O líder da UNITA, maior partidor da oposição, manifestou ontem disponibilidade desta formação para uma concertação directa com o MPLA, força política no poder em Angola, e o Estado, para a concretização da reconciliação nacional.
Isaías Samakuva, que discursava por ocasião da cerimónia de cumprimentos de fim de ano, considerou o actual momento político de Angola como sendo uma "oportunidade para os angolanos encontrarem novos caminhos e abordagens para a concretização da reconciliação nacional", citado no portal Mundo ao Minuto.
Para o presidente da UNITA, os princípios orientadores do diálogo poderão incluir o reconhecimento de que são todos culpados, responsáveis e vítimas do passado, que uma guerra civil não tem vencidos nem vencedores e que a história política de Angola deve ser escrita no espírito da reconciliação nacional e da construção da nação.
Assim sendo, na sua proposta, Samakuva apresenta como pontos a incluir na agenda deste "amplo e decisivo diálogo nacional", a afirmação da vontade política do Estado para encerrar a era da partidarização do Estado, o fim do período da utilização dos cargos públicos para enriquecimento ilícito, a abordagem da "questão mal resolvida da desmobilização dos ex-militares, antigos combatentes e veteranos da pátria”, entre outras questões.
"Pela complexidade que a reconciliação nacional encerra em Angola, o modelo a seguir e os conteúdos devem revisitar as fórmulas ancestrais, as experiências contemporâneas de vários países que experimentaram o fratricídio e contextualizá-las de forma a criar-se espaço político, económico, social e cultural, onde seja possível viver a verdade, o perdão, a justiça, o reconhecimento e a aceitação recíproca", referiu, tendo considerado, de acordo com a fonte, que o início de 2018 constitui uma oportunidade ímpar para os angolanos começarem "a partir os muros altos da partidarização do Estado" e darem início à construção dos fundamentos "para a construção de nação, inclusiva, solidária e verdadeiramente reconciliada".
"Façamos de 2018 o ano da despartidarização do Estado e da reconciliação nacional", exortou o líder político, que vai continuar à frente dos destinos do partido até 2019, correspondendo ao desejo dos militantes, apesar de ter manifestado este ano vontade de deixar o cargo.
O líder da UNITA, maior partidor da oposição, manifestou ontem disponibilidade desta formação para uma concertação directa com o MPLA, força política no poder em Angola, e o Estado, para a concretização da reconciliação nacional.
Isaías Samakuva, que discursava por ocasião da cerimónia de cumprimentos de fim de ano, considerou o actual momento político de Angola como sendo uma "oportunidade para os angolanos encontrarem novos caminhos e abordagens para a concretização da reconciliação nacional", citado no portal Mundo ao Minuto.
Para o presidente da UNITA, os princípios orientadores do diálogo poderão incluir o reconhecimento de que são todos culpados, responsáveis e vítimas do passado, que uma guerra civil não tem vencidos nem vencedores e que a história política de Angola deve ser escrita no espírito da reconciliação nacional e da construção da nação.
Assim sendo, na sua proposta, Samakuva apresenta como pontos a incluir na agenda deste "amplo e decisivo diálogo nacional", a afirmação da vontade política do Estado para encerrar a era da partidarização do Estado, o fim do período da utilização dos cargos públicos para enriquecimento ilícito, a abordagem da "questão mal resolvida da desmobilização dos ex-militares, antigos combatentes e veteranos da pátria”, entre outras questões.
"Pela complexidade que a reconciliação nacional encerra em Angola, o modelo a seguir e os conteúdos devem revisitar as fórmulas ancestrais, as experiências contemporâneas de vários países que experimentaram o fratricídio e contextualizá-las de forma a criar-se espaço político, económico, social e cultural, onde seja possível viver a verdade, o perdão, a justiça, o reconhecimento e a aceitação recíproca", referiu, tendo considerado, de acordo com a fonte, que o início de 2018 constitui uma oportunidade ímpar para os angolanos começarem "a partir os muros altos da partidarização do Estado" e darem início à construção dos fundamentos "para a construção de nação, inclusiva, solidária e verdadeiramente reconciliada".
"Façamos de 2018 o ano da despartidarização do Estado e da reconciliação nacional", exortou o líder político, que vai continuar à frente dos destinos do partido até 2019, correspondendo ao desejo dos militantes, apesar de ter manifestado este ano vontade de deixar o cargo.