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Angola na 4ª posição entre os países africanos mais vulneráveis a ataques cibernéticos

Angola na 4ª posição entre os países africanos mais vulneráveis a ataques cibernéticos
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Angola está na quarta posição entre os países africanos mais vulneráveis a ataques cibernéticos, enfrentando cerca de dois mil ataques bem-sucedidos por semana.

Essa revelação foi feita pela directora de Território para Angola, Cabo Verde e Moçambique da Check Point, empresa que actua em diversos países na área de segurança para internet, durante o CiberSecur Summit 2023, decorrido na semana passada em Luanda,

Analise Ferreira sublinhou que Angola precisa começar a criar mecanismos e as ferramentas adequadas para travar estes ataques, acrescentou a responsável da Check Point, revelando que muitos ataques que acontecem no país não são divulgados.

Nesse sentido, destacou a África do Sul como o país mais seguro na região, devido à sua notável capacidade de enfrentar e contornar os ataques direccionados contra a sua infra-estrutura, estabelecendo-se como um exemplo positivo de resiliência cibernética em África.

Já o director-geral da CyberSecur, Hélio Pereira, advertiu, citado pelo Menos Fios, que, se as empresas públicas e privadas continuarem a registar ataques cibernéticos, a imagem do país poderá estar comprometida, o que pode inibir a entrada de empresários que pretendem investir em Angola.

Os governos devem desenvolver e implementar leis e regulamentos de segurança cibernética que definam responsabilidades e requisitos para empresas e órgãos governamentais, além de penalidades para práticas ilegais, disse o gestor.

Além disso, defende ser necessário promover a educação em segurança cibernética na população e nas instituições, incluindo treinamento para funcionários públicos e privados, bem como estabelecer parcerias com outros países e organizações internacionais para compartilhar informações e colaborar na luta contra ameaças cibernéticas transfronteiriças.

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Redacção

Angola está na quarta posição entre os países africanos mais vulneráveis a ataques cibernéticos, enfrentando cerca de dois mil ataques bem-sucedidos por semana.

Essa revelação foi feita pela directora de Território para Angola, Cabo Verde e Moçambique da Check Point, empresa que actua em diversos países na área de segurança para internet, durante o CiberSecur Summit 2023, decorrido na semana passada em Luanda,

Analise Ferreira sublinhou que Angola precisa começar a criar mecanismos e as ferramentas adequadas para travar estes ataques, acrescentou a responsável da Check Point, revelando que muitos ataques que acontecem no país não são divulgados.

Nesse sentido, destacou a África do Sul como o país mais seguro na região, devido à sua notável capacidade de enfrentar e contornar os ataques direccionados contra a sua infra-estrutura, estabelecendo-se como um exemplo positivo de resiliência cibernética em África.

Já o director-geral da CyberSecur, Hélio Pereira, advertiu, citado pelo Menos Fios, que, se as empresas públicas e privadas continuarem a registar ataques cibernéticos, a imagem do país poderá estar comprometida, o que pode inibir a entrada de empresários que pretendem investir em Angola.

Os governos devem desenvolver e implementar leis e regulamentos de segurança cibernética que definam responsabilidades e requisitos para empresas e órgãos governamentais, além de penalidades para práticas ilegais, disse o gestor.

Além disso, defende ser necessário promover a educação em segurança cibernética na população e nas instituições, incluindo treinamento para funcionários públicos e privados, bem como estabelecer parcerias com outros países e organizações internacionais para compartilhar informações e colaborar na luta contra ameaças cibernéticas transfronteiriças.

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