O ex-Presidente gabonês, Ali Bongo, após ser retido na sua residência desde o golpe de Estado de 30 de Agosto, recebeu recentemente as ordens de liberdade do novo Presidente, Brice Oligui Nguema, permitindo-lhe ir para onde quiser.
O general Brice Oligui Nguema avançou como justificação para esta decisão o facto de o estado de saúde de Ali Bongo ser periclitante e estar retido em casa não acrescenta nada, podendo mesmo sair do país se assim o desejar.
Se Ali Bongo vai aproveitar para partir para o exterior, provavelmente ao encontro do seu amigo, o Presidente francês, Emmanuel Macron, só se saberá nos próximos dias, mas esse deve ser o caminho porque o seu debilitado estado de saúde não deve permitir um esforço para retomar as rédeas do poder no Gabão.
Esta decisão está ainda a gerar mais dúvidas sobre a verdadeira natureza do golpe liderado por Brice Nguema, que é acusado pela oposição gabonesa de ser o homem de mão da filha de Bongo, Pascaline, que é quem vai, efectivamente, mandar no país, mantendo a família Ondimba aos comandos em Libreville.
Este golpe de 30 de Junho pode, segundo analistas, gerar uma avalanche familiar interna, porque o filho de Ali, Nuredin Bongo, que era o preferido do pai para o substituir, não vai perdoar a antecipação da irmã mais velha, Pascaline, apurou o Novo Jornal.
O ex-Presidente gabonês, Ali Bongo, após ser retido na sua residência desde o golpe de Estado de 30 de Agosto, recebeu recentemente as ordens de liberdade do novo Presidente, Brice Oligui Nguema, permitindo-lhe ir para onde quiser.
O general Brice Oligui Nguema avançou como justificação para esta decisão o facto de o estado de saúde de Ali Bongo ser periclitante e estar retido em casa não acrescenta nada, podendo mesmo sair do país se assim o desejar.
Se Ali Bongo vai aproveitar para partir para o exterior, provavelmente ao encontro do seu amigo, o Presidente francês, Emmanuel Macron, só se saberá nos próximos dias, mas esse deve ser o caminho porque o seu debilitado estado de saúde não deve permitir um esforço para retomar as rédeas do poder no Gabão.
Esta decisão está ainda a gerar mais dúvidas sobre a verdadeira natureza do golpe liderado por Brice Nguema, que é acusado pela oposição gabonesa de ser o homem de mão da filha de Bongo, Pascaline, que é quem vai, efectivamente, mandar no país, mantendo a família Ondimba aos comandos em Libreville.
Este golpe de 30 de Junho pode, segundo analistas, gerar uma avalanche familiar interna, porque o filho de Ali, Nuredin Bongo, que era o preferido do pai para o substituir, não vai perdoar a antecipação da irmã mais velha, Pascaline, apurou o Novo Jornal.