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Angola vence 20ª edição do campeonato mundial de gastronomia na Itália

Angola vence 20ª edição do campeonato mundial de gastronomia na Itália
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Angola venceu a 20ª edição do Campeonato Mundial Cous Cous, que decorreu de 20 a 23 do corrente mês, na cidade siciliana de San Vito Lo Capo, na Itália.

De acordo com uma nota de imprensa da Missão Diplomática angolana na República da Itália, o país ganhou a competição com a receita do chef Helt Araújo e seu sócio Ricardo Braga.

A dupla angolana convenceu o júri, entre os outros nove países participantes, nomeadamente Cote d’ Ivoire, França, Israel, Itália, Marrocos, Senegal, Estados Unidos da América e Tunísia, noticiou a Angop. 

A participação de Helt e Ricardo no mundial de Cous Cous Fest foi organizada e coordenada pela italiana Emanuela Vita, presidente da associação Kamba, que se dedica a promoção da alta cozinha africana em Milão, em colaboração com a embaixada de Angola em Itália, e contou com o patrocínio da Horenbeek  Business. 

O projecto Kamba prepara-se para abrir em Janeiro do próximo ano o primeiro Bristot de alta cozinha Afro, em Milão.

O júri, presidido por Joe Bastianich, foi composto por 12 especialistas, entre jornalistas, chefs e responsáveis do foodblogger, experientes em degustação de alimentos. 

Com o título "O Encontro dos Mundos", Angola apresentou um prato que denominou Muamba da Sicília com Katatos, que consistiu num cous cous de peixe com denden, muamba de gambas da localidade italiana de Mazara, filete de salmonete polvilhado com katatos.

Segundo o chef Helt, o prato foi elaborado com base numa receita tradicional de Angola, a muamba - um prato feito com óleo de palma e geralmente usado com galinha, neste caso substituído pelas gambas de Mazara - acompanhado pelos aromas de ingredientes típicos da tradição angolana (denden, quiabos e katatos), ingredientes asiáticos e aromas doces sicilianos.

Para o júri,  a receita de Angola "é um prato que funde, em perfeito equilíbrio, elementos da cozinha nativa, com ingredientes como katatos, com elementos da culinária asiática, o que demonstrou habilidades técnicas elevadas.

Angola também recebeu o prémio de melhor apresentação do prato, "elegante mesmo para a vista, composto em equilíbrio total de porções, bem pensado e realizado com grande profissionalismo", segundo o júri. 

Helt Araújo, de 37 anos, é um jovem promissor da gastronomia angolana, tendo sido recebido, em 2015, da Academia Internacional de Gastronomia o prémio de Chef do Futuro, em Paris. 

É actualmente presidente da Associação de Cozinheiros e Pasteleiros de Angola, e depois de nove anos nas melhores cozinhas espanholas e portuguesas, voltou a Angola.

Cous-Cous ou ‘Cuscuz’ é um prato árabe originário do norte de África, que consiste num preparado de sêmola de cereais, principalmente o trigo. Tradicionalmente, a sêmola é amassada à mão com um pouco de água até se transformar em pequenos grãos que devem ser cozidos no vapor duma cuscuzeira e servidos com um molho que pode ter sido feito na parte inferior da cuscuzeira. Na Tunísia, o cuscuz tem “estatuto” de prato nacional, mas em Marrocos e Argélia é também praticamente o prato do dia melhores cozinhas espanholas e portuguesas, voltou à Angola.

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Redacção

Angola venceu a 20ª edição do Campeonato Mundial Cous Cous, que decorreu de 20 a 23 do corrente mês, na cidade siciliana de San Vito Lo Capo, na Itália.

De acordo com uma nota de imprensa da Missão Diplomática angolana na República da Itália, o país ganhou a competição com a receita do chef Helt Araújo e seu sócio Ricardo Braga.

A dupla angolana convenceu o júri, entre os outros nove países participantes, nomeadamente Cote d’ Ivoire, França, Israel, Itália, Marrocos, Senegal, Estados Unidos da América e Tunísia, noticiou a Angop. 

A participação de Helt e Ricardo no mundial de Cous Cous Fest foi organizada e coordenada pela italiana Emanuela Vita, presidente da associação Kamba, que se dedica a promoção da alta cozinha africana em Milão, em colaboração com a embaixada de Angola em Itália, e contou com o patrocínio da Horenbeek  Business. 

O projecto Kamba prepara-se para abrir em Janeiro do próximo ano o primeiro Bristot de alta cozinha Afro, em Milão.

O júri, presidido por Joe Bastianich, foi composto por 12 especialistas, entre jornalistas, chefs e responsáveis do foodblogger, experientes em degustação de alimentos. 

Com o título "O Encontro dos Mundos", Angola apresentou um prato que denominou Muamba da Sicília com Katatos, que consistiu num cous cous de peixe com denden, muamba de gambas da localidade italiana de Mazara, filete de salmonete polvilhado com katatos.

Segundo o chef Helt, o prato foi elaborado com base numa receita tradicional de Angola, a muamba - um prato feito com óleo de palma e geralmente usado com galinha, neste caso substituído pelas gambas de Mazara - acompanhado pelos aromas de ingredientes típicos da tradição angolana (denden, quiabos e katatos), ingredientes asiáticos e aromas doces sicilianos.

Para o júri,  a receita de Angola "é um prato que funde, em perfeito equilíbrio, elementos da cozinha nativa, com ingredientes como katatos, com elementos da culinária asiática, o que demonstrou habilidades técnicas elevadas.

Angola também recebeu o prémio de melhor apresentação do prato, "elegante mesmo para a vista, composto em equilíbrio total de porções, bem pensado e realizado com grande profissionalismo", segundo o júri. 

Helt Araújo, de 37 anos, é um jovem promissor da gastronomia angolana, tendo sido recebido, em 2015, da Academia Internacional de Gastronomia o prémio de Chef do Futuro, em Paris. 

É actualmente presidente da Associação de Cozinheiros e Pasteleiros de Angola, e depois de nove anos nas melhores cozinhas espanholas e portuguesas, voltou a Angola.

Cous-Cous ou ‘Cuscuz’ é um prato árabe originário do norte de África, que consiste num preparado de sêmola de cereais, principalmente o trigo. Tradicionalmente, a sêmola é amassada à mão com um pouco de água até se transformar em pequenos grãos que devem ser cozidos no vapor duma cuscuzeira e servidos com um molho que pode ter sido feito na parte inferior da cuscuzeira. Na Tunísia, o cuscuz tem “estatuto” de prato nacional, mas em Marrocos e Argélia é também praticamente o prato do dia melhores cozinhas espanholas e portuguesas, voltou à Angola.

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