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Ainda há muitas incongruências no exercício da auditoria interna, admite especialista do sector

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Andrade Lino

O Instituto dos Auditores Internos de Angola realizou, na quarta-feira, em Luanda, no Memorial Dr. António Agostinho Neto, a segunda edição da Conferência Anual de Auditoria Interna, tendo como tema para discussão e análise “Advogando a Função da Auditoria Interna”.

O evento enquadra-se no plano anual daquela organização, e de acordo com um estudo apresentado pelo seu presidente, Ladislau Ventura, foram identificadas muitas lacunas e incongruências, do ponto de vista daquilo que é o exercício da Auditoria Interna.

“Nós, como representantes do Instituto Global, criámos as principais condições para que os profissionais da Auditoria Interna, ligados ou não a nós, tenham acesso facilitado ao expediente de aprimoramento profissional, nomeadamente cursos profissionais, cursos de certificação e tantos outros procedimentos de acessarem às informações actualizadas”, disse o presidente, tendo acrescentado que, neste momento, os principais desafios são o profissionalismo e a certificação dos auditores internos - que está em número bastante reduzido em relação aos mercados vizinhos, no contexto africano - pois é isso que dá garantia ao cliente.

Ladislau Ventura lamentou o facto de o plano de formação do instituto não estar a ser cumprido como desejado, uma vez que as condições financeiras do país não permitem.

“Temos poucos formadores locais e a maior parte dos formadores tem que vir de fora e os cursos são em divisas e muitas vezes não conseguimos realizá-los”, referiu.

Por conseguinte, o responsável esclareceu que se trata da terceira actividade em grande dimensão, tendo citado a realização do primeiro Simpósio Nacional de Auditoria Interna, em 2010, e, em 2014, a primeira conferência anual de auditoria interna.

“O nosso plano é fazer todos os anos uma conferência, e dessa vez conseguimos identificar, através do estudo de aprimoramento, quais os assuntos a debater de forma pública e profissional”, explicou, em entrevista à imprensa, e acreditou que o feedback foi positivo, julgando pelo número de representantes de gestão seniores de muitas empresas e instituições públicas, além dos próprios auditores.

Em apenas um dia, o evento contou com a intervenção de diversos prelectores, vindos de outros países, como Portugal e Brasil, e uma presença notável de outros profissionais angolanos da área.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O Instituto dos Auditores Internos de Angola realizou, na quarta-feira, em Luanda, no Memorial Dr. António Agostinho Neto, a segunda edição da Conferência Anual de Auditoria Interna, tendo como tema para discussão e análise “Advogando a Função da Auditoria Interna”.

O evento enquadra-se no plano anual daquela organização, e de acordo com um estudo apresentado pelo seu presidente, Ladislau Ventura, foram identificadas muitas lacunas e incongruências, do ponto de vista daquilo que é o exercício da Auditoria Interna.

“Nós, como representantes do Instituto Global, criámos as principais condições para que os profissionais da Auditoria Interna, ligados ou não a nós, tenham acesso facilitado ao expediente de aprimoramento profissional, nomeadamente cursos profissionais, cursos de certificação e tantos outros procedimentos de acessarem às informações actualizadas”, disse o presidente, tendo acrescentado que, neste momento, os principais desafios são o profissionalismo e a certificação dos auditores internos - que está em número bastante reduzido em relação aos mercados vizinhos, no contexto africano - pois é isso que dá garantia ao cliente.

Ladislau Ventura lamentou o facto de o plano de formação do instituto não estar a ser cumprido como desejado, uma vez que as condições financeiras do país não permitem.

“Temos poucos formadores locais e a maior parte dos formadores tem que vir de fora e os cursos são em divisas e muitas vezes não conseguimos realizá-los”, referiu.

Por conseguinte, o responsável esclareceu que se trata da terceira actividade em grande dimensão, tendo citado a realização do primeiro Simpósio Nacional de Auditoria Interna, em 2010, e, em 2014, a primeira conferência anual de auditoria interna.

“O nosso plano é fazer todos os anos uma conferência, e dessa vez conseguimos identificar, através do estudo de aprimoramento, quais os assuntos a debater de forma pública e profissional”, explicou, em entrevista à imprensa, e acreditou que o feedback foi positivo, julgando pelo número de representantes de gestão seniores de muitas empresas e instituições públicas, além dos próprios auditores.

Em apenas um dia, o evento contou com a intervenção de diversos prelectores, vindos de outros países, como Portugal e Brasil, e uma presença notável de outros profissionais angolanos da área.

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