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AngoCasa faz avaliação interna e nota evolução do mercado imobiliário face à Covid-19

AngoCasa faz avaliação interna e nota evolução do mercado imobiliário face à Covid-19
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Face à imposição de confinamento e ao temor da população relativamente ao coronavírus, também o mercado imobiliário angolano foi afectado, mas a recuperação do interesse dos consumidores no mercado imobiliário em Angola foi mais rápida, reparou a AngoCasa, de acordo com o que pôde analisar através dos números internos da sua plataforma.

Um comunicado do portal imobiliário afirma que registou um declínio no número de acessos e leads gerados desde o dia 17 de Março, mas desde o dia 6 de Abril os números começaram a subir e actualmente já está com valores semelhantes à realidade pré Covid-19.

O mês de Abril terminou com o acréscimo de 6,70% no número de sessões e de 11,79% no número de visualizações de página. Curiosamente, Abril de 2020 foi o segundo melhor mês de sempre, relativamente ao tráfego total registado no portal, apenas suplantado por Janeiro de 2020, altura em que ainda pouco se falava no Covid-19.

Em termos de novos anúncios, a empresa notou uma redução substancial, especialmente na última semana de Março e na primeira quinzena de Abril, o que se explica sobretudo pela redução da actividade dos profissionais imobiliários. Durante o mês de Abril, recebeu menos 50% dos anúncios.

Contudo, desde a segunda quinzena de Abril, é possível percepcionar uma subida gradual nas novas publicações e, com a retoma da actividade por parte das empresas do ramo, espera atingir um valor de novos anúncios perto do normal, já no mês de Maio.

Estes números são positivos, demonstrando a resiliência dos angolanos e comprovando também que muitos profissionais imobiliários se conseguiram adaptar à nova realidade.

Igualmente, no mesmo documento, a AngoCasa declara que pode transpor que os angolanos estão novamente activos no mercado, procurando novas oportunidades de negócio e possibilidades de alteração de vida, talvez inspirados pelo período de quarentena.

Assim, acredita, considera como sendo positivo o impacto que a sua ajuda teve para diversas agências imobiliárias, o que foi transmitido, não só no inquérito que realizou, mas também através de diversos telefonemas e emails.

"Hoje, sabemos que a recessão se irá manter durante mais algum tempo, mas isso não significa que não existam oportunidades. Para nós, na AngoCasa, prevemos a continuação da tendência de crescimento ao longo dos próximos meses. A presente crise está a levar muitas empresas a optar pela digitalização e o universo imobiliário não é excepção. Para todas as empresas imobiliárias que optam por se afirmarem na Internet, a presença na AngoCasa é hoje uma oportunidade firme de crescimento. Lideramos em parâmetros como o número de anúncios, o número de visitantes e o número de leads gerados mensalmente", lê-se na nota, onde a companhia afirma acreditar que os próximos meses irão contribuir para fortalecer o sector imobiliário nacional, tornando-o simultaneamente mais transparente e de fácil acesso e aqui estará para dar a sua contribuição.

Por outro lado, em termos de estratégias para aplicar no período pós Covid-19, o estudo do grupo dá conta de que irão continuar a existir oportunidades de crescimento, contudo essas oportunidades estarão acessíveis apenas a quem for proactivo e revelar capacidade de adaptação à nova realidade e, entretanto, partilhou, apostar na digitalização, mais do que antes, ter uma presença forte na Internet e adaptar a oferta à procura são algumas ideias e estratégias que podem ajudar a recuperação nos meses que se seguem.

"Em termos internacionais, já dispomos de suficiente informação para traçar uma avaliação objectiva do impacto da crise que vivemos no sector imobiliário. Nos Estados Unidos, por exemplo, os dados indicam que a redução de novos anúncios imobiliários não foi uniforme. Grandes metrópoles como Nova Iorque, Los Angeles ou Chicago foram afectadas mais rapidamente, enquanto cidades com Denver ou Phoenix só começaram a denotar uma redução doo número de novos anúncios cerca de 2 semanas mais tarde", refere o documento, que sublinha que, em áreas com maior número de casos e maior risco de exposição ao vírus, a redução do número de anúncios foi imediata, mas em áreas em que a disseminação foi mais lenta, o mercado manteve-se mais activo.

Nos Estados Unidos, a redução de novos anúncios no mercado foi de entre 40 a 80%, sendo que o declínio mais elevado ocorreu em cidades onde as medidas de confinamento foram mais rigorosas.

O que é interessante de notar é que, na maioria das regiões, a recuperação começou a ocorrer cerca de 30 a 35 dias depois de iniciar o declínio.

