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Angola precisa de uma rede nacional académica entre as instituições de ensino superior

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O académico e engenheiro informático João Velinho defende a necessidade de se criar, no país, uma rede nacional académica que possa interligar as instituições académicas e de pesquisa para, posteriormente, interligar-se às redes académicas africanas, europeias, americanas e outras de abrangência mundial, de modo a garantir o acesso dos universitários e pesquisadores a uma vasta gama de conhecimentos gerados em outros países.

Segundo o especialista, o país investiu em circuitos internacionais de cabos submarinos que ligam directamente os principais centros de produção de conhecimento, como a Europa, Américas do Sul e do Norte, através do WACS, SACS, Monet e o SAT3.

Conforme explicou, Angola apostou na construção de um satélite que se espera estar operacional em 2021, a ITA tem uma infra-estrutura de rede que cobre todo o país, com soluções de VSAT, Wireless e fibra óptica e a UNITEL, bem como outras operadoras do sector de telecomunicações, tem infra-estrutura de fibra outras soluções de rede, mas ainda assim quase nada se diz sobre uma Rede Nacional Académica.

“A verdade é que Moçambique, para não irmos mais longe, possui há 14 anos uma rede académica, a MoRENet, que interliga todas as instituições académicas de ensino superior e pesquisa, como meio de intercâmbio rápido e eficaz de dados do ensino e de pesquisa, de modo a, posteriormente, garantir o acesso dos universitários e pesquisadores a uma vasta gama de conhecimentos produzidos em outros países, dentro e fora do continente africano”, frisou.

De acordo com João Velinho, a criação de uma rede académica deve ser um projecto que faz parte de uma visão do Governo no quadro da estratégia de implementação da política de Informática, para desenvolver a comunidade académica e científica do país.

“É importante saber como uma rede académica serve os estudantes e pesquisadores de informação de elevado valor académico, além do acervo de livros, trabalhos de investigação, relatório dando origem a projectos de bibliotecas virtuais, resolução de nomes (DNS), E-mail, collocation, de hospedagem de páginas web”, notou, citado pelo jornal O País.

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Redacção

O académico e engenheiro informático João Velinho defende a necessidade de se criar, no país, uma rede nacional académica que possa interligar as instituições académicas e de pesquisa para, posteriormente, interligar-se às redes académicas africanas, europeias, americanas e outras de abrangência mundial, de modo a garantir o acesso dos universitários e pesquisadores a uma vasta gama de conhecimentos gerados em outros países.

Segundo o especialista, o país investiu em circuitos internacionais de cabos submarinos que ligam directamente os principais centros de produção de conhecimento, como a Europa, Américas do Sul e do Norte, através do WACS, SACS, Monet e o SAT3.

Conforme explicou, Angola apostou na construção de um satélite que se espera estar operacional em 2021, a ITA tem uma infra-estrutura de rede que cobre todo o país, com soluções de VSAT, Wireless e fibra óptica e a UNITEL, bem como outras operadoras do sector de telecomunicações, tem infra-estrutura de fibra outras soluções de rede, mas ainda assim quase nada se diz sobre uma Rede Nacional Académica.

“A verdade é que Moçambique, para não irmos mais longe, possui há 14 anos uma rede académica, a MoRENet, que interliga todas as instituições académicas de ensino superior e pesquisa, como meio de intercâmbio rápido e eficaz de dados do ensino e de pesquisa, de modo a, posteriormente, garantir o acesso dos universitários e pesquisadores a uma vasta gama de conhecimentos produzidos em outros países, dentro e fora do continente africano”, frisou.

De acordo com João Velinho, a criação de uma rede académica deve ser um projecto que faz parte de uma visão do Governo no quadro da estratégia de implementação da política de Informática, para desenvolver a comunidade académica e científica do país.

“É importante saber como uma rede académica serve os estudantes e pesquisadores de informação de elevado valor académico, além do acervo de livros, trabalhos de investigação, relatório dando origem a projectos de bibliotecas virtuais, resolução de nomes (DNS), E-mail, collocation, de hospedagem de páginas web”, notou, citado pelo jornal O País.

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