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“A tecnologia surge por acréscimo, o futuro não passa exclusivamente por este sector”, afirma Pedro Nunes

“A tecnologia surge por acréscimo, o futuro não passa exclusivamente por este sector”, afirma Pedro Nunes
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Andrade Lino

O CEO da empresa de tecnologia Asseco Angola, Pedro Nunes, afirmou que o futuro de Angola ou de África não passa exclusivamente pela tecnologia, porque os sectores têm que se que se diversificar, a agricultura tem que crescer e obviamente, para que a agricultura primeiramente tenha uma solidificação no mercado, ela tem que se adaptar à nova realidade que o mercado está a viver.

O gestor, que falou ao ONgoma por ocasião da segunda edição da Feira do Talento, promovida pelo portal de empregos Jobartis, onde foi expositor, esclareceu que a tecnologia vem por acréscimo, nunca vem antes, “vem ajudar as empresas e os sectores de várias actividades a crescer”.

Pedro Nunes reagia a uma questão colocada sobre o facto de a tecnologia poder ser um elemento indispensável para o desenvolvimento de um país, Angola, no caso, e entretanto, acrescentou que não se pode pensar que primeiramente temos que implantar funções tecnológicas para que a agricultura, por exemplo, se diversifique. “Tem se ser o contrário. Primeiro o sector agrícola tem que solidificar a sua presença, criar condições para que então depois a tecnologia ajude a melhorar o escoamento dos produtos.

Se falarmos do sector industrial, é exactamente a mesma coisa, disse o convidado, explicando que as indústrias têm que primeiro criar bases sólidas, apresentarem-se aos mercados, oferecerem produtos e a tecnologia estará lá para ajudá-las, facilitando essa própria inserção e integração no mercado.

No entanto, partilhou que acredita que o grande segredo é que as empresas têm que se adequar e muitas vezes se reestruturar de acordo com o crescimento da economia, atendendo à volatilidade do mercado e o facto de que a mesma vai crescendo ou não crescendo fortemente em determinados períodos.

“Agora, este crescimento tem que ser sustentável e não podemos dar um passo maior do que a perna, pois se o fizermos, podemos cair no risco de fechar amanhã e isso obviamente não é o objectivo”, disse.

Contudo, o gestor é de opinião que Angola (e África) está a mudar com o avançar da tecnologia, “ porque África no seu todo e Angola em particular, durante muitos anos dependeu maioritariamente da importação de qualquer meio ao serviço”.

Neste momento, as empresa de tecnologia, tal com Asseco Angola, estão a mudar um pouco este paradigma no mercado, por estarem a desenvolver softwares locais, percorrendo o talento e o capital humano que Angola tem, e isso obviamente vai fazer com que o mercado também cresça e que obviamente as empresas de tecnologia de alguma forma comecem a sobressair, mostrando que efectivamente existe conhecimento, existe capacidade e capital humano para desenvolver boas funções nas áreas de tecnologias, defendeu.

Sendo a sua primeira vez na Feira do Talento, manifestou ter sido uma experiência enriquecedora, conhecer novas pessoas e novos candidatos para diversificar a  oferta no mercado.

Actuando desde 2013, a Asseco Angola é uma empresa 100% nacional e que o seu foco de actividade é o desenvolvimento de softwares para instituições públicas e privadas.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O CEO da empresa de tecnologia Asseco Angola, Pedro Nunes, afirmou que o futuro de Angola ou de África não passa exclusivamente pela tecnologia, porque os sectores têm que se que se diversificar, a agricultura tem que crescer e obviamente, para que a agricultura primeiramente tenha uma solidificação no mercado, ela tem que se adaptar à nova realidade que o mercado está a viver.

O gestor, que falou ao ONgoma por ocasião da segunda edição da Feira do Talento, promovida pelo portal de empregos Jobartis, onde foi expositor, esclareceu que a tecnologia vem por acréscimo, nunca vem antes, “vem ajudar as empresas e os sectores de várias actividades a crescer”.

Pedro Nunes reagia a uma questão colocada sobre o facto de a tecnologia poder ser um elemento indispensável para o desenvolvimento de um país, Angola, no caso, e entretanto, acrescentou que não se pode pensar que primeiramente temos que implantar funções tecnológicas para que a agricultura, por exemplo, se diversifique. “Tem se ser o contrário. Primeiro o sector agrícola tem que solidificar a sua presença, criar condições para que então depois a tecnologia ajude a melhorar o escoamento dos produtos.

Se falarmos do sector industrial, é exactamente a mesma coisa, disse o convidado, explicando que as indústrias têm que primeiro criar bases sólidas, apresentarem-se aos mercados, oferecerem produtos e a tecnologia estará lá para ajudá-las, facilitando essa própria inserção e integração no mercado.

No entanto, partilhou que acredita que o grande segredo é que as empresas têm que se adequar e muitas vezes se reestruturar de acordo com o crescimento da economia, atendendo à volatilidade do mercado e o facto de que a mesma vai crescendo ou não crescendo fortemente em determinados períodos.

“Agora, este crescimento tem que ser sustentável e não podemos dar um passo maior do que a perna, pois se o fizermos, podemos cair no risco de fechar amanhã e isso obviamente não é o objectivo”, disse.

Contudo, o gestor é de opinião que Angola (e África) está a mudar com o avançar da tecnologia, “ porque África no seu todo e Angola em particular, durante muitos anos dependeu maioritariamente da importação de qualquer meio ao serviço”.

Neste momento, as empresa de tecnologia, tal com Asseco Angola, estão a mudar um pouco este paradigma no mercado, por estarem a desenvolver softwares locais, percorrendo o talento e o capital humano que Angola tem, e isso obviamente vai fazer com que o mercado também cresça e que obviamente as empresas de tecnologia de alguma forma comecem a sobressair, mostrando que efectivamente existe conhecimento, existe capacidade e capital humano para desenvolver boas funções nas áreas de tecnologias, defendeu.

Sendo a sua primeira vez na Feira do Talento, manifestou ter sido uma experiência enriquecedora, conhecer novas pessoas e novos candidatos para diversificar a  oferta no mercado.

Actuando desde 2013, a Asseco Angola é uma empresa 100% nacional e que o seu foco de actividade é o desenvolvimento de softwares para instituições públicas e privadas.

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