"Este é um sinal positivo que também visualizámos em relatórios sobre a evolução do panorama imobiliário em alguns países do espaço europeu", concluiu a nota.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Face à imposição de confinamento e ao temor da população relativamente ao coronavírus, também o mercado imobiliário angolano foi afectado, mas a recuperação do interesse dos consumidores no mercado imobiliário em Angola foi mais rápida, reparou a AngoCasa, de acordo com o que pôde analisar através dos números internos da sua plataforma.

Um comunicado do portal imobiliário afirma que registou um declínio no número de acessos e leads gerados desde o dia 17 de Março, mas desde o dia 6 de Abril os números começaram a subir e actualmente já está com valores semelhantes à realidade pré Covid-19.

O mês de Abril terminou com o acréscimo de 6,70% no número de sessões e de 11,79% no número de visualizações de página. Curiosamente, Abril de 2020 foi o segundo melhor mês de sempre, relativamente ao tráfego total registado no portal, apenas suplantado por Janeiro de 2020, altura em que ainda pouco se falava no Covid-19.

Em termos de novos anúncios, a empresa notou uma redução substancial, especialmente na última semana de Março e na primeira quinzena de Abril, o que se explica sobretudo pela redução da actividade dos profissionais imobiliários. Durante o mês de Abril, recebeu menos 50% dos anúncios.

Contudo, desde a segunda quinzena de Abril, é possível percepcionar uma subida gradual nas novas publicações e, com a retoma da actividade por parte das empresas do ramo, espera atingir um valor de novos anúncios perto do normal, já no mês de Maio.

Estes números são positivos, demonstrando a resiliência dos angolanos e comprovando também que muitos profissionais imobiliários se conseguiram adaptar à nova realidade.

Igualmente, no mesmo documento, a AngoCasa declara que pode transpor que os angolanos estão novamente activos no mercado, procurando novas oportunidades de negócio e possibilidades de alteração de vida, talvez inspirados pelo período de quarentena.

Assim, acredita, considera como sendo positivo o impacto que a sua ajuda teve para diversas agências imobiliárias, o que foi transmitido, não só no inquérito que realizou, mas também através de diversos telefonemas e emails.

"Hoje, sabemos que a recessão se irá manter durante mais algum tempo, mas isso não significa que não existam oportunidades. Para nós, na AngoCasa, prevemos a continuação da tendência de crescimento ao longo dos próximos meses. A presente crise está a levar muitas empresas a optar pela digitalização e o universo imobiliário não é excepção. Para todas as empresas imobiliárias que optam por se afirmarem na Internet, a presença na AngoCasa é hoje uma oportunidade firme de crescimento. Lideramos em parâmetros como o número de anúncios, o número de visitantes e o número de leads gerados mensalmente", lê-se na nota, onde a companhia afirma acreditar que os próximos meses irão contribuir para fortalecer o sector imobiliário nacional, tornando-o simultaneamente mais transparente e de fácil acesso e aqui estará para dar a sua contribuição.

Por outro lado, em termos de estratégias para aplicar no período pós Covid-19, o estudo do grupo dá conta de que irão continuar a existir oportunidades de crescimento, contudo essas oportunidades estarão acessíveis apenas a quem for proactivo e revelar capacidade de adaptação à nova realidade e, entretanto, partilhou, apostar na digitalização, mais do que antes, ter uma presença forte na Internet e adaptar a oferta à procura são algumas ideias e estratégias que podem ajudar a recuperação nos meses que se seguem.

"Em termos internacionais, já dispomos de suficiente informação para traçar uma avaliação objectiva do impacto da crise que vivemos no sector imobiliário. Nos Estados Unidos, por exemplo, os dados indicam que a redução de novos anúncios imobiliários não foi uniforme. Grandes metrópoles como Nova Iorque, Los Angeles ou Chicago foram afectadas mais rapidamente, enquanto cidades com Denver ou Phoenix só começaram a denotar uma redução doo número de novos anúncios cerca de 2 semanas mais tarde", refere o documento, que sublinha que, em áreas com maior número de casos e maior risco de exposição ao vírus, a redução do número de anúncios foi imediata, mas em áreas em que a disseminação foi mais lenta, o mercado manteve-se mais activo.

Nos Estados Unidos, a redução de novos anúncios no mercado foi de entre 40 a 80%, sendo que o declínio mais elevado ocorreu em cidades onde as medidas de confinamento foram mais rigorosas.

O que é interessante de notar é que, na maioria das regiões, a recuperação começou a ocorrer cerca de 30 a 35 dias depois de iniciar o declínio.

"Este é um sinal positivo que também visualizámos em relatórios sobre a evolução do panorama imobiliário em alguns países do espaço europeu", concluiu a nota.

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