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Bem-estar

Trabalho Remoto deve ser saudável

Trabalho Remoto deve ser saudável
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Ainda a desfrutar dos primeiros passos deste ano de 2020, a comunidade trabalhadora internacional, ou parte dela, foi forçosamente convidada a realizar as suas actividades longe dos escritórios, no conforto possível do seu lar. Nisto há muito que se falar, como os lares onde o conforto é impossível, ou sobre as pessoas que já estavam habituadas a bumbar em casa cuja adaptação atual é ter outros iguais a si, ou ainda, quem não tem quaisquer condições de trabalhar senão nas ruas.

Porém, para o tema proposto, gostaria de partilhar algumas  recomendações adaptadas do texto da Professora Tsedal Neeley (15 Perguntas respondidas sobre o trabalho remoto). Não sendo uma realidade a que se deve saltar sem paraquedas, a Prof. Neeley sugere uma preparação mental diária, que consiste em perguntar-se sobre o que é necessário para se manter saudável, produtivo e activo, assim como seguir rituais importantes como o estabelecimento de um horário de início e término do foco no trabalho, pela manhã tomar um duche, e vestir-se ainda que não seja a indumentária habitual de trabalho.

A Prof. Neeley considera importante manter a saúde psicológica estável na medida do possível. Por isso reconhecendo que o individuo poderá sentir-se isolado uma vez ou outra, recomenda que se faça vídeo-chamadas, ou até mesmo a troca de mensagens constantemente. Em adição, orienta a que nunca se esqueça de fazer exercícios físicos diários (Corpo são, Mente sã...).

O meu desejo é que muitos dos novos hábitos saudáveis de organização laboral pessoal e colectiva, não se percam quando chegar o tempo do reencontro e Kandando!

Considerando ainda, que o problema atual é social, pertence a todos, é crucial lembrar a nossa influência sobre outras pessoas. É assim, que passa a bola a nós no sentido de criarmos culturas remotas saudáveis para os outros. O que implica, assegurar que a equipa está constantemente atualizada sobre o que se está a passar, principalmente, sobre o que se passa a nível da organização, uma vez que as pessoas se sentem desligadas do ambiente de trabalho quando se encontram em casa.

Esta nova realidade, inesperadamente imposta, requer sacrifícios. Neste caso em particular, o sacrifício exigido é que nos mantenhamos saudáveis fisicamente e psicologicamente. Decerto que existem outras formas de garantir isso enquanto socialmente isolados, e muitas delas têm sido descobertas, inventadas pelas pessoas que nunca teriam tempo para o fazer, caso continuassem a dedicar horas intermináveis de presença num escritório.

O meu desejo é que muitos dos novos hábitos saudáveis de organização laboral pessoal e colectiva, não se percam quando chegar o tempo do reencontro e Kandando!

Fontes: “3 Perguntas sobre o Trabalho Remoto, respondidas”. Harvard Business Review, adaptado de do texto de Tsedal Neeley (15 Perguntas respondidas sobre o trabalho remoto) www.hbr.org ; “A Única Coisa”, Gary Keller e Jay Papasan

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Edilson Buchartts

Cronista

Ainda a desfrutar dos primeiros passos deste ano de 2020, a comunidade trabalhadora internacional, ou parte dela, foi forçosamente convidada a realizar as suas actividades longe dos escritórios, no conforto possível do seu lar. Nisto há muito que se falar, como os lares onde o conforto é impossível, ou sobre as pessoas que já estavam habituadas a bumbar em casa cuja adaptação atual é ter outros iguais a si, ou ainda, quem não tem quaisquer condições de trabalhar senão nas ruas.

Porém, para o tema proposto, gostaria de partilhar algumas  recomendações adaptadas do texto da Professora Tsedal Neeley (15 Perguntas respondidas sobre o trabalho remoto). Não sendo uma realidade a que se deve saltar sem paraquedas, a Prof. Neeley sugere uma preparação mental diária, que consiste em perguntar-se sobre o que é necessário para se manter saudável, produtivo e activo, assim como seguir rituais importantes como o estabelecimento de um horário de início e término do foco no trabalho, pela manhã tomar um duche, e vestir-se ainda que não seja a indumentária habitual de trabalho.

A Prof. Neeley considera importante manter a saúde psicológica estável na medida do possível. Por isso reconhecendo que o individuo poderá sentir-se isolado uma vez ou outra, recomenda que se faça vídeo-chamadas, ou até mesmo a troca de mensagens constantemente. Em adição, orienta a que nunca se esqueça de fazer exercícios físicos diários (Corpo são, Mente sã...).

O meu desejo é que muitos dos novos hábitos saudáveis de organização laboral pessoal e colectiva, não se percam quando chegar o tempo do reencontro e Kandando!

Considerando ainda, que o problema atual é social, pertence a todos, é crucial lembrar a nossa influência sobre outras pessoas. É assim, que passa a bola a nós no sentido de criarmos culturas remotas saudáveis para os outros. O que implica, assegurar que a equipa está constantemente atualizada sobre o que se está a passar, principalmente, sobre o que se passa a nível da organização, uma vez que as pessoas se sentem desligadas do ambiente de trabalho quando se encontram em casa.

Esta nova realidade, inesperadamente imposta, requer sacrifícios. Neste caso em particular, o sacrifício exigido é que nos mantenhamos saudáveis fisicamente e psicologicamente. Decerto que existem outras formas de garantir isso enquanto socialmente isolados, e muitas delas têm sido descobertas, inventadas pelas pessoas que nunca teriam tempo para o fazer, caso continuassem a dedicar horas intermináveis de presença num escritório.

O meu desejo é que muitos dos novos hábitos saudáveis de organização laboral pessoal e colectiva, não se percam quando chegar o tempo do reencontro e Kandando!

Fontes: “3 Perguntas sobre o Trabalho Remoto, respondidas”. Harvard Business Review, adaptado de do texto de Tsedal Neeley (15 Perguntas respondidas sobre o trabalho remoto) www.hbr.org ; “A Única Coisa”, Gary Keller e Jay Papasan

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