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Situação de pobreza das famílias analisada em conferência nacional sobre educação social

Situação de pobreza das famílias analisada em conferência nacional sobre educação social
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A situação de pobreza das famílias foi uma das questões analisadas pelos participantes da 2.ª Conferência Nacional sobre Educação Social, que decorreu na Mediateca de Luanda, nos dias 29 e 30 Novembro, e que contou com a presença de académicos, organizações da sociedade civil e estudantes o Instituto de Ciências Religiosas de Angola (ICRA), que promoveu o encontro.  

De acordo com Roque Umbar, porta-voz da “2ª Conferência Nacional sobre Educação Social”, que teve como grande objectivo advogar um maior e melhor enquadramento das pessoas na sociedade, discutiu-se diferentes temas programados, de modo que se percebesse até que ponto as instituições do país estarão a investir em acções sociais nos diferentes domínios, no que faz referência a Lei de Base da Posição Social, nomeadamente as famílias em situações graves de pobreza, mulheres, idosos, crianças e adolescentes e as pessoas com deficiência em situações desfavorecidas.

Ainda segundo Roque Umbar, em entrevista ao ONgoma News, para os participantes, a conferência serviu para intercâmbio, aprendizagem e para produzir um documento estratégico que possa ser partilhado com a sociedade.

Durante dois dias, a conferência juntou distintas instituições do sector público, com destaque para o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Administrações Municipais, Governos Provinciais, Organizações da Sociedade Civil e do sector académico.

Para o Padre Tito Kamate, secretário da CEAST, “este encontro contribuiu grandemente para o enquadramento das pessoas na sociedade e, sobretudo, o papel dos agentes de educação social, de modo que haja uma inclusão social”. À direcção do ICRA, o Padre recomendou continuarem estes encontros, “que não sirvam simplesmente para reavivar as antigas amizades, mas também para reactivar a consciência das pessoas”, advertiu.

Já a Irmã Feliciana Mateus, os debates tiverem diferentes resultados junto dos participantes. “Na sociedade em que estamos a viver, muitas vezes confundimos a situação de género e esta conferência é uma mais-valia para ajudar as pessoas a reflectirem sobre a educação social”, considerou.

Recorde-se que a 2.ª Conferência Nacional sobre Educação Social decorreu sob o lema “Género e Protecção Social”, com o apoio da MISEREOR - instituição internacional de apoio às pessoas vulneráveis – da União Europeia e do Governo de Angola.

Desde 2014, com a realização da 1.ª Conferência Nacional sobre Educação Social, o ICRA “começou a promover espaços de debate público sobre diferentes temáticas, com vista a construção de ideias sólidas que contribuam para a melhoria das políticas e programas sociais, bem como a valorização e tomada de consciência pública sobre o importante papel que os técnicos sociais desempenham no quadro do almejado desenvolvimento social integral e sustentado de Angola”, lê-se num comunicado de imprensa que nos chegou.

 

 

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Pedro Kididi

Jornalista

A situação de pobreza das famílias foi uma das questões analisadas pelos participantes da 2.ª Conferência Nacional sobre Educação Social, que decorreu na Mediateca de Luanda, nos dias 29 e 30 Novembro, e que contou com a presença de académicos, organizações da sociedade civil e estudantes o Instituto de Ciências Religiosas de Angola (ICRA), que promoveu o encontro.  

De acordo com Roque Umbar, porta-voz da “2ª Conferência Nacional sobre Educação Social”, que teve como grande objectivo advogar um maior e melhor enquadramento das pessoas na sociedade, discutiu-se diferentes temas programados, de modo que se percebesse até que ponto as instituições do país estarão a investir em acções sociais nos diferentes domínios, no que faz referência a Lei de Base da Posição Social, nomeadamente as famílias em situações graves de pobreza, mulheres, idosos, crianças e adolescentes e as pessoas com deficiência em situações desfavorecidas.

Ainda segundo Roque Umbar, em entrevista ao ONgoma News, para os participantes, a conferência serviu para intercâmbio, aprendizagem e para produzir um documento estratégico que possa ser partilhado com a sociedade.

Durante dois dias, a conferência juntou distintas instituições do sector público, com destaque para o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Administrações Municipais, Governos Provinciais, Organizações da Sociedade Civil e do sector académico.

Para o Padre Tito Kamate, secretário da CEAST, “este encontro contribuiu grandemente para o enquadramento das pessoas na sociedade e, sobretudo, o papel dos agentes de educação social, de modo que haja uma inclusão social”. À direcção do ICRA, o Padre recomendou continuarem estes encontros, “que não sirvam simplesmente para reavivar as antigas amizades, mas também para reactivar a consciência das pessoas”, advertiu.

Já a Irmã Feliciana Mateus, os debates tiverem diferentes resultados junto dos participantes. “Na sociedade em que estamos a viver, muitas vezes confundimos a situação de género e esta conferência é uma mais-valia para ajudar as pessoas a reflectirem sobre a educação social”, considerou.

Recorde-se que a 2.ª Conferência Nacional sobre Educação Social decorreu sob o lema “Género e Protecção Social”, com o apoio da MISEREOR - instituição internacional de apoio às pessoas vulneráveis – da União Europeia e do Governo de Angola.

Desde 2014, com a realização da 1.ª Conferência Nacional sobre Educação Social, o ICRA “começou a promover espaços de debate público sobre diferentes temáticas, com vista a construção de ideias sólidas que contribuam para a melhoria das políticas e programas sociais, bem como a valorização e tomada de consciência pública sobre o importante papel que os técnicos sociais desempenham no quadro do almejado desenvolvimento social integral e sustentado de Angola”, lê-se num comunicado de imprensa que nos chegou.

 

 

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