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Sonangol já tem a lista inicial das primeiras empresas a privatizar

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O presidente do conselho de administração da Sonangol, Carlos Saturnino, anunciou ontem que o Governo já tem em mãos uma proposta com a lista inicial das primeiras empresas daquele grupo empresarial petrolífero a privatizar, em duas fases.

“Nós vamos privatizar uma série de empresas. Posso anunciar aqui aos senhores que a Sonangol, faz duas semanas, entregou ao senhor ministro dos Recursos Minerais e Petróleos uma lista das primeiras entidades que pretende que saiam do universo da Sonangol”, disse Carlos, sem identificar as empresas, falando durante a reunião do conselho consultivo alargado do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, que iniciou ontem em Luanda, tendo acrescentado que se segue uma segunda fase de privatizações, ao abrigo do programa de regeneração do grupo petrolífero.

O responsável explicou que a Sonangol, actualmente, “desenvolve actividades, faz investimentos e tem negócios”, utilizando essencialmente “quatro canais”, como a Exploração Petrolífera, através das 19 subsidiárias sobretudo fora da actividade principal, também com 'join-ventures' ou associações com empresas especializadas para serviços de suporte à actividade petrolífera, na ordem de mais de 100 e, por último, com fundos de investimento.

“Com base nisso, nós precisamos de ver que a Sonangol hoje é uma organização muito grande, pesada, com muita burocracia em termos de tomada de decisão, e naturalmente não é ágil”, acrescentou Carlos Saturnino, para justificar a necessidade deste programa de regeneração do grupo petrolífero, e em cima da mesa, admitiu, está desde logo a possibilidade de a Sonangol reduzir a percentagem que detém em cada um dos blocos petrolíferos em Angola, mas também analisar a existência de cada uma das subsidiárias, “para ver se faz sentido o trabalho que desempenha hoje”.

“Ou seja, nós vamos olhar empresa por empresa, mas também vamos olhar em termos de cadeia de negócio”, disse o Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, citado no portal Notícias ao Minuto, que sucedeu no cargo a Isabel dos Santos, exonerada em Novembro por decisão do chefe de Estado angolano, João Lourenço.

A Sonangol é o maior grupo empresarial angolano, com perto de 10.000 trabalhadores directos e subsidiárias na área do transporte aéreo, telecomunicações, imobiliário e distribuição de combustíveis, entre outros, tendo ainda participações em várias empresas e bancos.

Em Portugal, a Sonangol tem participações directas e indirectas no Millennium BCP e na Galp.

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Pedro Kididi

Jornalista

O presidente do conselho de administração da Sonangol, Carlos Saturnino, anunciou ontem que o Governo já tem em mãos uma proposta com a lista inicial das primeiras empresas daquele grupo empresarial petrolífero a privatizar, em duas fases.

“Nós vamos privatizar uma série de empresas. Posso anunciar aqui aos senhores que a Sonangol, faz duas semanas, entregou ao senhor ministro dos Recursos Minerais e Petróleos uma lista das primeiras entidades que pretende que saiam do universo da Sonangol”, disse Carlos, sem identificar as empresas, falando durante a reunião do conselho consultivo alargado do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, que iniciou ontem em Luanda, tendo acrescentado que se segue uma segunda fase de privatizações, ao abrigo do programa de regeneração do grupo petrolífero.

O responsável explicou que a Sonangol, actualmente, “desenvolve actividades, faz investimentos e tem negócios”, utilizando essencialmente “quatro canais”, como a Exploração Petrolífera, através das 19 subsidiárias sobretudo fora da actividade principal, também com 'join-ventures' ou associações com empresas especializadas para serviços de suporte à actividade petrolífera, na ordem de mais de 100 e, por último, com fundos de investimento.

“Com base nisso, nós precisamos de ver que a Sonangol hoje é uma organização muito grande, pesada, com muita burocracia em termos de tomada de decisão, e naturalmente não é ágil”, acrescentou Carlos Saturnino, para justificar a necessidade deste programa de regeneração do grupo petrolífero, e em cima da mesa, admitiu, está desde logo a possibilidade de a Sonangol reduzir a percentagem que detém em cada um dos blocos petrolíferos em Angola, mas também analisar a existência de cada uma das subsidiárias, “para ver se faz sentido o trabalho que desempenha hoje”.

“Ou seja, nós vamos olhar empresa por empresa, mas também vamos olhar em termos de cadeia de negócio”, disse o Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, citado no portal Notícias ao Minuto, que sucedeu no cargo a Isabel dos Santos, exonerada em Novembro por decisão do chefe de Estado angolano, João Lourenço.

A Sonangol é o maior grupo empresarial angolano, com perto de 10.000 trabalhadores directos e subsidiárias na área do transporte aéreo, telecomunicações, imobiliário e distribuição de combustíveis, entre outros, tendo ainda participações em várias empresas e bancos.

Em Portugal, a Sonangol tem participações directas e indirectas no Millennium BCP e na Galp.

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