Actualidade
Gestão

Ainda se verificam algumas lacunas em auditoria interna, analisa quadro sénior da KPMG

Ainda se verificam algumas lacunas em auditoria interna, analisa quadro sénior da KPMG
Foto por:
vídeo por:
Andrade Lino

O Sócio-Gerente da KPMG Angola, Fernando Mascarenhas, afirmou que, com base num expediente realizado junto de empresas nacionais, verificam-se, “do ponto de vista daquilo que são as práticas internacionais da auditoria interna, ainda algumas lacunas”, sendo uma delas o acesso à mesma. O responsável falava por ocasião da 2ª Conferência Anual de Auditoria Interna, realizada recentemente pelo Instituto de Auditores Internos de Angola.

“Em primeiro lugar, eu diria que há a necessidade de cada vez mais intervirmos no acesso à auditoria interna, porque os objectivos gerais, uma leitura correcta de estratégias da organização e dos seus riscos, são fundamentais para uma completa actuação da função”, referiu, tendo continuado que o segundo aspecto importante a destacar é a necessidade de haver uma compreensão clara daquilo que é o posicionamento e função da própria auditoria dentro das organizações, matéria que exige espaço para melhorias.

Além disso, acrescentou, destacar a necessidade de as organizações garantirem o desenvolvimento continuado da função da auditoria interna, uma vez observado que a captação dessa função está muito abaixo do nível desejado.

Fernando Mascarenhas esclareceu que “não há um número mágico, mas o referencial que se tem é de 1% do número total de colaboradores, todavia cada organização tem os seus desafios, estágios de maturidade diferentes e, como tal, é fundamental que o número de recursos seja ajustado às metas da organização”.

“Esperamos um enquadramento exacto e que possa contribuir para o valor das organizações e, estas, por sua vez, criem condições para que a função possa continuar a desenvolver”, afirmou o responsável, tendo sublinhado que, com base no estudo anual do sistema financeiro, “é evidente que existem algumas preocupações subjacentes, relativamente ao facto de que, neste, a economia, como um todo, enfrenta desempates, e isso, claramente, cá faz parte das linhas máximas de preocupação”.

Fernando Mascarenhas frisou ainda que o número de auditórios internos em Angola, segundo pesquisas, não corresponde ao desejado.

“Numa altura em que os recursos são limitados, nós temos que sempre ser críticos sobre esses desejos, mas claramente os números estão um pouco abaixo daquilo que é o almejado, e é tão importante nós garantirmos que os recursos de auditoria interna tenham procedimentos direccionados à criação de valores dentro das organizações”, precisou o gestor. Para a fonte, é fundamental ter-se um plano de auditoria, que esteja orientável aos riscos, “de forma que os recursos dos auditores internos possam criar valores para a organização”.

Por fim, Fernando Mascarenhas esclareceu que “não há um número mágico, mas o referencial que se tem é de 1% do número total de colaboradores, todavia cada organização tem os seus desafios, estágios de maturidade diferentes e, como tal, é fundamental que o número de recursos seja ajustado às metas da organização”.

 

Destaque

No items found.

6galeria

Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O Sócio-Gerente da KPMG Angola, Fernando Mascarenhas, afirmou que, com base num expediente realizado junto de empresas nacionais, verificam-se, “do ponto de vista daquilo que são as práticas internacionais da auditoria interna, ainda algumas lacunas”, sendo uma delas o acesso à mesma. O responsável falava por ocasião da 2ª Conferência Anual de Auditoria Interna, realizada recentemente pelo Instituto de Auditores Internos de Angola.

“Em primeiro lugar, eu diria que há a necessidade de cada vez mais intervirmos no acesso à auditoria interna, porque os objectivos gerais, uma leitura correcta de estratégias da organização e dos seus riscos, são fundamentais para uma completa actuação da função”, referiu, tendo continuado que o segundo aspecto importante a destacar é a necessidade de haver uma compreensão clara daquilo que é o posicionamento e função da própria auditoria dentro das organizações, matéria que exige espaço para melhorias.

Além disso, acrescentou, destacar a necessidade de as organizações garantirem o desenvolvimento continuado da função da auditoria interna, uma vez observado que a captação dessa função está muito abaixo do nível desejado.

Fernando Mascarenhas esclareceu que “não há um número mágico, mas o referencial que se tem é de 1% do número total de colaboradores, todavia cada organização tem os seus desafios, estágios de maturidade diferentes e, como tal, é fundamental que o número de recursos seja ajustado às metas da organização”.

“Esperamos um enquadramento exacto e que possa contribuir para o valor das organizações e, estas, por sua vez, criem condições para que a função possa continuar a desenvolver”, afirmou o responsável, tendo sublinhado que, com base no estudo anual do sistema financeiro, “é evidente que existem algumas preocupações subjacentes, relativamente ao facto de que, neste, a economia, como um todo, enfrenta desempates, e isso, claramente, cá faz parte das linhas máximas de preocupação”.

Fernando Mascarenhas frisou ainda que o número de auditórios internos em Angola, segundo pesquisas, não corresponde ao desejado.

“Numa altura em que os recursos são limitados, nós temos que sempre ser críticos sobre esses desejos, mas claramente os números estão um pouco abaixo daquilo que é o almejado, e é tão importante nós garantirmos que os recursos de auditoria interna tenham procedimentos direccionados à criação de valores dentro das organizações”, precisou o gestor. Para a fonte, é fundamental ter-se um plano de auditoria, que esteja orientável aos riscos, “de forma que os recursos dos auditores internos possam criar valores para a organização”.

Por fim, Fernando Mascarenhas esclareceu que “não há um número mágico, mas o referencial que se tem é de 1% do número total de colaboradores, todavia cada organização tem os seus desafios, estágios de maturidade diferentes e, como tal, é fundamental que o número de recursos seja ajustado às metas da organização”.

 

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form