Ideias e Negócios
Serviços

Tupuca, uma startup angolana em plena ascensão

Tupuca, uma startup angolana em plena ascensão
Foto por:
vídeo por:

A startup angolana Tupuca está entre as doze africanas que se vão despontar em 2018, de acordo com as previsões do blogue Disrupt Africa, que analisa empresas tecnológicas inovadoras de todo o continente, empenhadas em resolver problemas locais verdadeiramente inspiradores.

Essas empresas, segundo o blogue, exibem um potencial particular a que as pessoas precisam assistir, e a única startup angolana aparece em terceiro lugar das empresas que operam na África Austral, por ser a primeira plataforma de entrega de alimentos no país e que permite que os usuários façam pedidos de vários restaurantes, directamente dos seus smartphones.

Erickson Mvezi, CEO da Tupuca / Foto por: Andrade Lino

Em declaração ao ONgoma News, o CEO da startup, Ericson Mvezi, afirmou já estar nesse trabalho há mais de 2 anos e que é “super positivo” ver o seu esforço reconhecido a nível africano. Para ele, em 2018 Angola estará no mapa do ecossistema das startups africanas, “porque há muita coisa boa a acontecer no nosso país, muito boas iniciativas”, sendo “uma honra a Tupuca liderar das startups que vão literalmente mudar o ano de 2018”.

Actualmente, a empresa, fundada em 2015, conta 120 restaurantes assinados na plataforma e mais de 20.000 usuários.

Para ajustar-se ainda mais às necessidades do mercado, a empresa prepara expansão para entregas de supermercado e farmácia. E como tal, a startup está à procura de investimentos.

“Estamos ansiosos com o ano e queremos continuar a esticar para novos patamares e fazer o que nunca aconteceu cá, uma startup sair para fora e mostrar que daqui saem coisas que podem ser aplicadas noutros países. Então, isso é reflexo do nosso trabalho em grupo, e estamos todos de parabéns”, felicitou-se.  

Fruto da sua persistência, depois de ter falhado na primeira tentativa, a Tupuca conseguiu colocar a “perna angolana” na competição de startups Seedstars World, depois de ter vencido a competição local em Angola.

Ao norte do continente distingue-se a WaystoCap, uma plataforma de negociação B2B marroquina, que permite que empresas africanas comprem e vendam produtos, permitindo que elas descubram produtos, verifiquem, obtenham financiamento e seguros, giram os seus embarques e garantam a segurança dos pagamentos.

No Quénia, na África Oriental, está a Sokowatch, que está a dar aos pequenos negócios em toda a África um impulso com a sua rede de pedidos e entrega para pequenas lojas.

Lançada em 2013, a Sokowatch está a aumentar a disponibilidade de bens de consumo diários, permitindo que pequenas lojas façam pedidos de vários fornecedores multinacionais a qualquer momento via SMS. As ordens são processadas através do sistema da Sokowatch para notificar os agentes de entrega próximos, que entregam os pedidos solicitados às lojas no prazo de 24 horas.

Por fim, dentre outras startups, destaca-se a Farmerline, do Ghana, o topo das escolhas da África Ocidental neste ano. A empresa conecta pequenos agricultores com serviços de informação, produtos e recursos para melhorar seus rendimentos e tem mais de 200 mil agricultores registrados até à data.

Destaque

No items found.

6galeria

Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A startup angolana Tupuca está entre as doze africanas que se vão despontar em 2018, de acordo com as previsões do blogue Disrupt Africa, que analisa empresas tecnológicas inovadoras de todo o continente, empenhadas em resolver problemas locais verdadeiramente inspiradores.

Essas empresas, segundo o blogue, exibem um potencial particular a que as pessoas precisam assistir, e a única startup angolana aparece em terceiro lugar das empresas que operam na África Austral, por ser a primeira plataforma de entrega de alimentos no país e que permite que os usuários façam pedidos de vários restaurantes, directamente dos seus smartphones.

Erickson Mvezi, CEO da Tupuca / Foto por: Andrade Lino

Em declaração ao ONgoma News, o CEO da startup, Ericson Mvezi, afirmou já estar nesse trabalho há mais de 2 anos e que é “super positivo” ver o seu esforço reconhecido a nível africano. Para ele, em 2018 Angola estará no mapa do ecossistema das startups africanas, “porque há muita coisa boa a acontecer no nosso país, muito boas iniciativas”, sendo “uma honra a Tupuca liderar das startups que vão literalmente mudar o ano de 2018”.

Actualmente, a empresa, fundada em 2015, conta 120 restaurantes assinados na plataforma e mais de 20.000 usuários.

Para ajustar-se ainda mais às necessidades do mercado, a empresa prepara expansão para entregas de supermercado e farmácia. E como tal, a startup está à procura de investimentos.

“Estamos ansiosos com o ano e queremos continuar a esticar para novos patamares e fazer o que nunca aconteceu cá, uma startup sair para fora e mostrar que daqui saem coisas que podem ser aplicadas noutros países. Então, isso é reflexo do nosso trabalho em grupo, e estamos todos de parabéns”, felicitou-se.  

Fruto da sua persistência, depois de ter falhado na primeira tentativa, a Tupuca conseguiu colocar a “perna angolana” na competição de startups Seedstars World, depois de ter vencido a competição local em Angola.

Ao norte do continente distingue-se a WaystoCap, uma plataforma de negociação B2B marroquina, que permite que empresas africanas comprem e vendam produtos, permitindo que elas descubram produtos, verifiquem, obtenham financiamento e seguros, giram os seus embarques e garantam a segurança dos pagamentos.

No Quénia, na África Oriental, está a Sokowatch, que está a dar aos pequenos negócios em toda a África um impulso com a sua rede de pedidos e entrega para pequenas lojas.

Lançada em 2013, a Sokowatch está a aumentar a disponibilidade de bens de consumo diários, permitindo que pequenas lojas façam pedidos de vários fornecedores multinacionais a qualquer momento via SMS. As ordens são processadas através do sistema da Sokowatch para notificar os agentes de entrega próximos, que entregam os pedidos solicitados às lojas no prazo de 24 horas.

Por fim, dentre outras startups, destaca-se a Farmerline, do Ghana, o topo das escolhas da África Ocidental neste ano. A empresa conecta pequenos agricultores com serviços de informação, produtos e recursos para melhorar seus rendimentos e tem mais de 200 mil agricultores registrados até à data.

6galeria

Artigos relacionados

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form