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Zenu e Valter Filipe impedidos de sair do país

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José Filomeno dos Santos, filho do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos, foi constituído arguido e está impedido de sair do país, disse o sub-procurador-geral da República de Angola, Luís Benza Zanga. 

De acordo com os site Notícias ao Minuto, em causa está uma investigação a uma alegada transferência irregular de 500 milhões de dólares para um banco britânico, que já levou à constituição como arguido de Valter Filipe, ex-governador do Banco Nacional de Angola.  Indiciado pelo crime de peculato e branqueamento de capitais, Valter Filipe também está impedido de sair do país enquanto decorrem as investigações.   

"Vamos aguardar que a investigação continue, para que se possa, mais lá para frente, aferir outros nomes, por enquanto acho prematuro fazer alguma informação muito mais clara sobre outros nomes, que têm alguma envolvência com este processo", frisou na altura o procurador-geral adjunto e coordenador da Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), João Luís de Freitas Coelho.

Entretanto, num outro processo, o de tentativa de burla ao Estado angolano de 50 mil milhões de dólares, o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, Sachipendo Nunda, foi constituído arguido. , anunciou o director Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP).

Luís Ferreira Benza Zanga, que é também sub-procurador-geral da República de Angola, salientou que o general Sachipendo Nunda se junta a outros três generais também constituídos arguidos, em liberdade, neste processo.

"Nesse processo temos constituído arguidos quatro generais, dos quais já foi ouvido um, e a última nota que tivemos o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas já foi constituído arguido e vai ser ouvido nesta qualidade", afirmou.

Em causa está o processo relativo aos crimes de burla por defraudação, associação criminosa, falsificação de documentos, falsificação de títulos de crédito, na quantia de 50 mil milhões de dólares e um suposto financiamento tailandês para investimentos em Angola.

Segundo Luís Zanga, foram também constituídos arguidos o antigo director da Unidade Técnica de Investimento Privado (UTIP), Norberto Garcia, igualmente secretário para a Informação do MPLA, partido no poder, e o director da extinta Agência para a Promoção do Investimento e Exportação (APIEX), Belarmino Van-Dúnem.

Encontram-se detidos 12 pessoas - dois angolanos, quatro tailandeses, um eritreu e um canadiano -, tendo já sido ouvidos 14 declarantes, faltando três, explicou ainda a mesma fonte.

De acordo com o director da DNIAP, foram também remetidos ao laboratório central de criminalística 14 telefones e quatro computadores, entre outros equipamentos electrónicos, além da realização das buscas às instalações da UTIP e da APIEX, onde foi apreendida documentação relativa a estes crimes.

Acrescentou que no âmbito do processo, cuja investigação já recolheu cerca de 70% das provas, foram feitos alguns ofícios às instituições bancárias, ao registo comercial e às alfândegas, a fim de se aferir a regularidade tributária dessas empresas envolvidas.

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Redacção

José Filomeno dos Santos, filho do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos, foi constituído arguido e está impedido de sair do país, disse o sub-procurador-geral da República de Angola, Luís Benza Zanga. 

De acordo com os site Notícias ao Minuto, em causa está uma investigação a uma alegada transferência irregular de 500 milhões de dólares para um banco britânico, que já levou à constituição como arguido de Valter Filipe, ex-governador do Banco Nacional de Angola.  Indiciado pelo crime de peculato e branqueamento de capitais, Valter Filipe também está impedido de sair do país enquanto decorrem as investigações.   

"Vamos aguardar que a investigação continue, para que se possa, mais lá para frente, aferir outros nomes, por enquanto acho prematuro fazer alguma informação muito mais clara sobre outros nomes, que têm alguma envolvência com este processo", frisou na altura o procurador-geral adjunto e coordenador da Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), João Luís de Freitas Coelho.

Entretanto, num outro processo, o de tentativa de burla ao Estado angolano de 50 mil milhões de dólares, o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, Sachipendo Nunda, foi constituído arguido. , anunciou o director Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP).

Luís Ferreira Benza Zanga, que é também sub-procurador-geral da República de Angola, salientou que o general Sachipendo Nunda se junta a outros três generais também constituídos arguidos, em liberdade, neste processo.

"Nesse processo temos constituído arguidos quatro generais, dos quais já foi ouvido um, e a última nota que tivemos o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas já foi constituído arguido e vai ser ouvido nesta qualidade", afirmou.

Em causa está o processo relativo aos crimes de burla por defraudação, associação criminosa, falsificação de documentos, falsificação de títulos de crédito, na quantia de 50 mil milhões de dólares e um suposto financiamento tailandês para investimentos em Angola.

Segundo Luís Zanga, foram também constituídos arguidos o antigo director da Unidade Técnica de Investimento Privado (UTIP), Norberto Garcia, igualmente secretário para a Informação do MPLA, partido no poder, e o director da extinta Agência para a Promoção do Investimento e Exportação (APIEX), Belarmino Van-Dúnem.

Encontram-se detidos 12 pessoas - dois angolanos, quatro tailandeses, um eritreu e um canadiano -, tendo já sido ouvidos 14 declarantes, faltando três, explicou ainda a mesma fonte.

De acordo com o director da DNIAP, foram também remetidos ao laboratório central de criminalística 14 telefones e quatro computadores, entre outros equipamentos electrónicos, além da realização das buscas às instalações da UTIP e da APIEX, onde foi apreendida documentação relativa a estes crimes.

Acrescentou que no âmbito do processo, cuja investigação já recolheu cerca de 70% das provas, foram feitos alguns ofícios às instituições bancárias, ao registo comercial e às alfândegas, a fim de se aferir a regularidade tributária dessas empresas envolvidas.

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