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Violência no Capitólio foi vergonhosa, mas não surpreendente

Violência no Capitólio foi vergonhosa, mas não surpreendente
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O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama considerou que a violência no Capitólio, protagonizada ontem por manifestantes Pró-Trump, como "uma vergonha", mas não "uma surpresa", dado a atitude de Donald Trump e dos republicanos.

"A história recordará as violências de hoje no Capitólio, encorajadas por um Presidente que mentiu incansavelmente sobre o resultado de uma eleição, como um momento de desonra e de vergonha para o nosso país", afirmou, em comunicado, segundo a Angop.

De acordo com a notícia, o primeiro presidente afro-americano dos Estados Unidos da América afirmou ainda que os norte-americanos não seriam verdadeiros se considerassem os acontecimentos de ontem "uma surpresa total" e encorajou  a denúncia do "violento 'crescendo'" dos últimos meses, alimentado pela recusa dos republicanos em "dizer a verdade".

Por sua vez, o antigo Presidente norte-americano Bill Clinton também denunciou um "ataque sem precedentes" contra as instituições do país "alimentado por mais de quatro anos de política envenenada". Clinton acusou Donald Trump de ter "acendido o rastilho".

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os violentos protestos ocorridos no Capitólio foram "um ataque sem precedentes à democracia" do país e instou Donald Trump a pôr fim à violência.

Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, ontem, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de Novembro.

A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA foi interrompida devido aos distúrbios provocados pelos manifestantes Pró-Trump no Capitólio, e as autoridades de Washington D.C. decretaram o recolher obrigatório entre as 18h00 e as 06h00 locais (entre as 00:00 e as 12h00 em Angola). O debate no Senado foi retomado pelas 20h00 (02h00 de hoje em Angola).

A Polícia local usou armas de fogo para proteger congressistas e pelo menos quatro pessoas morreram, segundo a imprensa internacional. Quatro horas após o início dos incidentes, as autoridades declaram que o edifício do Capitólio estava em segurança.

Pouco depois, Donald Trump pediu aos seus apoiantes e manifestantes que invadiram o Capitólio para irem "para casa pacificamente", mas repetindo a mensagem de que as eleições presidenciais foram fraudulentas.

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Redacção

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama considerou que a violência no Capitólio, protagonizada ontem por manifestantes Pró-Trump, como "uma vergonha", mas não "uma surpresa", dado a atitude de Donald Trump e dos republicanos.

"A história recordará as violências de hoje no Capitólio, encorajadas por um Presidente que mentiu incansavelmente sobre o resultado de uma eleição, como um momento de desonra e de vergonha para o nosso país", afirmou, em comunicado, segundo a Angop.

De acordo com a notícia, o primeiro presidente afro-americano dos Estados Unidos da América afirmou ainda que os norte-americanos não seriam verdadeiros se considerassem os acontecimentos de ontem "uma surpresa total" e encorajou  a denúncia do "violento 'crescendo'" dos últimos meses, alimentado pela recusa dos republicanos em "dizer a verdade".

Por sua vez, o antigo Presidente norte-americano Bill Clinton também denunciou um "ataque sem precedentes" contra as instituições do país "alimentado por mais de quatro anos de política envenenada". Clinton acusou Donald Trump de ter "acendido o rastilho".

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os violentos protestos ocorridos no Capitólio foram "um ataque sem precedentes à democracia" do país e instou Donald Trump a pôr fim à violência.

Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, ontem, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de Novembro.

A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA foi interrompida devido aos distúrbios provocados pelos manifestantes Pró-Trump no Capitólio, e as autoridades de Washington D.C. decretaram o recolher obrigatório entre as 18h00 e as 06h00 locais (entre as 00:00 e as 12h00 em Angola). O debate no Senado foi retomado pelas 20h00 (02h00 de hoje em Angola).

A Polícia local usou armas de fogo para proteger congressistas e pelo menos quatro pessoas morreram, segundo a imprensa internacional. Quatro horas após o início dos incidentes, as autoridades declaram que o edifício do Capitólio estava em segurança.

Pouco depois, Donald Trump pediu aos seus apoiantes e manifestantes que invadiram o Capitólio para irem "para casa pacificamente", mas repetindo a mensagem de que as eleições presidenciais foram fraudulentas.

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