O músico Yaki Bandeira considera que “a maior dificuldade na música alternativa é encontrar o público certo, porque ainda não se constrói uma cultura de valorização sobre esse tipo de conteúdo, esse tipo de produtores”, tendo lamentado o facto de a nossa cultura ser muito sobre tendências, “sobre o que está a bater”.
O também guitarrista, que falou ao ONgoma News por ocasião da última Noite de Poesia promovida pela Fundação Arte e Cultura, onde foi convidado, afirmou que falta muito da cultura de ouvir o novo, de ouvir o que não é tendência, “e será um pouquinho difícil ultrapassar essa fase”, sendo que são os mídias que “mais proliferam essa doença da influência”, mas usando as ferramentas certas já se consegue chegar àquilo que é o desejado.
Músico de bar, com apresentações em alguns lugares como o espaço After Work, sito arredores da Escola Anangola, Yaki reforça que a maior dificuldade para um músico alternativo está em encontrar o público certo, mas acredita que essa vai se tornando a cada dia menor, levando em conta que “nós conseguimos ver que usando as ferramentas certas se chega ao público certo”.
“Anteriormente, penso que era mais difícil, mas actualmente há um monte de ferramentas, como os algoritmos das redes sociais, que permitem promover um determinado post sobre a música alternativa e chegar às pessoas que apreciam aquele tipo de conteúdo”, reparou o também compositor, sublinhando que, apesar de toda dificuldade de chegar a públicos maiores, o conteúdo que se deixa hoje, daqui a 5 anos pode alimentar a consistência, pois “é um arquivo que depois se pode pegar e refazer ou remodelar e apresentar ao público novamente”.
Disse que está actualmente a “nadar” numa mistura de géneros, mas gosta muito de Folk e Soul Music. “Mas de fazer mesmo, eu me identifico muito com a Bossa Nova e o Jazz, sendo vibes que eu consigo cantar de boa”, confessou, tendo destacado que, “falando de estilos nacionais”, aprecia bastante o Guetto Zouk.
Em colaboração com o produtor Mauro Feijó, Yaki Bandeira prepara o lançamento de um EP, intitulado “Amor à Vista”, com previsões de largar a segunda faixa promocional, de nome “Se eu soubesse”, cantada em Bossa Nova, no próximo dia 06 deste mês, depois de ter soltado há dois meses o tema “Longe de tudo”, em estilo Jazz.
Trata-se de um projecto no qual ele e Feijó estão muito empenhados em fazer chegar às pessoas certas, tendo revelado que foi um processo um pouco difícil por causa dos contratempos, mas finalmente as gravações terminaram e a próxima fase é a de “mandar subir nas plataformas de streaming e posteriormente começar as promoções”.
Relativamente às Noites de Poesia, o ainda produtor musical revelou tratar-se dos programas mais importantes em que já participou até agora, por ser sempre acarretado de uma energia muito poética, de que gosta muito, em particular, desde quando a Fundação Arte Cultura se encontrava no Largo Serpa Pinto.
“Quando se mudou para cá, eu me apaixonei já de vez, principalmente por ter percebido que o auditório é uma homenagem ao artista Wyza, que conheci quando pequeno e amei de primeira, ele e as suas músicas. Então é sempre uma experiência muito boa estar cá cantando e representar muita coisa para a minha vida, principalmente, pela possibilidade de apresentar as minhas obras e até poder contar com possíveis colaborações, porque eles (a fundação) têm um programa de concertos que geralmente é dedicado a artistas, e um dos meus maiores desejos é poder estar na lista das pessoas que já estão ali à espera da sua participação”, contou.
*Com Ylson Menezes
O músico Yaki Bandeira considera que “a maior dificuldade na música alternativa é encontrar o público certo, porque ainda não se constrói uma cultura de valorização sobre esse tipo de conteúdo, esse tipo de produtores”, tendo lamentado o facto de a nossa cultura ser muito sobre tendências, “sobre o que está a bater”.
O também guitarrista, que falou ao ONgoma News por ocasião da última Noite de Poesia promovida pela Fundação Arte e Cultura, onde foi convidado, afirmou que falta muito da cultura de ouvir o novo, de ouvir o que não é tendência, “e será um pouquinho difícil ultrapassar essa fase”, sendo que são os mídias que “mais proliferam essa doença da influência”, mas usando as ferramentas certas já se consegue chegar àquilo que é o desejado.
Músico de bar, com apresentações em alguns lugares como o espaço After Work, sito arredores da Escola Anangola, Yaki reforça que a maior dificuldade para um músico alternativo está em encontrar o público certo, mas acredita que essa vai se tornando a cada dia menor, levando em conta que “nós conseguimos ver que usando as ferramentas certas se chega ao público certo”.
“Anteriormente, penso que era mais difícil, mas actualmente há um monte de ferramentas, como os algoritmos das redes sociais, que permitem promover um determinado post sobre a música alternativa e chegar às pessoas que apreciam aquele tipo de conteúdo”, reparou o também compositor, sublinhando que, apesar de toda dificuldade de chegar a públicos maiores, o conteúdo que se deixa hoje, daqui a 5 anos pode alimentar a consistência, pois “é um arquivo que depois se pode pegar e refazer ou remodelar e apresentar ao público novamente”.
Disse que está actualmente a “nadar” numa mistura de géneros, mas gosta muito de Folk e Soul Music. “Mas de fazer mesmo, eu me identifico muito com a Bossa Nova e o Jazz, sendo vibes que eu consigo cantar de boa”, confessou, tendo destacado que, “falando de estilos nacionais”, aprecia bastante o Guetto Zouk.
Em colaboração com o produtor Mauro Feijó, Yaki Bandeira prepara o lançamento de um EP, intitulado “Amor à Vista”, com previsões de largar a segunda faixa promocional, de nome “Se eu soubesse”, cantada em Bossa Nova, no próximo dia 06 deste mês, depois de ter soltado há dois meses o tema “Longe de tudo”, em estilo Jazz.
Trata-se de um projecto no qual ele e Feijó estão muito empenhados em fazer chegar às pessoas certas, tendo revelado que foi um processo um pouco difícil por causa dos contratempos, mas finalmente as gravações terminaram e a próxima fase é a de “mandar subir nas plataformas de streaming e posteriormente começar as promoções”.
Relativamente às Noites de Poesia, o ainda produtor musical revelou tratar-se dos programas mais importantes em que já participou até agora, por ser sempre acarretado de uma energia muito poética, de que gosta muito, em particular, desde quando a Fundação Arte Cultura se encontrava no Largo Serpa Pinto.
“Quando se mudou para cá, eu me apaixonei já de vez, principalmente por ter percebido que o auditório é uma homenagem ao artista Wyza, que conheci quando pequeno e amei de primeira, ele e as suas músicas. Então é sempre uma experiência muito boa estar cá cantando e representar muita coisa para a minha vida, principalmente, pela possibilidade de apresentar as minhas obras e até poder contar com possíveis colaborações, porque eles (a fundação) têm um programa de concertos que geralmente é dedicado a artistas, e um dos meus maiores desejos é poder estar na lista das pessoas que já estão ali à espera da sua participação”, contou.
*Com Ylson Menezes