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4% da população no país afectada pela taxa de desemprego

4% da população no país afectada pela taxa de desemprego
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A taxa de desemprego registou uma subida homólogo de 4,0% ao longo do segundo trimestre de 2020, enquanto a população inactiva com 15 anos ou mais cresceu 14,3%, face aos três meses primeiros meses do ano, em 257.350 pessoas.

Estes números estão inseridos no Inquérito ao Emprego em Angola (IEA), publicado ontem no Portal do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), um relatório que mostra que, no segundo trimestre de 2020, a população desempregada, estimada em 4.737.747 pessoas com 15 ou mais anos, aumentou em 0,05%, em 2.290 pessoas em relação ao trimestre anterior.

Comparativamente ao segundo trimestre de 2019, a taxa aumentou em 681.477 pessoas, representando um crescimento de 16,8%. A taxa de desemprego foi estimada em 32,7%, valor superior em 0,7 pontos percentuais ao do trimestre anterior (32 por cento) e 4,0 pontos percentuais relativamente ao trimestre homólogo do ano passado (28,7%), e a população empregada com 15 ou mais anos foi estimada em 9.751.457, uma diminuição de 3,3 por cento relativamente ao trimestre anterior.

Segundo o INE, a população que, de Março a Junho de 2020, esteve ausente do trabalho, foi estimada em 266.265 pessoas, representando 2,7% da população empregada, recordando que, da última semana de Março ao presente momento, o país instituiu o Estado de Emergência, seguido da Situação de Calamidade Pública, dois regimes de excepção que, entre outros aspectos, limitam a actividade económica.

Como consequência dos dois regimes instituídos, a recolha de dados do segundo trimestre de 2020 cobriu apenas os meses de Maio e Junho, reduzindo a amostra prevista de 10.932 para 7.192 agregados familiares, de acordo com o documento a que o Jornal de Angola teve acesso.

O Estado de Emergência resultou no encerramento temporário ou na limitação na produção de bens e serviços, em particular os não essenciais, bem como em restrições à livre circulação de pessoas, acompanhado pelo enceramento das escolas.  

Actualmente, as escolas continuam encerradas, ao passo que as instituições e organizações empresariais trabalham com 50 por cento dos funcionários, restrições que levaram a que muitos trabalhem a partir de casa.

O fim do Estado de Emergência e a declaração da Situação de Calamidade Pública possibilitou a reabertura dos serviços, embora se mantenham as restrições.

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Redacção

A taxa de desemprego registou uma subida homólogo de 4,0% ao longo do segundo trimestre de 2020, enquanto a população inactiva com 15 anos ou mais cresceu 14,3%, face aos três meses primeiros meses do ano, em 257.350 pessoas.

Estes números estão inseridos no Inquérito ao Emprego em Angola (IEA), publicado ontem no Portal do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), um relatório que mostra que, no segundo trimestre de 2020, a população desempregada, estimada em 4.737.747 pessoas com 15 ou mais anos, aumentou em 0,05%, em 2.290 pessoas em relação ao trimestre anterior.

Comparativamente ao segundo trimestre de 2019, a taxa aumentou em 681.477 pessoas, representando um crescimento de 16,8%. A taxa de desemprego foi estimada em 32,7%, valor superior em 0,7 pontos percentuais ao do trimestre anterior (32 por cento) e 4,0 pontos percentuais relativamente ao trimestre homólogo do ano passado (28,7%), e a população empregada com 15 ou mais anos foi estimada em 9.751.457, uma diminuição de 3,3 por cento relativamente ao trimestre anterior.

Segundo o INE, a população que, de Março a Junho de 2020, esteve ausente do trabalho, foi estimada em 266.265 pessoas, representando 2,7% da população empregada, recordando que, da última semana de Março ao presente momento, o país instituiu o Estado de Emergência, seguido da Situação de Calamidade Pública, dois regimes de excepção que, entre outros aspectos, limitam a actividade económica.

Como consequência dos dois regimes instituídos, a recolha de dados do segundo trimestre de 2020 cobriu apenas os meses de Maio e Junho, reduzindo a amostra prevista de 10.932 para 7.192 agregados familiares, de acordo com o documento a que o Jornal de Angola teve acesso.

O Estado de Emergência resultou no encerramento temporário ou na limitação na produção de bens e serviços, em particular os não essenciais, bem como em restrições à livre circulação de pessoas, acompanhado pelo enceramento das escolas.  

Actualmente, as escolas continuam encerradas, ao passo que as instituições e organizações empresariais trabalham com 50 por cento dos funcionários, restrições que levaram a que muitos trabalhem a partir de casa.

O fim do Estado de Emergência e a declaração da Situação de Calamidade Pública possibilitou a reabertura dos serviços, embora se mantenham as restrições.

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