O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou hoje para os "desafios graves" que o mundo enfrenta, afirmando que existem os "instrumentos e recursos necessários" para os vencer.
"O mundo enfrenta desafios graves. Um aumento dos conflitos e das desigualdades, condições meteorológicas extremas e elevados níveis de intolerância", afirmou António Guterres numa mensagem em vídeo enviada à imprensa.
"Nós temos os instrumentos e os recursos necessários para vencer esses desafios", sublinhou contudo António Guterres, acrescentando que é preciso "vontade política para o fazer".
De acordo com Mundo ao Minuto, as declarações surgem no âmbito do 72º aniversário da ONU, e numa altura em que António Guterres se vai deslocar à República Centro-Africana numa visita de quatro dias para homenagear os militares e civis que lutam pela manutenção da paz em todo o mundo.
O secretário-geral da ONU destacou ainda as armas nucleares entre os desafios mundiais, considerando-as como ameaças à segurança.
Para o líder das Nações Unidas, os problemas do mundo "transcendem fronteiras" e a solução passa por superar as diferenças entre os povos para transformar o futuro.
"Quando os direitos humanos e a dignidade humana forem uma realidade para todos, seremos capazes de construir um mundo em paz, sustentável e justo", referiu António Guterres.
No dia em que a ONU comemora 72 anos de vida, o secretário-geral da ONU apela aos povos para que façam da sua visão, "uma realidade".
De acordo com dados das Nações Unidas, desde o início do ano morreram 67 pessoas em missões de paz da ONU, 12 das quais na República Centro-Africana.
O aumento da violência e a deterioração das condições humanitárias levou à duplicação do número de deslocados no país, que já ultrapassa os 600 mil.
O número de refugiados nos países vizinhos também duplicou e já atingiu meio milhão.
Portugal participa na Missão Integrada Multidimensional de Estabilização das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA) com 160 militares, a maioria comandos, desde o início deste ano.
O conflito na República Centro-Africana eclodiu após o afastamento do poder, em 2013, do então Presidente, François Bozizé, pelas milícias Seleka, que pretendiam defender a minoria muçulmana, desencadeando uma contraofensiva dos anti-Balaka, maioritariamente cristãos.
Uma quinzena de grupos armados combate atualmente pelo controlo dos recursos naturais, como diamantes e ouro.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou hoje para os "desafios graves" que o mundo enfrenta, afirmando que existem os "instrumentos e recursos necessários" para os vencer.
"O mundo enfrenta desafios graves. Um aumento dos conflitos e das desigualdades, condições meteorológicas extremas e elevados níveis de intolerância", afirmou António Guterres numa mensagem em vídeo enviada à imprensa.
"Nós temos os instrumentos e os recursos necessários para vencer esses desafios", sublinhou contudo António Guterres, acrescentando que é preciso "vontade política para o fazer".
De acordo com Mundo ao Minuto, as declarações surgem no âmbito do 72º aniversário da ONU, e numa altura em que António Guterres se vai deslocar à República Centro-Africana numa visita de quatro dias para homenagear os militares e civis que lutam pela manutenção da paz em todo o mundo.
O secretário-geral da ONU destacou ainda as armas nucleares entre os desafios mundiais, considerando-as como ameaças à segurança.
Para o líder das Nações Unidas, os problemas do mundo "transcendem fronteiras" e a solução passa por superar as diferenças entre os povos para transformar o futuro.
"Quando os direitos humanos e a dignidade humana forem uma realidade para todos, seremos capazes de construir um mundo em paz, sustentável e justo", referiu António Guterres.
No dia em que a ONU comemora 72 anos de vida, o secretário-geral da ONU apela aos povos para que façam da sua visão, "uma realidade".
De acordo com dados das Nações Unidas, desde o início do ano morreram 67 pessoas em missões de paz da ONU, 12 das quais na República Centro-Africana.
O aumento da violência e a deterioração das condições humanitárias levou à duplicação do número de deslocados no país, que já ultrapassa os 600 mil.
O número de refugiados nos países vizinhos também duplicou e já atingiu meio milhão.
Portugal participa na Missão Integrada Multidimensional de Estabilização das Nações Unidas na República Centro-Africana (MINUSCA) com 160 militares, a maioria comandos, desde o início deste ano.
O conflito na República Centro-Africana eclodiu após o afastamento do poder, em 2013, do então Presidente, François Bozizé, pelas milícias Seleka, que pretendiam defender a minoria muçulmana, desencadeando uma contraofensiva dos anti-Balaka, maioritariamente cristãos.
Uma quinzena de grupos armados combate atualmente pelo controlo dos recursos naturais, como diamantes e ouro.