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Tralect International: Rigor e qualidade no ensino da língua inglesa

Tralect International: Rigor e qualidade no ensino da língua inglesa
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Andrade Lino

A Tralect International é uma empresa de direito angolano, registada no mercado há sensivelmente 3 anos, tendo como principal serviço o ensino da língua inglesa, actividade que efectua mediante parceria que mantém com a Rede de Mediatecas de Angola (REMA).

A organização, que exerce também serviços de Tradução, Interpretação, Consultoria Educacional, Contabilidade e Teacher Training, que é a formação de professores de língua inglesa, como parceira da REMA, tem leccionado os seus cursos em Luanda, além do seu Centro, no Bairro Nelito Soares, Rangel, na Mediateca 28 de Agosto e na Mediateca do Cazenga, em Benguela, Huambo, e brevemente estará no Soyo, de acordo com o Director-Geral, André Cândido.

Segundo o gestor, a instituição está a trabalhar em Luanda com cerca de 8 formadores, além do pessoal administrativo. Na província de Benguela, conta com 4 formadores, incluindo o coordenador de projecto e, recentemente, começou os serviços no Huambo, com um formador e um coordenador, e se encontra ainda em fase de recrutamento de pessoal para trabalhar no Soyo, província do Zaire.

Com 5 níveis de formação, o curso intensivo de inglês tem duração de 14 meses, três meses por nível, uma hora e meia por aula, e o curso normal tem a duração de duas horas por aulas, dois meses por nível.

“As nossas aulas são muito interactivas. É mais centrada na comunicação com o estudante, uma aula diferente das habituais, em que se ensina muita gramática ao estudante... Nós estamos muito mais virados à vertente comunicativa e utilizamos o método das escolas de inglês dos Estados Unidos, e daí surge o nome “International”, porque nós não estamos nós só em Angola, temos também consultório no Canadá e no Brasil”, esclareceu André Cândido, em entrevista ao ONgoma News.

Níveis de rendimento

Para o director da Tralect International, os resultados financeiros não são dos melhores, “mas dá para fazer alguma coisa” e se consegue pagar até salários. “Temos jovens que foram recrutados, estamos a trabalhar, são mais postos empregos que foram abertos, aliás, a política do Executivo é a diversificação da economia e nós de alguma forma queremos ajudar nessa diversificação, tanto que é que apesar da crise nós estamos sempre a recrutar professores ingleses e pessoas para trabalharem connosco”, referiu.

Neste momento, continuou, existem vagas para alguns docentes, e “apesar de que alguns mercados são fechados para vagas”, a empresa está sempre a recrutar pessoas, o que significa que está disposta a “apoiar o Executivo a oferecer emprego à juventude”.

Concorrência

“É incrível como cada vez mais escolas vêm surgindo. Basta ver nas páginas do Facebook, há muitas escolas inglesas a surgir, e a competição está ferrenha. Isso é bom, porque faz com que as empresas se esforcem para apresentar um serviço melhor, e a Tralect International, felizmente, já conseguiu ganhar uma posição no mercado. Os nossos professores são fantásticos, os alunos estão muitos satisfeitos, acho que são as pessoas indicadas para dizer o que é que elas já aprenderam, e só para dar exemplo, nós fizemos uma formação gratuita de dois meses, e nesse período tivemos uma aluna a fazer a leitura de uma carta e o pessoal ficou admirado, não percebendo como é que é possível durante dois meses alguém estar a falar inglês daquele jeito. Porém, o segredo é o empenho, o esforço dos nossos professores que trabalharam com afinco, dedicação e muita paixão”, partilhou ainda o empresário.

Para ele, o diferencial da instituição, relativamente a outros centros, é que “muitos deles aguardam até que a turma esteja com pelo menos 10 alunos para começarem, e às vezes nem conseguem e alguns ficam cansados esperar”.

“Nós, a partir do momento em que o aluno faz a inscrição, começamos a trabalhar. Um, dois ou três alunos, estamos a trabalhar, não aguardamos a turma encher. E por outra, nós não ensinamos o aluno um monte de gramática, conjugação de verbos infindáveis - os alunos estão ali, começam a praticar, a conversar, aulas muito direccionadas e às vezes nós levamos os alunos para seminários ingleses que a Mediateca oferece, temos duas vezes por mês o clube de inglês, podem conversar com outros jovens, então isso é que nos diferencia das outras escolas que existem no mercado”, explicou, garantido que é uma escola flexível às necessidades do aluno.

