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“Angola tem toda a chance de se qualificar para o mundial de basquetebol”, considera seleccionador marroquino

 “Angola tem toda a chance de se qualificar para o mundial de basquetebol”, considera seleccionador marroquino
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O seleccionador do Marrocos, Said Elboulidi, vaticina a favor de Angola "como digno representante de África" no mundial de basquetebol que a China vai acolher, de 31 de Agosto a 15 de Setembro de 2019, embora esteja a lutar para o terceiro lugar do grupo e consequente apuramento, por repescagem.

Em entrevista à Angop terça-feira, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, após chegada da sua equipa à capital angolana para o torneiro de qualificação, de 30 de Novembro a 2 de Dezembro, o treinador referiu que Angola sempre orgulhou os africanos e tem uma equipa capaz de fazer melhor do que em ocasiões anteriores.

“Por se tratar do país organizador desta última fase de apuramento do grupo E, que integra também a Tunísia (já qualificada), o Egipto, os Camarões, Marrocos e Tchad, então acredito que Angola tem toda a chance de se qualificar”, justificou Said Elboulidi, acreditando que “Angola representará dignamente o continente africano, como já o fez em ocasiões anteriores, não obstante estar com uma equipa pouco jovem, com muitos jogadores com idades avançadas. Aliás, o treinador de Angola está a fazer um excelente trabalho, de que se espera bons resultados”.

Quanto a sua equipa, afirmou estar técnica e psicologicamente bem preparada, sendo 90 porcento do grupo jovem, está confiante numa boa prestação e, quiçá, na qualificação.

“A expectativa e desejo dos jogadores é que o Egipto perca todos os jogos, embora seja muito difícil. Então vêm com uma mínima chance de poder ganhar, mas pretendemos participar e ter uma boa prestação no torneio”, expressou, alertando que todos deverão suar para ocupar as vagas disponíveis.

“Ainda existem dois lugares em aberto, nomeadamente o segundo e o terceiro. Sabemos que será praticamente impossível para nós, mas vamos lutar até ao fim para tentarmos nos classificar em terceiro, visto que o primeiro e o segundo lugares serão disputados pela Tunísia, o Egipto, os Camarões e Angola”, conformou-se.

A Tunísia lidera o Grupo E, qualificativo à China2019, com 18 pontos, seguido de Angola (15pts), Egipto e Camarões (14pts) e Tchad e Marrocos (12pts). Entretanto, para marcarem presença no mundial asiático, os angolanos devem ganhar dois, dos três jogos sucessivos que vão disputar contra os Camarões, o Tchad e a Tunísia.

Ao concretizar-se, será a oitava participação dos Hendecampeões de África (11 títulos), depois de Espanha/86, Argentina/90, Canadá/94, EUA/2002, Japão/2006 (melhor classificação – 10º lugar), Turquia/2010 e Espanha 2014. Desde a sua estreia em 1986, o cinco nacional falhou somente o mundial de 1998, na Grécia. Assim, o “assalto” à China inicia a 30 deste mês e termina a 2 de Dezembro, no Multiuso do Kilamba.






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Redacção

O seleccionador do Marrocos, Said Elboulidi, vaticina a favor de Angola "como digno representante de África" no mundial de basquetebol que a China vai acolher, de 31 de Agosto a 15 de Setembro de 2019, embora esteja a lutar para o terceiro lugar do grupo e consequente apuramento, por repescagem.

Em entrevista à Angop terça-feira, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, após chegada da sua equipa à capital angolana para o torneiro de qualificação, de 30 de Novembro a 2 de Dezembro, o treinador referiu que Angola sempre orgulhou os africanos e tem uma equipa capaz de fazer melhor do que em ocasiões anteriores.

“Por se tratar do país organizador desta última fase de apuramento do grupo E, que integra também a Tunísia (já qualificada), o Egipto, os Camarões, Marrocos e Tchad, então acredito que Angola tem toda a chance de se qualificar”, justificou Said Elboulidi, acreditando que “Angola representará dignamente o continente africano, como já o fez em ocasiões anteriores, não obstante estar com uma equipa pouco jovem, com muitos jogadores com idades avançadas. Aliás, o treinador de Angola está a fazer um excelente trabalho, de que se espera bons resultados”.

Quanto a sua equipa, afirmou estar técnica e psicologicamente bem preparada, sendo 90 porcento do grupo jovem, está confiante numa boa prestação e, quiçá, na qualificação.

“A expectativa e desejo dos jogadores é que o Egipto perca todos os jogos, embora seja muito difícil. Então vêm com uma mínima chance de poder ganhar, mas pretendemos participar e ter uma boa prestação no torneio”, expressou, alertando que todos deverão suar para ocupar as vagas disponíveis.

“Ainda existem dois lugares em aberto, nomeadamente o segundo e o terceiro. Sabemos que será praticamente impossível para nós, mas vamos lutar até ao fim para tentarmos nos classificar em terceiro, visto que o primeiro e o segundo lugares serão disputados pela Tunísia, o Egipto, os Camarões e Angola”, conformou-se.

A Tunísia lidera o Grupo E, qualificativo à China2019, com 18 pontos, seguido de Angola (15pts), Egipto e Camarões (14pts) e Tchad e Marrocos (12pts). Entretanto, para marcarem presença no mundial asiático, os angolanos devem ganhar dois, dos três jogos sucessivos que vão disputar contra os Camarões, o Tchad e a Tunísia.

Ao concretizar-se, será a oitava participação dos Hendecampeões de África (11 títulos), depois de Espanha/86, Argentina/90, Canadá/94, EUA/2002, Japão/2006 (melhor classificação – 10º lugar), Turquia/2010 e Espanha 2014. Desde a sua estreia em 1986, o cinco nacional falhou somente o mundial de 1998, na Grécia. Assim, o “assalto” à China inicia a 30 deste mês e termina a 2 de Dezembro, no Multiuso do Kilamba.






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