O Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) vai avançar amanhã, dia 06, com a segunda fase da greve, até ao dia 11 do presente mês, em todo o país, depois das tentativas de acordo sem sucesso com o Ministério da Educação.
Esta decisão saiu de uma assembleia de auscultação com sindicalistas e professores do Ministério da Educação, realizada no passado dia 03 deste mês, pelo SINPROF, nas 18 províncias, que serviu para abordar assuntos saídos do encontro que o Sindicato manteve com a ministra da Educação, Luísa Grilo, no dia primeiro de Dezembro.
Deste encontro foi informado aos professores e encarregados de educação que o órgão, no dia 23 de Outubro de 2019, remeteu ao Ministério da Educação um caderno reivindicativo contendo 10 pontos que sintetizam as principais preocupações da classe docente e do sector da Educação, em geral. No dia 24 de Abril de 2021, como resultado de várias rondas negociais e na eminência de uma paralisação dos trabalhos no sector, o Ministério da Educação assinou com o SINPROF um Memorando de Entendimento sobre um ponto do caderno, que se refere à progressão na carreira dos Agentes da Educação. Porém, o ponto 4 do referido Memorando acautela a continuação da negociação dos demais pontos do caderno, sobre os quais não se havia chegado a nenhum entendimento.
O seu ponto 6, como atesta a organização em comunicado, concede uma moratória e a advertência do retorno à greve, em caso de incumprimento dos pontos do caderno, incluindo, "como é óbvio", aquele que estava a ser objecto de assinatura do Memorando.
O documento, enviado ao ONgoma News, recorda entretanto que, no dia 16 de Julho do ano corrente, o SINPROF comunicou ao Ministério da Educação que os professores entrariam em greve se as questões do caderno não fossem satisfeitas. Nos dias 31 de Outubro e 18 de Novembro, foram realizadas rondas negociais entre as partes que não produziram resultados satisfatórios, e entre os dias 23 e 30 de Novembro foi materializada a primeira fase de greve em todo o país, com uma adesão histórica ao nível dos 100%.
Por diante, no dia 01 deste mês, no único encontro de concertação realizado após a greve, a Ministra da Educação solicitou uma moratória de 15 dias para que as questões em discussão sejam analisadas pelo Conselho de Ministros.
Mas entretanto, os professores, reunidos em assembleias de trabalhadores representativas realizadas em todo o país no dia 03 de Dezembro, com a participação de 15.934 professores, deliberaram, por unanimidade, em não conceder a moratória solicitada pelo Ministério da Educação, por carecer de uma proposta com acções concretas.
O SINPROF, no comunicado, afirma ter consciência das consequências que a greve pode provocar ao processo de ensino-aprendizagem e ao calendário escolar, pelo que apela ao Executivo a resolver as questões reivindicadas pelos professores, de forma a se sair deste impasse.
O Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF) vai avançar amanhã, dia 06, com a segunda fase da greve, até ao dia 11 do presente mês, em todo o país, depois das tentativas de acordo sem sucesso com o Ministério da Educação.
Esta decisão saiu de uma assembleia de auscultação com sindicalistas e professores do Ministério da Educação, realizada no passado dia 03 deste mês, pelo SINPROF, nas 18 províncias, que serviu para abordar assuntos saídos do encontro que o Sindicato manteve com a ministra da Educação, Luísa Grilo, no dia primeiro de Dezembro.
Deste encontro foi informado aos professores e encarregados de educação que o órgão, no dia 23 de Outubro de 2019, remeteu ao Ministério da Educação um caderno reivindicativo contendo 10 pontos que sintetizam as principais preocupações da classe docente e do sector da Educação, em geral. No dia 24 de Abril de 2021, como resultado de várias rondas negociais e na eminência de uma paralisação dos trabalhos no sector, o Ministério da Educação assinou com o SINPROF um Memorando de Entendimento sobre um ponto do caderno, que se refere à progressão na carreira dos Agentes da Educação. Porém, o ponto 4 do referido Memorando acautela a continuação da negociação dos demais pontos do caderno, sobre os quais não se havia chegado a nenhum entendimento.
O seu ponto 6, como atesta a organização em comunicado, concede uma moratória e a advertência do retorno à greve, em caso de incumprimento dos pontos do caderno, incluindo, "como é óbvio", aquele que estava a ser objecto de assinatura do Memorando.
O documento, enviado ao ONgoma News, recorda entretanto que, no dia 16 de Julho do ano corrente, o SINPROF comunicou ao Ministério da Educação que os professores entrariam em greve se as questões do caderno não fossem satisfeitas. Nos dias 31 de Outubro e 18 de Novembro, foram realizadas rondas negociais entre as partes que não produziram resultados satisfatórios, e entre os dias 23 e 30 de Novembro foi materializada a primeira fase de greve em todo o país, com uma adesão histórica ao nível dos 100%.
Por diante, no dia 01 deste mês, no único encontro de concertação realizado após a greve, a Ministra da Educação solicitou uma moratória de 15 dias para que as questões em discussão sejam analisadas pelo Conselho de Ministros.
Mas entretanto, os professores, reunidos em assembleias de trabalhadores representativas realizadas em todo o país no dia 03 de Dezembro, com a participação de 15.934 professores, deliberaram, por unanimidade, em não conceder a moratória solicitada pelo Ministério da Educação, por carecer de uma proposta com acções concretas.
O SINPROF, no comunicado, afirma ter consciência das consequências que a greve pode provocar ao processo de ensino-aprendizagem e ao calendário escolar, pelo que apela ao Executivo a resolver as questões reivindicadas pelos professores, de forma a se sair deste impasse.