Parceria com a REMA

A parceria com a Rede de Mediatecas de Angola é positiva e está a crescer, disse o responsável, que reforça ser uma parceria sólida. “Estamos já há três anos a trabalhar juntos e temos apoiado as comunidades, os usuários em especial, que frequentam as Mediatecas, oferecendo cursos de inglês, e muito recentemente nós oferecemos um programa de 170 bolsas para mulheres, no mês de Março e Abril, totalmente gratuita, e portanto, destas 170, 140 conseguiram terminar a formação”, relatou.

“É uma avaliação positiva, até ao momento já conseguimos formar muitos estudantes, só de ressaltar que nós somos talvez a única instituição oferece preparação para o teste de TOEFL (Test OfEnglish As a Foreign Languange – Teste de Inglês como Língua Estrangeira), aprova que mede o nível de proficiência dos estudantes internacionais para fazerem faculdade nos países ingleses como EUA ou Inglaterra, e até agora já formámos mais de 100 alunos, alguns dos quais conseguiram bolsas em universidades dos Estados Unidos da América, aqui em África, em algumas universidades de países de expressão inglesa. Por isso, o facto de nós recebermos muita gente para fazer preparação para estudar fora é uma evidência de que o nosso ensino é de qualidade e que temos ajudado muita gente nesse sentido”, expressou.

Ambições

“Pretendemos continuar a cresce rnoutra províncias, e queremos também agora trabalhar com algumas comunidades mais afastadas. Estamos a prever voltar a fazer bolsas gratuitas nas zonas periféricas, nas escolas públicas, aproveitar os finais de semana para dar cursos gratuitos ou a preços reduzidos, nessas comunidades, estamos a negociar com a Administração Municipal da Educação do Cazenga para ver se podemos então implementar este projecto, não só no Cazenga, como também noutros municípios”, revelou André, que falou por ocasião do evento sobre educação “Angola Educa”, decorrido nos passados dias 21 e 22, onde foi expositor.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A Tralect International é uma empresa de direito angolano, registada no mercado há sensivelmente 3 anos, tendo como principal serviço o ensino da língua inglesa, actividade que efectua mediante parceria que mantém com a Rede de Mediatecas de Angola (REMA).

A organização, que exerce também serviços de Tradução, Interpretação, Consultoria Educacional, Contabilidade e Teacher Training, que é a formação de professores de língua inglesa, como parceira da REMA, tem leccionado os seus cursos em Luanda, além do seu Centro, no Bairro Nelito Soares, Rangel, na Mediateca 28 de Agosto e na Mediateca do Cazenga, em Benguela, Huambo, e brevemente estará no Soyo, de acordo com o Director-Geral, André Cândido.

Segundo o gestor, a instituição está a trabalhar em Luanda com cerca de 8 formadores, além do pessoal administrativo. Na província de Benguela, conta com 4 formadores, incluindo o coordenador de projecto e, recentemente, começou os serviços no Huambo, com um formador e um coordenador, e se encontra ainda em fase de recrutamento de pessoal para trabalhar no Soyo, província do Zaire.

Com 5 níveis de formação, o curso intensivo de inglês tem duração de 14 meses, três meses por nível, uma hora e meia por aula, e o curso normal tem a duração de duas horas por aulas, dois meses por nível.

“As nossas aulas são muito interactivas. É mais centrada na comunicação com o estudante, uma aula diferente das habituais, em que se ensina muita gramática ao estudante... Nós estamos muito mais virados à vertente comunicativa e utilizamos o método das escolas de inglês dos Estados Unidos, e daí surge o nome “International”, porque nós não estamos nós só em Angola, temos também consultório no Canadá e no Brasil”, esclareceu André Cândido, em entrevista ao ONgoma News.

Níveis de rendimento

Para o director da Tralect International, os resultados financeiros não são dos melhores, “mas dá para fazer alguma coisa” e se consegue pagar até salários. “Temos jovens que foram recrutados, estamos a trabalhar, são mais postos empregos que foram abertos, aliás, a política do Executivo é a diversificação da economia e nós de alguma forma queremos ajudar nessa diversificação, tanto que é que apesar da crise nós estamos sempre a recrutar professores ingleses e pessoas para trabalharem connosco”, referiu.

