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Ausência de agentes desportivos impede avanço do ténis

Ausência de agentes desportivos impede avanço do ténis
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A ausência constante dos agentes desportivos sediados nas províncias da Huila, Benguela, Lunda Sul e Lunda Norte, entre outros pólos de desenvolvimento do ténis, nos encontros de concertação e nas actividades desportivas representa o maior empecilho na resolução dos principais problemas da modalidade, constata o antigo Secretário Geral da Federação Angolana da modalidade, Genivaldo Dias.

Na qualidade de membro da Comissão Administrativa do Ténis, criada pela Direcção Nacional de Política Desportiva no início do ano transacto para liderar o processo de transição até a realização dos corpos gerentes da instituição para o ciclo 2016/2020, o responsável defendeu um maior esforço no seio da grande família do ténis no sentido de se encontrar, o mais rápido possível, as soluções para estancar a actual crise.

Porém, em declarações ao Jornal dos Desportos, o líder desportivo sustentou que não se pode concretizar o fim da crise, se as pessoas interessadas não se fizerem presentes nos encontros agendados com antecedência a fim de discutirem as pertinentes acções em prol do bem comum.

Genivaldo Dias teceu tais considerações pelo facto do encontro entre os agentes do ténis, realizado no dia 9 de Dezembro de 2017, no auditório do IMEL, sobre a liderança do presidente da mesa da assembleia geral da direcção cessante, Caetano de Sousa, ter sido marcado pela falta de consenso entre os presentes e a ausência dos representantes das províncias citadas, reforçando haver toda necessidade de a organização das estruturas básicas, entre clubes e associações provinciais, constituirem-se em população votante com legitimidade para elegerem os corpos gestores da Federação. Do levantamento feito, constatou-se que alguns clubes não desenvolvem qualquer actividade desportiva e outras associações ainda não realizaram os pleitos eleitores.

Ademais, lamentou a posição de algumas associações provinciais que alegam sempre a falta de recursos financeiros para se deslocarem à capital do país, quando são convocadas para participar de eventos promovidos para se resolver a problemática do ténis.

As desculpas das Associações, na visão de Genivaldo Dias, permite concluir que estão desprovidas de uma base organizativa funcional para fazerem parte das competições.

“Creio que existe a premente necessidade de trabalharmos com os clubes legitimados para que, em breve trecho, se possam organizar melhor e realizarmos as eleições dentro dos parâmetros da Lei dos Desportos. Queremos que os futuros órgãos gestores da Federação sejam, de facto, estruturas legítimas para assumirem os destinos do ténis”, considerou Genivaldo Dias.

O Jornal dos Desportos apurou que os agentes desportivos de Luanda envidam esforços para realizar as eleições na Associação Provincial de Ténis de Luanda. O último mandato teve como presidente de direcção, Jofre Van-Dúnem, agora com novas funções no aparelho do Estado, que o impedem de desempenhar as funções.

Luanda conta com dois clubes e um núcleo desportivo, nomeadamente o Clube de Ténis de Luanda, 1º de Agosto e Núcleo do Imel. Benguela, por sua vez, conta com dois, principlamente, Clube Bananeiras do Cavaco e Clube de Ténis de Benguela. Na Lunda Norte estão sediados o Sagrada Esperança, Endiama e Katoca. Existem outros projectos em Luanda que desenvolvem o ténis com grande intensidade, mas que não têm o estatuto de clubes, de acordo com a fonte.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A ausência constante dos agentes desportivos sediados nas províncias da Huila, Benguela, Lunda Sul e Lunda Norte, entre outros pólos de desenvolvimento do ténis, nos encontros de concertação e nas actividades desportivas representa o maior empecilho na resolução dos principais problemas da modalidade, constata o antigo Secretário Geral da Federação Angolana da modalidade, Genivaldo Dias.

Na qualidade de membro da Comissão Administrativa do Ténis, criada pela Direcção Nacional de Política Desportiva no início do ano transacto para liderar o processo de transição até a realização dos corpos gerentes da instituição para o ciclo 2016/2020, o responsável defendeu um maior esforço no seio da grande família do ténis no sentido de se encontrar, o mais rápido possível, as soluções para estancar a actual crise.

Porém, em declarações ao Jornal dos Desportos, o líder desportivo sustentou que não se pode concretizar o fim da crise, se as pessoas interessadas não se fizerem presentes nos encontros agendados com antecedência a fim de discutirem as pertinentes acções em prol do bem comum.

Genivaldo Dias teceu tais considerações pelo facto do encontro entre os agentes do ténis, realizado no dia 9 de Dezembro de 2017, no auditório do IMEL, sobre a liderança do presidente da mesa da assembleia geral da direcção cessante, Caetano de Sousa, ter sido marcado pela falta de consenso entre os presentes e a ausência dos representantes das províncias citadas, reforçando haver toda necessidade de a organização das estruturas básicas, entre clubes e associações provinciais, constituirem-se em população votante com legitimidade para elegerem os corpos gestores da Federação. Do levantamento feito, constatou-se que alguns clubes não desenvolvem qualquer actividade desportiva e outras associações ainda não realizaram os pleitos eleitores.

Ademais, lamentou a posição de algumas associações provinciais que alegam sempre a falta de recursos financeiros para se deslocarem à capital do país, quando são convocadas para participar de eventos promovidos para se resolver a problemática do ténis.

As desculpas das Associações, na visão de Genivaldo Dias, permite concluir que estão desprovidas de uma base organizativa funcional para fazerem parte das competições.

“Creio que existe a premente necessidade de trabalharmos com os clubes legitimados para que, em breve trecho, se possam organizar melhor e realizarmos as eleições dentro dos parâmetros da Lei dos Desportos. Queremos que os futuros órgãos gestores da Federação sejam, de facto, estruturas legítimas para assumirem os destinos do ténis”, considerou Genivaldo Dias.

O Jornal dos Desportos apurou que os agentes desportivos de Luanda envidam esforços para realizar as eleições na Associação Provincial de Ténis de Luanda. O último mandato teve como presidente de direcção, Jofre Van-Dúnem, agora com novas funções no aparelho do Estado, que o impedem de desempenhar as funções.

Luanda conta com dois clubes e um núcleo desportivo, nomeadamente o Clube de Ténis de Luanda, 1º de Agosto e Núcleo do Imel. Benguela, por sua vez, conta com dois, principlamente, Clube Bananeiras do Cavaco e Clube de Ténis de Benguela. Na Lunda Norte estão sediados o Sagrada Esperança, Endiama e Katoca. Existem outros projectos em Luanda que desenvolvem o ténis com grande intensidade, mas que não têm o estatuto de clubes, de acordo com a fonte.

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