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Angola e Portugal mantêm relação cultural de há séculos

Angola e Portugal mantêm relação cultural de há séculos
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A ministra da Cultura considerou ontem em Lisboa (Portugal) fundamental o estreitamento dos vínculos entre angolanos e portugueses no âmbito cultural, preservando, cada um, a sua identidade enquanto falante de língua portuguesa.

Carolina Cerqueira, que falava na cerimónia de inauguração da exposição Artes Mirabilis, assegurou que os laços que unem os países lusófonos são marcados por séculos de história e pela língua comum - o português.

A governante angolana frisou que a cultura é a alma de um povo, a sua memória mais perene, a saudade, o passado e o presente que se reflectem na identidade, tendo afirmado que "a cultura angolana une séculos de memória, que sobreviveram a inúmeras provações, sem nunca perder a pureza, a integridade, a heroicidade, o estoicismo, o valor e, principalmente, o sonho", afirmou. A ministra recordou ainda que as culturas africanas que tanto inspiraram o modernismo europeu, tão visível nas obras de Pablo Picasso, entre outros, "são desde sempre marcadas pelo sonho, pela imaginação e pelo etéreo".

De acordo com a Angop, a amostra estará patente até ao dia 4 de Abril, organizado pela embaixada de Angola em Portugal e pela União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), visando divulgar a cultura nacional, do passado ao presente, e assinalar o 4 de Fevereiro, Dia do Inicio da Luta Armada, e o 4 de Abril, Dia da Paz e da Reconciliação Nacional.

Além do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, o evento contou também com a presença do embaixador angolano, Marcos Barrica e o apoio do Ministério da Cultura de Angola e das instituições ligadas às artes como a Fundação Berardo.

Entretanto, o evento reúne mais de 50 artistas plásticos angolanos e um núcleo de 20 peças etnográficas da cultura angolana  da região do antigo Reino do Kongo, sendo a primeira que a UCCLA acolhe este ano, e tem como objectivo prestar homenagem à cultura angolana no início de um novo ciclo político, económico e social, com os olhos postos no futuro e na entreajuda dos povos de língua oficial portuguesa.

Para além das obras, a mostra conta ainda com 20 esculturas de carácter etnográfico, e tem como curador o artista plástico angolano Lino Damião.

 

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Pedro Kididi

Jornalista

A ministra da Cultura considerou ontem em Lisboa (Portugal) fundamental o estreitamento dos vínculos entre angolanos e portugueses no âmbito cultural, preservando, cada um, a sua identidade enquanto falante de língua portuguesa.

Carolina Cerqueira, que falava na cerimónia de inauguração da exposição Artes Mirabilis, assegurou que os laços que unem os países lusófonos são marcados por séculos de história e pela língua comum - o português.

A governante angolana frisou que a cultura é a alma de um povo, a sua memória mais perene, a saudade, o passado e o presente que se reflectem na identidade, tendo afirmado que "a cultura angolana une séculos de memória, que sobreviveram a inúmeras provações, sem nunca perder a pureza, a integridade, a heroicidade, o estoicismo, o valor e, principalmente, o sonho", afirmou. A ministra recordou ainda que as culturas africanas que tanto inspiraram o modernismo europeu, tão visível nas obras de Pablo Picasso, entre outros, "são desde sempre marcadas pelo sonho, pela imaginação e pelo etéreo".

De acordo com a Angop, a amostra estará patente até ao dia 4 de Abril, organizado pela embaixada de Angola em Portugal e pela União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), visando divulgar a cultura nacional, do passado ao presente, e assinalar o 4 de Fevereiro, Dia do Inicio da Luta Armada, e o 4 de Abril, Dia da Paz e da Reconciliação Nacional.

Além do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, o evento contou também com a presença do embaixador angolano, Marcos Barrica e o apoio do Ministério da Cultura de Angola e das instituições ligadas às artes como a Fundação Berardo.

Entretanto, o evento reúne mais de 50 artistas plásticos angolanos e um núcleo de 20 peças etnográficas da cultura angolana  da região do antigo Reino do Kongo, sendo a primeira que a UCCLA acolhe este ano, e tem como objectivo prestar homenagem à cultura angolana no início de um novo ciclo político, económico e social, com os olhos postos no futuro e na entreajuda dos povos de língua oficial portuguesa.

Para além das obras, a mostra conta ainda com 20 esculturas de carácter etnográfico, e tem como curador o artista plástico angolano Lino Damião.

 

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