Neste momento, continuou, existem vagas para alguns docentes, e “apesar de que alguns mercados são fechados para vagas”, a empresa está sempre a recrutar pessoas, o que significa que está disposta a “apoiar o Executivo a oferecer emprego à juventude”.

Concorrência

“É incrível como cada vez mais escolas vêm surgindo. Basta ver nas páginas do Facebook, há muitas escolas inglesas a surgir, e a competição está ferrenha. Isso é bom, porque faz com que as empresas se esforcem para apresentar um serviço melhor, e a Tralect International, felizmente, já conseguiu ganhar uma posição no mercado. Os nossos professores são fantásticos, os alunos estão muitos satisfeitos, acho que são as pessoas indicadas para dizer o que é que elas já aprenderam, e só para dar exemplo, nós fizemos uma formação gratuita de dois meses, e nesse período tivemos uma aluna a fazer a leitura de uma carta e o pessoal ficou admirado, não percebendo como é que é possível durante dois meses alguém estar a falar inglês daquele jeito. Porém, o segredo é o empenho, o esforço dos nossos professores que trabalharam com afinco, dedicação e muita paixão”, partilhou ainda o empresário.

Para ele, o diferencial da instituição, relativamente a outros centros, é que “muitos deles aguardam até que a turma esteja com pelo menos 10 alunos para começarem, e às vezes nem conseguem e alguns ficam cansados esperar”.

“Nós, a partir do momento em que o aluno faz a inscrição, começamos a trabalhar. Um, dois ou três alunos, estamos a trabalhar, não aguardamos a turma encher. E por outra, nós não ensinamos o aluno um monte de gramática, conjugação de verbos infindáveis - os alunos estão ali, começam a praticar, a conversar, aulas muito direccionadas e às vezes nós levamos os alunos para seminários ingleses que a Mediateca oferece, temos duas vezes por mês o clube de inglês, podem conversar com outros jovens, então isso é que nos diferencia das outras escolas que existem no mercado”, explicou, garantido que é uma escola flexível às necessidades do aluno.

Parceria com a REMA

A parceria com a Rede de Mediatecas de Angola é positiva e está a crescer, disse o responsável, que reforça ser uma parceria sólida. “Estamos já há três anos a trabalhar juntos e temos apoiado as comunidades, os usuários em especial, que frequentam as Mediatecas, oferecendo cursos de inglês, e muito recentemente nós oferecemos um programa de 170 bolsas para mulheres, no mês de Março e Abril, totalmente gratuita, e portanto, destas 170, 140 conseguiram terminar a formação”, relatou.

“É uma avaliação positiva, até ao momento já conseguimos formar muitos estudantes, só de ressaltar que nós somos talvez a única instituição oferece preparação para o teste de TOEFL (Test OfEnglish As a Foreign Languange – Teste de Inglês como Língua Estrangeira), aprova que mede o nível de proficiência dos estudantes internacionais para fazerem faculdade nos países ingleses como EUA ou Inglaterra, e até agora já formámos mais de 100 alunos, alguns dos quais conseguiram bolsas em universidades dos Estados Unidos da América, aqui em África, em algumas universidades de países de expressão inglesa. Por isso, o facto de nós recebermos muita gente para fazer preparação para estudar fora é uma evidência de que o nosso ensino é de qualidade e que temos ajudado muita gente nesse sentido”, expressou.

Ambições

“Pretendemos continuar a cresce rnoutra províncias, e queremos também agora trabalhar com algumas comunidades mais afastadas. Estamos a prever voltar a fazer bolsas gratuitas nas zonas periféricas, nas escolas públicas, aproveitar os finais de semana para dar cursos gratuitos ou a preços reduzidos, nessas comunidades, estamos a negociar com a Administração Municipal da Educação do Cazenga para ver se podemos então implementar este projecto, não só no Cazenga, como também noutros municípios”, revelou André, que falou por ocasião do evento sobre educação “Angola Educa”, decorrido nos passados dias 21 e 22, onde foi expositor.

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