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Alunos do Maquela do Zombo frequentam aulas na RDC por falta de salas

Alunos do Maquela do Zombo frequentam aulas na RDC por falta de salas
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Por insuficiência de salas de aula, mil e 449 alunos angolanos residentes no Maquela do Zombo, Uíge, frequentam o presente ano lectivo na República Democrática do Congo (RDC), informou o administrador local.

A preocupação foi apresentada ontem à ministra da Educação, Maria Cândida  Teixeira, que efectua uma visita de trabalho de constatação naquela província, onde as autoridades redobram a vigilância devido ao surto de ébola que se regista na RDC .

De acordo com Ntoto André Faitoma, foram matriculados 36 mil 627 estudantes para o ano lectivo e 500 novos professores do I e II ciclos são ainda necessários para atender aquela localidade, situada a 310 quilómetros ao norte da capital da província.

O responsável acrescentou que os 532 docentes destacados no município são insuficientes para o momento,  a julgar pelo número de crianças  fora do sistema de  ensino e aprendizagem, num  total de oito mil e 726 crianças.

Estão disponíveis, no Maquela do Zombo, 104 escolas dos três níveis e precisa-se mais outras,  cujo número  não  foi avançado pelo  administrador, que apresentou ainda à ministra questões  relacionadas com a remuneração devida dos directores de escolas nomeados e a promoção de categorias de alguns professores, entre outras preocupações.

Os mesmos problemas também  se registam no município da Damba, onde a administradora local, Rosa Afonso Garcia, disse à Cândida Teixeira que o sector necessita, igualmente,  de mais docentes, técnicos administrativos e residências para os funcionários.

No fim da missão aos municípios, a titular da pasta, apurou a Angop, admitiu que a falta de professores e quadros administrativos na educação abrange o país, uma  situação que será atenuada com os técnicos a ingressarem no concurso público deste ano.

Fez saber ainda que para os casos de promoção e mudanças de categorias, o Ministério enviou já, este mês de Julho, os quadros beneficiados à direcção de recursos humanos da província para os  devidos ajustes.

A ministra da Educação está  no Uíge desde segunda-feira, onde manteve  encontros  com docentes e alunos,  além de ter  efectuado visita a uma escola primária na zona fronteiriça de Kimbata e outra de 12 salas em construção na vila de Maquela do Zombo.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Por insuficiência de salas de aula, mil e 449 alunos angolanos residentes no Maquela do Zombo, Uíge, frequentam o presente ano lectivo na República Democrática do Congo (RDC), informou o administrador local.

A preocupação foi apresentada ontem à ministra da Educação, Maria Cândida  Teixeira, que efectua uma visita de trabalho de constatação naquela província, onde as autoridades redobram a vigilância devido ao surto de ébola que se regista na RDC .

De acordo com Ntoto André Faitoma, foram matriculados 36 mil 627 estudantes para o ano lectivo e 500 novos professores do I e II ciclos são ainda necessários para atender aquela localidade, situada a 310 quilómetros ao norte da capital da província.

O responsável acrescentou que os 532 docentes destacados no município são insuficientes para o momento,  a julgar pelo número de crianças  fora do sistema de  ensino e aprendizagem, num  total de oito mil e 726 crianças.

Estão disponíveis, no Maquela do Zombo, 104 escolas dos três níveis e precisa-se mais outras,  cujo número  não  foi avançado pelo  administrador, que apresentou ainda à ministra questões  relacionadas com a remuneração devida dos directores de escolas nomeados e a promoção de categorias de alguns professores, entre outras preocupações.

Os mesmos problemas também  se registam no município da Damba, onde a administradora local, Rosa Afonso Garcia, disse à Cândida Teixeira que o sector necessita, igualmente,  de mais docentes, técnicos administrativos e residências para os funcionários.

No fim da missão aos municípios, a titular da pasta, apurou a Angop, admitiu que a falta de professores e quadros administrativos na educação abrange o país, uma  situação que será atenuada com os técnicos a ingressarem no concurso público deste ano.

Fez saber ainda que para os casos de promoção e mudanças de categorias, o Ministério enviou já, este mês de Julho, os quadros beneficiados à direcção de recursos humanos da província para os  devidos ajustes.

A ministra da Educação está  no Uíge desde segunda-feira, onde manteve  encontros  com docentes e alunos,  além de ter  efectuado visita a uma escola primária na zona fronteiriça de Kimbata e outra de 12 salas em construção na vila de Maquela do Zombo.

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