só neste ano há “por aí 10 casos e no ano passado foram bastantes também”, mas os referidos casos “não resultaram em mortes”.

A direcção do HAB anunciou, na quarta-feira, a suspensão da equipa médica, na sequência do sucedido, e participou a ocorrência, por suposta negligência da equipa médica em serviço, junto do Serviço de Investigação Criminal, prometendo “responsabilização devida” ao médico que terá negado assistência ao paciente.

Para a bastonária da Ordem dos Médicos de Angola, que preferiu não comentar as medidas impostas ao médico, a situação “é preocupante”, sobretudo pelo facto de o cidadão ter morrido à porta daquele hospital.

“É preocupante o facto de o cidadão ter morrido à porta do hospital. Agora, o que o director disse é porque ele viu e é quem sabe e, então, não faremos juízo em cima daquilo que só estamos a ouvir”, insistiu.

Questionada se a sua ordem regista com regularidade casos de negligência médica, a também médica pediatra referiu que aquele órgão não tem registo de casos que implicam mortes, mas apenas casos de erros médicos.

“Temos casos de erros da equipa médica e, muitas vezes, não é o médico, por vezes é um outro profissional de saúde, mas como a equipa é médica, então, diz-se que é um erro médico, mas depois quando fazemos acareação muitas vezes constatamos que não é o médico”, rematou Elisa Gaspar, citada pela Lusa.

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Redacção

A bastonária da Ordem dos Médicos de Angola, Elisa Gaspar, afirmou ontem que não viu nada, não soube nada, nem recebeu nenhuma informação sobre o caso no Hospital Américo Boavida, em que um jovem de 25 anos perdeu a vida, "supostamente", por negligência médica.

“A informação que vimos é aquela que o director (do HAB) falou na televisão, dizendo que houve negligência, mas nós não vimos, ele que está lá no terreno é que está a dizer”, frisou a responsável, que se recusou a comentar mais sobre o alegado caso de negligência médica que resultou na morte do cidadão Orlando Paca, na terça-feira, à porta do HAB, em Luanda,

Salientou que a instituição aguarda por notificação da direcção da unidade hospitalar para emitir opinião.

Elisa Gaspar, que deu a conhecer que pelo menos dez casos de erros médicos foram registados este ano pela ordem, disse ainda esperar que a instituição que dirige seja notificada, para que o Conselho de Ética e Deontologia Médica, juntamente com o Conselho Nacional de Disciplina daquele órgão, possa abordar o médico sobre as circunstâncias do incidente e, a partir daí, “emitir uma opinião”.

“Mas, por enquanto, não temos nada de concreto e estamos à espera que nos notifiquem pelo hospital, porque nem sequer o nome do colega conhecemos”, apontou a bastonária, que, falando dos casos de erros médicos registados, realçou que só neste ano há “por aí 10 casos e no ano passado foram bastantes também”, mas os referidos casos “não resultaram em mortes”.

A direcção do HAB anunciou, na quarta-feira, a suspensão da equipa médica, na sequência do sucedido, e participou a ocorrência, por suposta negligência da equipa médica em serviço, junto do Serviço de Investigação Criminal, prometendo “responsabilização devida” ao médico que terá negado assistência ao paciente.

Para a bastonária da Ordem dos Médicos de Angola, que preferiu não comentar as medidas impostas ao médico, a situação “é preocupante”, sobretudo pelo facto de o cidadão ter morrido à porta daquele hospital.

“É preocupante o facto de o cidadão ter morrido à porta do hospital. Agora, o que o director disse é porque ele viu e é quem sabe e, então, não faremos juízo em cima daquilo que só estamos a ouvir”, insistiu.

Questionada se a sua ordem regista com regularidade casos de negligência médica, a também médica pediatra referiu que aquele órgão não tem registo de casos que implicam mortes, mas apenas casos de erros médicos.

“Temos casos de erros da equipa médica e, muitas vezes, não é o médico, por vezes é um outro profissional de saúde, mas como a equipa é médica, então, diz-se que é um erro médico, mas depois quando fazemos acareação muitas vezes constatamos que não é o médico”, rematou Elisa Gaspar, citada pela Lusa.

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