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Angola-China: Governo traz ao país um financiamento de dois mil milhões de dólares

Angola-China: Governo traz ao país um financiamento de dois mil milhões de dólares
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Jornal de Angola

A primeira visita de Estado do Presidente João Lourenço à República Popular da China termina apenas hoje, mas já é descrita com sucesso. Além de conseguir um financiamento de dois mil milhões de dólares, para projectos de infra-estruturas essenciais ao desenvolvimento, as autoridades angolanas assinaram com a China um acordo de promoção e protecção recíproca de investimentos, outro para eliminar a dupla tributação em matérias de impostos sobre rendimento e prevenir a fraude e a evasão fiscal.

Angola tornou-se, igualmente, o primeiro país africano a assinar com as autoridades chinesas um memorando de entendimento sobre a implementação conjunta das medidas económicas das “Oito acções” da Cimeira de Pequim, do Fórum de Cooperação China-África, que decorreu no mês passado.

De acordo com o artigo publicado pelo Jornal de Angola, as acções têm a ver coma promoção de indústrias, integração das infra-estruturas, facilitação do comércio, desenvolvimento verde, criação de competências, promoção da saúde,intercâmbio cultural e humano, paz e segurança.

Um acordo de cooperação económica e técnica entre o Governo de Angola e o da China e um memorando de entendimento sobre desenvolvimento de recursos humanos foram também assinados ontem. 

Na presença dos dois Chefes de Estado, o ministro das Relações Exteriores e o vice-presidente da Agência de Cooperação e Desenvolvimento Internacional da China (CIDCA) rubricaram o documento. O CIDCA é órgão criado em Abril deste ano para fortalecer a cooperação com os países em desenvolvimento, com foco na industrialização, promoção de comércio, investimento e capacitação.

Ontem, momentos antes de testemunharem a assinatura dos acordos, os dois Presidentes e respectivas delegações mantiveram conversações. O Chefe de Estado angolano agradeceu ao homólogo chinês por ter sido o primeiro, entre os líderes africanos que participaram no mês passado na Cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), a ser convidado a visitar oficialmente a China.

João Lourenço fez questão de lembrar o sucesso que foi a Cimeira, que avaliou novos rumos para a cooperação e desenvolvimento do continente e do gigante asiático. Ao lançar a cimeira, na presença dos líderes africanos e do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, o Presidente Xi Jinping anunciou um pacote de 100 mil milhões de dólares para cooperar com a África.

“O Fórum China-África traçou um modelo de cooperação entre a China e o continente africano que vai ao encontro das necessidades de desenvolvimento do nosso continente”, disse João Lourenço, sublinhando que, além de disponibilizar fundos substanciais, "não cria condicionalismos de nenhum tipo, não encerra nenhuma tendência para imiscuir nos assuntos internos dos destinatários destes créditos nem estabelece exigências políticas prévias de nenhuma natureza".

 

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Redacção

A primeira visita de Estado do Presidente João Lourenço à República Popular da China termina apenas hoje, mas já é descrita com sucesso. Além de conseguir um financiamento de dois mil milhões de dólares, para projectos de infra-estruturas essenciais ao desenvolvimento, as autoridades angolanas assinaram com a China um acordo de promoção e protecção recíproca de investimentos, outro para eliminar a dupla tributação em matérias de impostos sobre rendimento e prevenir a fraude e a evasão fiscal.

Angola tornou-se, igualmente, o primeiro país africano a assinar com as autoridades chinesas um memorando de entendimento sobre a implementação conjunta das medidas económicas das “Oito acções” da Cimeira de Pequim, do Fórum de Cooperação China-África, que decorreu no mês passado.

De acordo com o artigo publicado pelo Jornal de Angola, as acções têm a ver coma promoção de indústrias, integração das infra-estruturas, facilitação do comércio, desenvolvimento verde, criação de competências, promoção da saúde,intercâmbio cultural e humano, paz e segurança.

Um acordo de cooperação económica e técnica entre o Governo de Angola e o da China e um memorando de entendimento sobre desenvolvimento de recursos humanos foram também assinados ontem. 

Na presença dos dois Chefes de Estado, o ministro das Relações Exteriores e o vice-presidente da Agência de Cooperação e Desenvolvimento Internacional da China (CIDCA) rubricaram o documento. O CIDCA é órgão criado em Abril deste ano para fortalecer a cooperação com os países em desenvolvimento, com foco na industrialização, promoção de comércio, investimento e capacitação.

Ontem, momentos antes de testemunharem a assinatura dos acordos, os dois Presidentes e respectivas delegações mantiveram conversações. O Chefe de Estado angolano agradeceu ao homólogo chinês por ter sido o primeiro, entre os líderes africanos que participaram no mês passado na Cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), a ser convidado a visitar oficialmente a China.

João Lourenço fez questão de lembrar o sucesso que foi a Cimeira, que avaliou novos rumos para a cooperação e desenvolvimento do continente e do gigante asiático. Ao lançar a cimeira, na presença dos líderes africanos e do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, o Presidente Xi Jinping anunciou um pacote de 100 mil milhões de dólares para cooperar com a África.

“O Fórum China-África traçou um modelo de cooperação entre a China e o continente africano que vai ao encontro das necessidades de desenvolvimento do nosso continente”, disse João Lourenço, sublinhando que, além de disponibilizar fundos substanciais, "não cria condicionalismos de nenhum tipo, não encerra nenhuma tendência para imiscuir nos assuntos internos dos destinatários destes créditos nem estabelece exigências políticas prévias de nenhuma natureza".

 

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