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Zungueiros divididos entre morrer de fome e enfrentar o Covid-19 nas ruas

Zungueiros divididos entre morrer de fome e enfrentar o Covid-19 nas ruas
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O representante dos vendedores ambulantes, António Cassoma, afirmou ontem que o zungueiro, quando não sai à rua, não come. E sendo assim, “espera duas mortes: de fome em casa ou de Covid-19 na rua”.

O responsável entende que fazem parte da classe mais vulnerável da sociedade, representando mais de 50% da população que tem o comércio informal como fonte de sustento para as suas famílias. Portanto, por mais que haja perigo de vida, nenhum pai ou mãe deixará que o seu filho morra de fome, daí que julga ser impossível que os filiados se mantenham em casa no período de 15 dias ou mais, à semelhança do que está a acontecer com outras classes trabalhistas.

De acordo com o jornal O PAÍS, Cassoma diz que a “zunga” não pode ser comparada com as demais actividades em que os funcionários podem estar em casa, mas com a certeza de que no fim do mês terão a sua remuneração, ou mesmo ajudar as respectivas empresas trabalhando a partir de casa.

O representante, entretanto, apela à sensibilidade do executivo para que se olhe a todos com acções práticas, realçando que só discursos não bastam. “Eu não posso aconselhar um filiado a não ir à rua. Mas se ele não tiver o que comer, já se consegue imaginar o que vai responder”.

A fonte é de opinião que, nesta fase, as acções que outros países têm levado a cabo devem ser imitadas pelo nosso Governo, no tocante à disponibilização de meios de alimentos sou subsídios provisórios para os ambulantes.

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Redacção

O representante dos vendedores ambulantes, António Cassoma, afirmou ontem que o zungueiro, quando não sai à rua, não come. E sendo assim, “espera duas mortes: de fome em casa ou de Covid-19 na rua”.

O responsável entende que fazem parte da classe mais vulnerável da sociedade, representando mais de 50% da população que tem o comércio informal como fonte de sustento para as suas famílias. Portanto, por mais que haja perigo de vida, nenhum pai ou mãe deixará que o seu filho morra de fome, daí que julga ser impossível que os filiados se mantenham em casa no período de 15 dias ou mais, à semelhança do que está a acontecer com outras classes trabalhistas.

De acordo com o jornal O PAÍS, Cassoma diz que a “zunga” não pode ser comparada com as demais actividades em que os funcionários podem estar em casa, mas com a certeza de que no fim do mês terão a sua remuneração, ou mesmo ajudar as respectivas empresas trabalhando a partir de casa.

O representante, entretanto, apela à sensibilidade do executivo para que se olhe a todos com acções práticas, realçando que só discursos não bastam. “Eu não posso aconselhar um filiado a não ir à rua. Mas se ele não tiver o que comer, já se consegue imaginar o que vai responder”.

A fonte é de opinião que, nesta fase, as acções que outros países têm levado a cabo devem ser imitadas pelo nosso Governo, no tocante à disponibilização de meios de alimentos sou subsídios provisórios para os ambulantes.

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