O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve sete cidadãos angolanos, recentemente, por forjarem documentos do gabinete da Primeira-Dama da República de Angola, Ana Dias Lourenço, destinados a angariarem apoios financeiros de forma fraudulenta, de instituições bancárias, alegadamente para a compra de brinquedos, no âmbito das festividades do Dia da Criança Africana.
Através deste esquema fraudulento, os supostos marginais conseguiram amealhar 14 milhões e 311 mil kwanzas por via de duas instituições, o Banco Comercial Angolano (BCA) e a Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama).
Entre os acusados, estão três funcionários do banco BIC, por terem auxiliado os visados no processo de levantamento da importância.
De acordo com o jornal O País, a revelação foi feita anteontem, em Luanda, pelo comissário Amaro Neto, director do Gabinete Central de Operações daquela instituição, em conferência de imprensa.
Pelos factos acima revelados, no dia 4 do corrente mês, procedeu-se à abertura do processo-crime nº 1103/18, no qual os suspeitos, cujas identidades não foram reveladas, estão a ser acusados dos crimes de burla por defraudação e falsificação de documentos e da assinatura da Primeira-Dama da República.
Ainda segundo a fonte, com tais documentos, os supostos infractores solicitaram apoio financeiro a várias instituições bancárias e empresas públicas, invocando que se destinariam a apoiar uma actividade de beneficência para crianças carentes, e julgando que a mesma era apadrinhada por Ana Dias Lourenço, o Banco Comercial Angolano (BCA) anuiu, transferindo cinco milhões e 830 mil kwanzas, no dia 30 de Maio, a uma conta bancária de uma empresa domiciliada no banco BIC, indicada pelos solicitantes.
Segundo o comissário Amaro Neto, a denúncia foi feita através de uma participação criminal movida pelo Gabinete Jurídico do BCA, contra a referida empresa de direito angolano. “Eles alegavam que o Gabinete da Primeira-Dama queria patrocínio, por se avizinhar o Dia da Criança. Além da apreensão de parte dos valores, foi detido o cabecilha e tomámos conhecimento de que há mais documentos que foram endereçados a outras instituições, pelo que apelamos a tomarem o devido cuidado”, explicou.
Entretanto, baseando-se na denúncia inicial, diligências feitas pelos investigadores do SIC junto do Gabinete Jurídico do banco BIC, foi possível constatar que para além da supracitada operação, a referida empresa recepcionou, no mesmo dia, 8 milhões, 481 mil Kwanzas provenientes da Empresa Nacional de Diamantes de Angola, presumivelmente com a convicção de que se destinariam a pseudo-actividade apadrinhada pela Primeira-Dama.
O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve sete cidadãos angolanos, recentemente, por forjarem documentos do gabinete da Primeira-Dama da República de Angola, Ana Dias Lourenço, destinados a angariarem apoios financeiros de forma fraudulenta, de instituições bancárias, alegadamente para a compra de brinquedos, no âmbito das festividades do Dia da Criança Africana.
Através deste esquema fraudulento, os supostos marginais conseguiram amealhar 14 milhões e 311 mil kwanzas por via de duas instituições, o Banco Comercial Angolano (BCA) e a Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama).
Entre os acusados, estão três funcionários do banco BIC, por terem auxiliado os visados no processo de levantamento da importância.
De acordo com o jornal O País, a revelação foi feita anteontem, em Luanda, pelo comissário Amaro Neto, director do Gabinete Central de Operações daquela instituição, em conferência de imprensa.
Pelos factos acima revelados, no dia 4 do corrente mês, procedeu-se à abertura do processo-crime nº 1103/18, no qual os suspeitos, cujas identidades não foram reveladas, estão a ser acusados dos crimes de burla por defraudação e falsificação de documentos e da assinatura da Primeira-Dama da República.
Ainda segundo a fonte, com tais documentos, os supostos infractores solicitaram apoio financeiro a várias instituições bancárias e empresas públicas, invocando que se destinariam a apoiar uma actividade de beneficência para crianças carentes, e julgando que a mesma era apadrinhada por Ana Dias Lourenço, o Banco Comercial Angolano (BCA) anuiu, transferindo cinco milhões e 830 mil kwanzas, no dia 30 de Maio, a uma conta bancária de uma empresa domiciliada no banco BIC, indicada pelos solicitantes.
Segundo o comissário Amaro Neto, a denúncia foi feita através de uma participação criminal movida pelo Gabinete Jurídico do BCA, contra a referida empresa de direito angolano. “Eles alegavam que o Gabinete da Primeira-Dama queria patrocínio, por se avizinhar o Dia da Criança. Além da apreensão de parte dos valores, foi detido o cabecilha e tomámos conhecimento de que há mais documentos que foram endereçados a outras instituições, pelo que apelamos a tomarem o devido cuidado”, explicou.
Entretanto, baseando-se na denúncia inicial, diligências feitas pelos investigadores do SIC junto do Gabinete Jurídico do banco BIC, foi possível constatar que para além da supracitada operação, a referida empresa recepcionou, no mesmo dia, 8 milhões, 481 mil Kwanzas provenientes da Empresa Nacional de Diamantes de Angola, presumivelmente com a convicção de que se destinariam a pseudo-actividade apadrinhada pela Primeira-Dama.