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Balanço positivo da exposição itinerante “A Língua Portuguesa em Nós” estende data de exibição

Balanço positivo da exposição itinerante “A Língua Portuguesa em Nós” estende data de exibição
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Até hoje, mais de 1800 pessoas visitaram a exposição itinerante “A Língua Portuguesa em Nós”, aberta desde o dia 12 de Junho, e as suas actividades culturais paralelas, número que continuará a aumentar até ao dia 24 de Agosto, a nova data de encerramento da exposição, estendida graças à grande procura por parte do público e, sobretudo, por parte de inúmeras escolas e universidades que têm visitado a aprendido com “A Língua Portuguesa em Nós”, segundo balanço feito pelo Centro Cultural Brasil-Angola (CCBA) e pela Embaixada do Brasil.

De acordo com o comunicado que recebemos, estes alunos, provenientes tanto de instituições públicas como privadas, vêm dos mais variados municípios, inclusive de locais mais distantes como Catete, Bengo e Viana.

Entretanto, estes grupos agendados, além da visita guiada, participam de uma actividade oferecida de acordo com a sua faixa etária (sessão de cinema, jogos, brincadeiras, etc.), que têm enriquecido a exposição já por si didáctica e lúdica.

Para além da exposição fixa, o público tem sido semanalmente convidado a desfrutar e participar nas actividades culturais que foram criadas e organizadas paralelamente à exposição, coordenadas pelo escritor Ondjaki.

“Têm sido mais de 50 actividades dos mais variados domínios, desde o cinema ao stand up comedypassando por recitais de poesia e slam, debates, lançamento de livros, oficinas de escrita, sessões de curtas-metragens, entre outros eventos, que têm complementado a mostra e a riqueza do idioma com debates sobre o que nos une e nos separa enquanto falantes do mesmo idioma, para além de uma reflexão sobre hábitos e costumes culturais e como isso influencia na adaptação da língua portuguesa nos países em que está presente”, lê-se no documento, que reforça que esta realização envolveu brasileiros, angolanos, moçambicanos, portugueses, entre outras nacionalidades falantes da Língua Portuguesa.

Os nomes que têm feito parte desta movimentação cultural são também vários, com destaque para Euclides da Lomba, Maria Celestina Fernandes, Ndaka Yo Wiñi, Fineza Teta, Paula Nascimento, e muitos outros.

Entre as principais actividades das próximas semanas, estará o encontro de grafiteiros brasileiros e angolanos, a roda de conversa “Encontro Intercontinental Brasil-Angola - Diálogos sobre ancestralidade e trocas culturais na África e Diáspora”, a oficina “A influência dos falares africanos no português do Brasil”, com a antropóloga brasileira Yérsia Assis e a peça de teatro/comédia “Será que a gente influencia o Caetano”.

A exposição “A Língua Portuguesa em Nós” é uma iniciativa do Itamaraty, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, a Fundação Roberto Marinho, o Museu da Língua Portuguesa e o Instituto Internacional da Língua Portuguesa, com coordenação da Expomus.

Foram mais de 100 pessoas envolvidas indirectamente na produção da exposição (entre fornecedores e contratados directamente), com o apoio dos patrocinadores locais Premium, AlphaMedic, Velonet e Alimenta Angola.

A exposição, como lembra a organização, segue posteriormente para Moçambique.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Até hoje, mais de 1800 pessoas visitaram a exposição itinerante “A Língua Portuguesa em Nós”, aberta desde o dia 12 de Junho, e as suas actividades culturais paralelas, número que continuará a aumentar até ao dia 24 de Agosto, a nova data de encerramento da exposição, estendida graças à grande procura por parte do público e, sobretudo, por parte de inúmeras escolas e universidades que têm visitado a aprendido com “A Língua Portuguesa em Nós”, segundo balanço feito pelo Centro Cultural Brasil-Angola (CCBA) e pela Embaixada do Brasil.

De acordo com o comunicado que recebemos, estes alunos, provenientes tanto de instituições públicas como privadas, vêm dos mais variados municípios, inclusive de locais mais distantes como Catete, Bengo e Viana.

Entretanto, estes grupos agendados, além da visita guiada, participam de uma actividade oferecida de acordo com a sua faixa etária (sessão de cinema, jogos, brincadeiras, etc.), que têm enriquecido a exposição já por si didáctica e lúdica.

Para além da exposição fixa, o público tem sido semanalmente convidado a desfrutar e participar nas actividades culturais que foram criadas e organizadas paralelamente à exposição, coordenadas pelo escritor Ondjaki.

“Têm sido mais de 50 actividades dos mais variados domínios, desde o cinema ao stand up comedypassando por recitais de poesia e slam, debates, lançamento de livros, oficinas de escrita, sessões de curtas-metragens, entre outros eventos, que têm complementado a mostra e a riqueza do idioma com debates sobre o que nos une e nos separa enquanto falantes do mesmo idioma, para além de uma reflexão sobre hábitos e costumes culturais e como isso influencia na adaptação da língua portuguesa nos países em que está presente”, lê-se no documento, que reforça que esta realização envolveu brasileiros, angolanos, moçambicanos, portugueses, entre outras nacionalidades falantes da Língua Portuguesa.

Os nomes que têm feito parte desta movimentação cultural são também vários, com destaque para Euclides da Lomba, Maria Celestina Fernandes, Ndaka Yo Wiñi, Fineza Teta, Paula Nascimento, e muitos outros.

Entre as principais actividades das próximas semanas, estará o encontro de grafiteiros brasileiros e angolanos, a roda de conversa “Encontro Intercontinental Brasil-Angola - Diálogos sobre ancestralidade e trocas culturais na África e Diáspora”, a oficina “A influência dos falares africanos no português do Brasil”, com a antropóloga brasileira Yérsia Assis e a peça de teatro/comédia “Será que a gente influencia o Caetano”.

A exposição “A Língua Portuguesa em Nós” é uma iniciativa do Itamaraty, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, a Fundação Roberto Marinho, o Museu da Língua Portuguesa e o Instituto Internacional da Língua Portuguesa, com coordenação da Expomus.

Foram mais de 100 pessoas envolvidas indirectamente na produção da exposição (entre fornecedores e contratados directamente), com o apoio dos patrocinadores locais Premium, AlphaMedic, Velonet e Alimenta Angola.

A exposição, como lembra a organização, segue posteriormente para Moçambique.

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