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Zaire - Governo aposta na formação técnico-profissional

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Um total de 786 jovens e adultos, de um grupo de 1.015 inscritos, concluíram, na província do Zaire, o ciclo de formação técnico-profissional nas especialidades de electricidade industrial e de baixa tensão, frio e refrigeração, mecânica auto e soldadura.

A acção formativa é promovida pelos centros de formação integrada de artes e ofícios do INEFOP (Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional), naquela localidade, onde são ministrados os cursos de manutenção e prevenção mecânica, decoração, pastelaria, canalização, carpintaria, alvenaria, serralharia, informática e agricultura.

O ciclo de formação, que começou em Março, teve lugar nos municípios de Mbanza Kongo, Kuimba, Soyo e Nzeto e, entretanto, de 2006 a 2017 o, a instituição formou  8.066 jovens em artes e ofícios, e no acto de encerramento, os recém-formados expuseram vários artigos que fizeram, com destaque para portas e janelas de madeira e chapas, gradeamentos, fogareiros, roupas confeccionadas com pano do Kongo e pratos típicos, como informa o Jornal de Angola.

O formador da Área de Construção Civil e Alvenaria, Pedrito Joaquim, disse que os recém-formados estão dotados de conhecimentos que permitem aplicar tecto falso, mosaico, além da construção com blocos de cimento e reboque de casas, tendo argumentado que as empresas daquele ramo deviam facilitar o estágio dos formados, por forma a melhorar as suas habilidades e ao mesmo tempo validar a sua inserção no mercado de trabalho.

Por outro lado, aconselhou os jovens finalistas a unirem-se a outros mestres pedreiros nas comunidades onde residem, no sentido de aprimorarem as habilidades práticas e garantir a evolução na carreira.

Depois da entrega de certificados, o vice-governador do Zaire para o Sector Político, Social e Económico, António Félix Kialunguila, que representou Joanes André, governador provincial, destacou a possibilidade de os jovens poderem criar oficinas ou empresas nas suas comunidades, para promover o auto-emprego, uma vez que o Executivo está impossibilitado de empregar todos os cidadãos na estrutura governativa.

“Estas iniciativas individuais promovem também novos postos de emprego e consequentemente a diminuição da onda de criminalidade, que hoje se assiste”, disse o vice-governador do Zaire.

No entanto, vários projectos de impacto social serão construídos na região em 2018, com destaque para a centralidade de Mban­za Kongo, as subestações de energia eléctrica, a futura empresa de distribuição de água à província, projectos agro-industriais, como a fábrica de fertilizantes que vai criar quatro mil postos de trabalho, além do projecto integrado de plantação e fabricação de álcool no Kuimba, que prevê criar 1.500 empregos directos, de acordo com o responsável.

“Os jovens que terminaram a sua formação em artes e ofícios são os principais candidatos às vagas de trabalho disponíveis nos empreendimentos acima citado”, afirmou o governante, que prometeu entregar instalações de carácter definitivo ao centro de formação de Mbanza Kongo e ainda ajudar o mesmo na aquisição de matéria prima, que permitam aos formandos terem aulas práticas.

Elogiou, finalmente, a bravura de 26 dos formandos, sendo 22 afectos às Forças Armadas, dois funcionários públicos e dois deficientes físicos que concluíram com êxito a formação. Os militares ingressaram na área de serralharia, com intenção de garantir uma profissão, que lhes possa servir de ocupação e sustento no período de aposentação do trabalho de defesa da pátria.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

Um total de 786 jovens e adultos, de um grupo de 1.015 inscritos, concluíram, na província do Zaire, o ciclo de formação técnico-profissional nas especialidades de electricidade industrial e de baixa tensão, frio e refrigeração, mecânica auto e soldadura.

A acção formativa é promovida pelos centros de formação integrada de artes e ofícios do INEFOP (Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional), naquela localidade, onde são ministrados os cursos de manutenção e prevenção mecânica, decoração, pastelaria, canalização, carpintaria, alvenaria, serralharia, informática e agricultura.

O ciclo de formação, que começou em Março, teve lugar nos municípios de Mbanza Kongo, Kuimba, Soyo e Nzeto e, entretanto, de 2006 a 2017 o, a instituição formou  8.066 jovens em artes e ofícios, e no acto de encerramento, os recém-formados expuseram vários artigos que fizeram, com destaque para portas e janelas de madeira e chapas, gradeamentos, fogareiros, roupas confeccionadas com pano do Kongo e pratos típicos, como informa o Jornal de Angola.

O formador da Área de Construção Civil e Alvenaria, Pedrito Joaquim, disse que os recém-formados estão dotados de conhecimentos que permitem aplicar tecto falso, mosaico, além da construção com blocos de cimento e reboque de casas, tendo argumentado que as empresas daquele ramo deviam facilitar o estágio dos formados, por forma a melhorar as suas habilidades e ao mesmo tempo validar a sua inserção no mercado de trabalho.

Por outro lado, aconselhou os jovens finalistas a unirem-se a outros mestres pedreiros nas comunidades onde residem, no sentido de aprimorarem as habilidades práticas e garantir a evolução na carreira.

Depois da entrega de certificados, o vice-governador do Zaire para o Sector Político, Social e Económico, António Félix Kialunguila, que representou Joanes André, governador provincial, destacou a possibilidade de os jovens poderem criar oficinas ou empresas nas suas comunidades, para promover o auto-emprego, uma vez que o Executivo está impossibilitado de empregar todos os cidadãos na estrutura governativa.

“Estas iniciativas individuais promovem também novos postos de emprego e consequentemente a diminuição da onda de criminalidade, que hoje se assiste”, disse o vice-governador do Zaire.

No entanto, vários projectos de impacto social serão construídos na região em 2018, com destaque para a centralidade de Mban­za Kongo, as subestações de energia eléctrica, a futura empresa de distribuição de água à província, projectos agro-industriais, como a fábrica de fertilizantes que vai criar quatro mil postos de trabalho, além do projecto integrado de plantação e fabricação de álcool no Kuimba, que prevê criar 1.500 empregos directos, de acordo com o responsável.

“Os jovens que terminaram a sua formação em artes e ofícios são os principais candidatos às vagas de trabalho disponíveis nos empreendimentos acima citado”, afirmou o governante, que prometeu entregar instalações de carácter definitivo ao centro de formação de Mbanza Kongo e ainda ajudar o mesmo na aquisição de matéria prima, que permitam aos formandos terem aulas práticas.

Elogiou, finalmente, a bravura de 26 dos formandos, sendo 22 afectos às Forças Armadas, dois funcionários públicos e dois deficientes físicos que concluíram com êxito a formação. Os militares ingressaram na área de serralharia, com intenção de garantir uma profissão, que lhes possa servir de ocupação e sustento no período de aposentação do trabalho de defesa da pátria.

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