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Académica lamenta o facto de até agora trabalhos científicos não merecerem a atenção do Estado

Académica lamenta o facto de até agora trabalhos científicos não merecerem a atenção do Estado
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A decana da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto, Suzanete Costa, lamentou o facto de os resultados das investigações efectuadas até agora não merecerem a devida atenção pelos órgãos competentes do Estado.

A académica falou por ocasião dum encontro com a comissão de Saúde, Educação, Ensino Superior, Ciências e Tecnologias do Parlamento, realizado na semana passada, onde responsáveis dos centros de investigação do país solicitaram apoio aos órgãos competentes do Estado, para a divulgação regular dos seus trabalhos científicos e fazer dos seus organismos unidades orçamentadas.

Membro do Centro de Estudos de apoio à Formação e Investigação da Universidade Agostinho Neto, a responsável exemplificou que, há tempos, fez-se um trabalho sobre as zonas de riscos da cidade de Luanda e, na hora de divulgar os resultados, convidaram organismos do Estado, mas esses se fizeram representar por pessoas que não entendiam nada sobre o assunto.

Suzanete adiantou então que uma outra investigação sobre a necessidade do cadastro de pessoas nas áreas de Luanda consideradas de risco ficou perdida por falta de interesses das entidades afins.    

“A investigação é feita mas os resultados não são utilizados por ninguém. É preciso que nos levem a sério, porque há, de facto, pessoas interessadas na investigação científica”, expressou, citada pela Angop, tendo dito, por outro lado, haver recursos humanos que podem ser recrutados na área da investigação, mas depois não conseguem absorve-los porque têm de estar oficialmente inseridos para poderem ter o seu ordenado a partir do OGE.

Para os investigadores, sem financiamento, os resultados das investigações não são os mais desejados.  A capacitação de docentes para a investigação científica, o financiamento à investigação, a falta de reagentes nos laboratórios, divulgação dos trabalhos das investigações são, entre outros assuntos, os que os investigadores querem ver solucionados nos próximos tempos.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A decana da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto, Suzanete Costa, lamentou o facto de os resultados das investigações efectuadas até agora não merecerem a devida atenção pelos órgãos competentes do Estado.

A académica falou por ocasião dum encontro com a comissão de Saúde, Educação, Ensino Superior, Ciências e Tecnologias do Parlamento, realizado na semana passada, onde responsáveis dos centros de investigação do país solicitaram apoio aos órgãos competentes do Estado, para a divulgação regular dos seus trabalhos científicos e fazer dos seus organismos unidades orçamentadas.

Membro do Centro de Estudos de apoio à Formação e Investigação da Universidade Agostinho Neto, a responsável exemplificou que, há tempos, fez-se um trabalho sobre as zonas de riscos da cidade de Luanda e, na hora de divulgar os resultados, convidaram organismos do Estado, mas esses se fizeram representar por pessoas que não entendiam nada sobre o assunto.

Suzanete adiantou então que uma outra investigação sobre a necessidade do cadastro de pessoas nas áreas de Luanda consideradas de risco ficou perdida por falta de interesses das entidades afins.    

“A investigação é feita mas os resultados não são utilizados por ninguém. É preciso que nos levem a sério, porque há, de facto, pessoas interessadas na investigação científica”, expressou, citada pela Angop, tendo dito, por outro lado, haver recursos humanos que podem ser recrutados na área da investigação, mas depois não conseguem absorve-los porque têm de estar oficialmente inseridos para poderem ter o seu ordenado a partir do OGE.

Para os investigadores, sem financiamento, os resultados das investigações não são os mais desejados.  A capacitação de docentes para a investigação científica, o financiamento à investigação, a falta de reagentes nos laboratórios, divulgação dos trabalhos das investigações são, entre outros assuntos, os que os investigadores querem ver solucionados nos próximos tempos.

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