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Arte contemporânea angolana representada em residências artísticas no exterior

Arte contemporânea angolana representada em residências artísticas no exterior
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Nos dias 6 e 11 de Agosto, os artistas angolanos Yonamine e Nelo Teixeira iniciaram importantes residências artísticas de dois meses cada, na Delfina Foundation, em Londres, Reino Unido, e na Galeria Association for Visual Arts (AVA), em Cape Town, África do Sul, respectivamente.

No caso da Delfina Foundation, trata-se do terceiro angolano a ser convidado para residência, após os artistas Binelde Hyrcan e Pedro Pires terem lá estado em 2017, e o primeiro a ser escolhido por via de uma “open call” (chamada aberta), num protocolo estabelecido entre esta instituição britânica e o Espaço Luanda Arte (ELA), este que em 2019 fará chegar um 4º artista nacional pela mesma via, de acordo com o comunicado enviado ao ONgoma News.

A galeria Association for Visual Arts (AVA), por sua vez, recebe o primeiro angolano, após o artista ter desenvolvido um projecto de serigrafias em Cape Town, em 2017, e este ter chamado a atenção do mundo das artes local.

Citado na nota a que tivemos acesso, após esta residência, Nelo Teixeira fará uma exposição das obras criadas durante os dois meses e irá participar na Feira de Cape Town, em 2019.

“Conseguimos obter apoios privados em Angola, de forma a garantir estas residências. Acredito não só na importância enorme que estas plataformas têm no crescimento do artista e, consequentemente, das artes nacionais, mas no imenso papel diplomático que a arte contemporânea angolana poderá desempenhar na melhoria de relações e actividades entre os três países: Angola, Reino Unido e África do Sul”, refere  Dominick Tanner, director-geral do ELA, que acredita ser importante relevar que o sector de arte contemporânea nacional, pese embora a crise financeira que o país atravessa e o reduzido apoio institucional público, ganha vitalidade como nunca, revelando o enorme potencial, caso houvesse de facto esse apoio.

“No futuro, esperamos que estes exemplos ajudem a garantir não só a atenção, mas eventualmente catalisem o apoio para mais residências de artistas, curadores e promotores das artes nacionais em outros países do mundo”, frisou.

Yonamineé representado pelas galerias Jahmek Contemporary Art (Angola) e CristinaGuerra Contemporary Art (Portugal).

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Nos dias 6 e 11 de Agosto, os artistas angolanos Yonamine e Nelo Teixeira iniciaram importantes residências artísticas de dois meses cada, na Delfina Foundation, em Londres, Reino Unido, e na Galeria Association for Visual Arts (AVA), em Cape Town, África do Sul, respectivamente.

No caso da Delfina Foundation, trata-se do terceiro angolano a ser convidado para residência, após os artistas Binelde Hyrcan e Pedro Pires terem lá estado em 2017, e o primeiro a ser escolhido por via de uma “open call” (chamada aberta), num protocolo estabelecido entre esta instituição britânica e o Espaço Luanda Arte (ELA), este que em 2019 fará chegar um 4º artista nacional pela mesma via, de acordo com o comunicado enviado ao ONgoma News.

A galeria Association for Visual Arts (AVA), por sua vez, recebe o primeiro angolano, após o artista ter desenvolvido um projecto de serigrafias em Cape Town, em 2017, e este ter chamado a atenção do mundo das artes local.

Citado na nota a que tivemos acesso, após esta residência, Nelo Teixeira fará uma exposição das obras criadas durante os dois meses e irá participar na Feira de Cape Town, em 2019.

“Conseguimos obter apoios privados em Angola, de forma a garantir estas residências. Acredito não só na importância enorme que estas plataformas têm no crescimento do artista e, consequentemente, das artes nacionais, mas no imenso papel diplomático que a arte contemporânea angolana poderá desempenhar na melhoria de relações e actividades entre os três países: Angola, Reino Unido e África do Sul”, refere  Dominick Tanner, director-geral do ELA, que acredita ser importante relevar que o sector de arte contemporânea nacional, pese embora a crise financeira que o país atravessa e o reduzido apoio institucional público, ganha vitalidade como nunca, revelando o enorme potencial, caso houvesse de facto esse apoio.

“No futuro, esperamos que estes exemplos ajudem a garantir não só a atenção, mas eventualmente catalisem o apoio para mais residências de artistas, curadores e promotores das artes nacionais em outros países do mundo”, frisou.

Yonamineé representado pelas galerias Jahmek Contemporary Art (Angola) e CristinaGuerra Contemporary Art (Portugal).

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