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Angola quer atrair investimento alemão na área da Defesa

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O Presidente da República, João Lourenço, disse hoje, numa conferência de imprensa conjunta com a chanceler Angela Merkel, em Berlim, que quer atrair investimento alemão na área da Defesa, na "vigilância e segurança marítima".

O chefe de Estado angolano sublinhou a "necessidade de atrair investimento privado alemão para praticamente todos os domínios da economia". Mas deu destaque à área da defesa, revelando que Angola tem "uma costa marítima bastante extensa" que é preciso "cuidar".

"Um país que se desenvolve e descura da sua defesa, não age de forma correcta", reconheceu João Lourenço.

"Estamos a convidar os investidores alemães a trabalhar com o Estado Angola na protecção da nossa costa, com o fornecimento de embarcações de guerra, tal como de outros meios elétricos, para podermos controlar melhor esta vasta fronteira marítima que é uma parte do golfo da Guiné, uma parte que é cobiçada pelos piratas, pelos terroristas como forma de atingir os nossos países, de atingir as nossas populações, as nossas economias", recordou o chefe de Estado.

Na conferência de imprensa conjunta, Angela Merkel confirmou o "interesse de Angola em cooperar com a Alemanha no domínio da defesa", acrescentando a chanceler que há muito interesse em que "a costa angolana seja assegurada", porque "não existe desenvolvimento sem segurança, nem segurança sem desenvolvimento".

Por isso Merkel garantiu que a Alemanha tem disponibilidade em cooperar desde que exista interesse por parte das empresas, congratulando-se com o "novo vento" que sopra de Angola.

João Lourenço, que visita pela primeira vez a Alemanha desde que foi eleito, há precisamente um ano, assegurou ter gostado muito do "ambiente das negociações" que manteve com a chanceler, convidando Angela Merkel a visitar Angola, em 2019.

Questionado sobre a visita que vai levar a cabo a Pequim, já no próximo mês, e uma eventual cooperação militar com a China, o chefe de Estado angolano declarou que "os laços de amizade e cooperação são sempre diversificados e quantos mais amigos, mais parceiros, melhor".

Da agenda de João Lourenço consta a receção pelo homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier, além de um jantar com empresários alemães e um encontro com a diáspora.

Em 2009, o antigo chefe de Estado de Angola José Eduardo dos Santos esteve na Alemanha e, em retribuição, a chanceler alemã, Angela Merkel, visitou Angola em 2011.

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Redacção

O Presidente da República, João Lourenço, disse hoje, numa conferência de imprensa conjunta com a chanceler Angela Merkel, em Berlim, que quer atrair investimento alemão na área da Defesa, na "vigilância e segurança marítima".

O chefe de Estado angolano sublinhou a "necessidade de atrair investimento privado alemão para praticamente todos os domínios da economia". Mas deu destaque à área da defesa, revelando que Angola tem "uma costa marítima bastante extensa" que é preciso "cuidar".

"Um país que se desenvolve e descura da sua defesa, não age de forma correcta", reconheceu João Lourenço.

"Estamos a convidar os investidores alemães a trabalhar com o Estado Angola na protecção da nossa costa, com o fornecimento de embarcações de guerra, tal como de outros meios elétricos, para podermos controlar melhor esta vasta fronteira marítima que é uma parte do golfo da Guiné, uma parte que é cobiçada pelos piratas, pelos terroristas como forma de atingir os nossos países, de atingir as nossas populações, as nossas economias", recordou o chefe de Estado.

Na conferência de imprensa conjunta, Angela Merkel confirmou o "interesse de Angola em cooperar com a Alemanha no domínio da defesa", acrescentando a chanceler que há muito interesse em que "a costa angolana seja assegurada", porque "não existe desenvolvimento sem segurança, nem segurança sem desenvolvimento".

Por isso Merkel garantiu que a Alemanha tem disponibilidade em cooperar desde que exista interesse por parte das empresas, congratulando-se com o "novo vento" que sopra de Angola.

João Lourenço, que visita pela primeira vez a Alemanha desde que foi eleito, há precisamente um ano, assegurou ter gostado muito do "ambiente das negociações" que manteve com a chanceler, convidando Angela Merkel a visitar Angola, em 2019.

Questionado sobre a visita que vai levar a cabo a Pequim, já no próximo mês, e uma eventual cooperação militar com a China, o chefe de Estado angolano declarou que "os laços de amizade e cooperação são sempre diversificados e quantos mais amigos, mais parceiros, melhor".

Da agenda de João Lourenço consta a receção pelo homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier, além de um jantar com empresários alemães e um encontro com a diáspora.

Em 2009, o antigo chefe de Estado de Angola José Eduardo dos Santos esteve na Alemanha e, em retribuição, a chanceler alemã, Angela Merkel, visitou Angola em 2011.

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