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Sonangol sofre queda de receitas

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As vendas de petróleo da Sonangol caíram para 45,1 milhões de barris no quarto trimestre de 2018, menos 5,3 por cento que os 47,5 milhões de barris do terceiro trimestre, anunciou esta terça-feira a companhia.

O presidente da Comissão Executiva da Sonangol Comercialização Internacional (SONACI), Luís Manuel, afirmou numa conferência para a divulgação dos resultados do mercado petrolífero angolano no quarto trimestre de 2018 que o preço médio do barril situou-se em 67, 34 dólares e que o valor das vendas caiu para três mil milhões de dólares, tendo referido que o volume de vendas registou um decréscimo de cerca de dois milhões de barris, com perdas de 512 milhões de dólares.

No terceiro trimestre de 2018, o preço médio do barril foi mais alto, tendo-se situado em 74,75 dólares, com vendas totais cifradas em 3,5 mil milhões de dólares, disse o responsável, e indicou que a contracção do quarto trimestre foi influenciada pelo comportamento do preço de Brent no mercado internacional, num cenário marcado pela tensão nas relações comerciais entre os Estados Unidos, China e Irão.

“O esforço desenvolvido pela OPEP no sentido de estabelecer cortes de produção para reverter a tendência de descida do preço do petróleo no mercado foi fundamental para melhorar o preço do nosso petróleo”, afirmou.

A queda das vendas no quarto trimestre de 2018 também foi influenciada pelo encerramento da Refinaria de Luanda, para manutenção.

Luís Manuel sublinhou, por outro lado, que o interesse pelas ramas angolanas reduziu no mercado internacional, pelo facto de o Governo chinês não ter aplicado taxas sobre o petróleo dos Estados Unidos, o que encorajou as suas refinarias a comprarem o crude norte-americano. 

A Índia ficou privada da sua produção industrial devido a situações climatéricas, a Europa assistiu a uma desaceleração económica e aumentaram as reservas do petróleo não convencional produzido pelos Estados Unidos - o que melhorou a oferta alternativa no mercado, tudo isso factores que reduziram a procura pelas ramas angolanas.

O responsável apontou, ainda, citado pelo Jornal de Angola, os níveis altos das taxas de frete como factor da diminuição do interesse pelas ramas angolanas, muito requisitado pelos países do Extremo Oriente. 

“As ramas angolanas são compradas pelo Extremo Oriente, uma vez que reduziu o interesse. Numa conjuntura em que os níveis do frete são elevados, há agora maior procura pelas ramas próximas das suas refinarias”, disse. 

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Redacção

As vendas de petróleo da Sonangol caíram para 45,1 milhões de barris no quarto trimestre de 2018, menos 5,3 por cento que os 47,5 milhões de barris do terceiro trimestre, anunciou esta terça-feira a companhia.

O presidente da Comissão Executiva da Sonangol Comercialização Internacional (SONACI), Luís Manuel, afirmou numa conferência para a divulgação dos resultados do mercado petrolífero angolano no quarto trimestre de 2018 que o preço médio do barril situou-se em 67, 34 dólares e que o valor das vendas caiu para três mil milhões de dólares, tendo referido que o volume de vendas registou um decréscimo de cerca de dois milhões de barris, com perdas de 512 milhões de dólares.

No terceiro trimestre de 2018, o preço médio do barril foi mais alto, tendo-se situado em 74,75 dólares, com vendas totais cifradas em 3,5 mil milhões de dólares, disse o responsável, e indicou que a contracção do quarto trimestre foi influenciada pelo comportamento do preço de Brent no mercado internacional, num cenário marcado pela tensão nas relações comerciais entre os Estados Unidos, China e Irão.

“O esforço desenvolvido pela OPEP no sentido de estabelecer cortes de produção para reverter a tendência de descida do preço do petróleo no mercado foi fundamental para melhorar o preço do nosso petróleo”, afirmou.

A queda das vendas no quarto trimestre de 2018 também foi influenciada pelo encerramento da Refinaria de Luanda, para manutenção.

Luís Manuel sublinhou, por outro lado, que o interesse pelas ramas angolanas reduziu no mercado internacional, pelo facto de o Governo chinês não ter aplicado taxas sobre o petróleo dos Estados Unidos, o que encorajou as suas refinarias a comprarem o crude norte-americano. 

A Índia ficou privada da sua produção industrial devido a situações climatéricas, a Europa assistiu a uma desaceleração económica e aumentaram as reservas do petróleo não convencional produzido pelos Estados Unidos - o que melhorou a oferta alternativa no mercado, tudo isso factores que reduziram a procura pelas ramas angolanas.

O responsável apontou, ainda, citado pelo Jornal de Angola, os níveis altos das taxas de frete como factor da diminuição do interesse pelas ramas angolanas, muito requisitado pelos países do Extremo Oriente. 

“As ramas angolanas são compradas pelo Extremo Oriente, uma vez que reduziu o interesse. Numa conjuntura em que os níveis do frete são elevados, há agora maior procura pelas ramas próximas das suas refinarias”, disse. 

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