Mais de 850 mil atendimentos na unidade pública foram efectuados durante o ano transacto pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão (SIAC), nas 12 unidades espalhadas em todo o país.

A informação consta do balanço das actividades em 2017, do SIAC–Talatona, transmitida pelo chefe do Departamento de Qualidade e Auditoria, Mário Inácio, afirmando que o balanço representa um grande impacto com os cidadãos e positivo.

“Tivemos um balanço positivo de 2017, porque foi possível incluir novos serviços, conseguimos inaugurar mais uma comunidade em Ondjiva, e depois, como é obvio, temos recebido, através de inquéritos, uma nota positiva por parte dos cidadãos que frequentemente acorrem aos nossos serviços”, esclareceu.

O SIAC, uma unidade de atendimento integrado que reúne representações de organismos e empresas, segundo a fonte, presta serviços em 14 organismos públicos, dentre eles, os mais solicitados, destacam-se a Direcção Nacional do Arquivo de Identificação Civil e Criminal (DNAICC), Cartórios, Registo Civil, Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT) e o Posto de Emissão do Bilhete de Identidade.

Por outro lado, Mário Inácio reconheceu que a comunidade não estava aquém das dificuldades  e mudanças que o país vivencia, sobretudo, o impacto económico-financeiro.

“Não podemos esconder que tivemos muitas dificuldades, um ano em que ocorrem muitas mudanças, sobretudo naquilo que foi o impacto económico-financeiro, também tivemos momentos menos bons”, disse, acrescentando então que “a grande razão de ser do SIAC é a prestação de serviços públicos, pelo que constitui para uma preocupação, no capítulo de atendimento e”, no cumprimento do prazo de entrega, frisou que a organização esteve estivemos aquém das expectativas dos utentes”.

Implantado em Talatona, numa área de 4.000 metros quadrados, para o presente ano, para responder as necessidades dos cidadãos, informou, estão criadas as condições para que haja melhoria, visto que uma das missões é oferecer condições físicas  e dignas aos cidadãos.

“Dizer que no capítulo da manutenção das nossas infra-estruturas e que em  termo das suas funcionalidades o SIAC vai oferecer melhores condições, no que tange à manutenção dos nossos equipamentos”, assegurou o responsável,  e realçou que não parou “de forma alguma na zona de conforto”, continua activo, de forma que encontre solução para que “os nossos cidadãos sintam directamente este impacto e o capital humano deverá ser sempre” uma das suas apostas”.

Os desafios para os próximos tempos, de acordo com Mário Inácio, são a formação e melhoria contínua na prestação de serviços e entrega de documentos, expansão das redes de atendimento, construção de mais três unidades, o aumento da capacidade de atendimento, bem como maior aproximação do cidadão.