A falta de matéria-prima para fabricar hóstias está a obrigar os católicos da Venezuela a partilhar pequenos pedaços de pão, durante as missas dominicais.
Há meses que tem havido dificuldades para conseguir a farinha de trigo para fazer as hóstias, mas a situação agravou-se agora, e então o padre sugeriu, segundo relatos de uma crente, que os mesmos levassem “bocadinhos” de pão para consagrar e oferecer a Deus.
Radicada na cidade de Mérida, 660 quilómetros a Sudoeste de Caracas, esta doméstica disse ainda desconhecer até quando poderiam usar pão, porque também é fabricado com farinha de trigo e as padarias estão a limitar a venda, por falta de matéria-prima.
De acordo com a agência Lusa, citando o diário venezuelano El Nacional, além da falta de matéria-prima para a preparação de hóstias, em Mérida, os sacerdotes debatem-se também com a falta de gás que tem outros usos, numa região em que, devido à altitude, as temperaturas rondam em média os 16º centígrados.
Na Venezuela, são cada vez mais frequentes as queixas da população de dificuldades para conseguir produtos básicos alimentares e medicamentos. Apesar de o Governo distribuir bolsas de alimentos a preços subsidiados às famílias pobres, a população queixa-se de que são insuficientes e de não incluírem tudo o que é necessário, pelo que têm de recorrer a supermercados onde, por exemplo, o salário mínimo integral (com todos os subsídios) mensal dá apenas para comprar 4,5 quilogramas de farinha de milho.
A falta de matéria-prima para fabricar hóstias está a obrigar os católicos da Venezuela a partilhar pequenos pedaços de pão, durante as missas dominicais.
Há meses que tem havido dificuldades para conseguir a farinha de trigo para fazer as hóstias, mas a situação agravou-se agora, e então o padre sugeriu, segundo relatos de uma crente, que os mesmos levassem “bocadinhos” de pão para consagrar e oferecer a Deus.
Radicada na cidade de Mérida, 660 quilómetros a Sudoeste de Caracas, esta doméstica disse ainda desconhecer até quando poderiam usar pão, porque também é fabricado com farinha de trigo e as padarias estão a limitar a venda, por falta de matéria-prima.
De acordo com a agência Lusa, citando o diário venezuelano El Nacional, além da falta de matéria-prima para a preparação de hóstias, em Mérida, os sacerdotes debatem-se também com a falta de gás que tem outros usos, numa região em que, devido à altitude, as temperaturas rondam em média os 16º centígrados.
Na Venezuela, são cada vez mais frequentes as queixas da população de dificuldades para conseguir produtos básicos alimentares e medicamentos. Apesar de o Governo distribuir bolsas de alimentos a preços subsidiados às famílias pobres, a população queixa-se de que são insuficientes e de não incluírem tudo o que é necessário, pelo que têm de recorrer a supermercados onde, por exemplo, o salário mínimo integral (com todos os subsídios) mensal dá apenas para comprar 4,5 quilogramas de farinha de milho.