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SADC: Estados-Membros que tencionam reabrir escolas devem estabelecer requisitos mínimos

SADC: Estados-Membros que tencionam reabrir escolas devem estabelecer requisitos mínimos
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Os Estados-Membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que tencionam reabrir os estabelecimentos de ensino devem estabelecer os requisitos mínimos e básicos de prevenção, incluindo a disponibilização de instalações de higiene, água e saneamento, recomenda relatório da organização.

O documento, a que Angop teve acesso ontem, exorta os membros, com intenções de retomar as aulas, a disporem de produtos de limpeza e triagem, assim como adicionar o pessoal docente, para descongestionar as salas de aulas.

O uso obrigatório de máscaras, a higienização e desinfestação e/ou desinfectação das salas de aulas e das áreas comuns, impondo um extremo distanciamento social nas respectivas salas de aulas e nos autocarros escolares, também constam das orirntações dessa organização.

Por outro lado, a SADC refere ainda que os governos que pretendam levantar as regras de confinamento devem fazê-lo de forma faseada, sem comprometer os esforços de redução da transmissão.

Todos os países membros são igualmente convidados a partilhar as cópias das directrizes revistas e actualizadas, assim como incentivados a considerar a coordenação das suas abordagens e do calendário aquando da revisão da regulamentação e da legislação que afectam os transportes.

Os Estados-Membros, de acordo com a fonte, são também orientados a considerar o sector dos transportes na aplicação de medidas de incentivo para assegurar a estabilidade económica e mitigar as rupturas das cadeias de abastecimento e dos transportes transfronteiriços.

Segundo o relatório “Resposta Regional da SADC À Pandemia da Covid-19”, o número de casos nessa região austral de África continua a aumentar, com a África do Sul, RDC, Tanzânia, Maurícias e Madagáscar a deterem cerca de 92 por cento do número de infectados regionalmente.

A taxa de incidência continua a aumentar na África do Sul e na RDC durante a semana passada, mas nas Maurícias e Madagáscar a curva parece estabilizar-se.

Nas Maurícias, a capacidade de testagem aumentou significativamente nas últimas semanas, podendo esta tendência implicar o abrandamento da epidemia. No entanto, é actualmente difícil explicar a razão subjacente ao achatamento da curva epidémica em Madagáscar, dado que a capacidade de testagem permanece limitada.

Angola, um dos 16 países membros da região, soma 43 casos positivos confirmados, dos quais 11 recuperados, 30 activos e dois mortos.

De acordo ainda com o relatório sobre a pandemia da covid-19 na região da SADC, o Instituto Pasteur de Dakar, do Senegal, em parceria com a sociedade britânica Mologic, planeia produzir kits de testagem da covid-19 de 10 minutos, com objectivo de os distribuir até Junho de 2020.

A sociedade Mologic é especializada no diagnóstico rápido de epidemias tais como a ébola, sarampo, febre-amarela, dengue e a malária. Para o efeito, o Senegal recebeu uma subvenção de um milhão de Euros do Governo britânico para trabalhar neste projecto, em parceria com o Instituto Pasteur, em Dakar.

Segundo o documento, os respectivos testes da covid-19 custarão menos de um dólar e serão 5 a 20 vezes mais baratos do que os actuais testes moleculares. Assegura que os ensaios do kit de testagem já começaram no Senegal e serão alargados a outros países africanos na próxima fase.

Por outro lado, a SADC exorta ainda os Estados-Membros a intensificar a testagem em massa a fim de detectar o maior número possível de casos.

Apesar de as condições de testagem dos países membros ser ainda inferior ao nível necessário para controlar a pandemia, a SADC reconhece os esforços envidados pelos Estados-Membros, para aumentar a capacidade de resposta de testes.

Aconselha também que se comece a explorar as formas de se introduzir métodos de testagem inovadores, tais como os testes de anticorpos, que determinam o estado de exposição da população e servirão de base para determinar o regresso dos trabalhadores ao serviço.

“Há cada vez mais provas de que, na perspectiva da reabertura das economias, a testagem dos anticorpos da covid-19 será crucial para determinar a exposição ao vírus e a presunção de uma imunidade temporária à doença”, destaca o relatório regional.

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Redacção

Os Estados-Membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que tencionam reabrir os estabelecimentos de ensino devem estabelecer os requisitos mínimos e básicos de prevenção, incluindo a disponibilização de instalações de higiene, água e saneamento, recomenda relatório da organização.

O documento, a que Angop teve acesso ontem, exorta os membros, com intenções de retomar as aulas, a disporem de produtos de limpeza e triagem, assim como adicionar o pessoal docente, para descongestionar as salas de aulas.

O uso obrigatório de máscaras, a higienização e desinfestação e/ou desinfectação das salas de aulas e das áreas comuns, impondo um extremo distanciamento social nas respectivas salas de aulas e nos autocarros escolares, também constam das orirntações dessa organização.

Por outro lado, a SADC refere ainda que os governos que pretendam levantar as regras de confinamento devem fazê-lo de forma faseada, sem comprometer os esforços de redução da transmissão.

Todos os países membros são igualmente convidados a partilhar as cópias das directrizes revistas e actualizadas, assim como incentivados a considerar a coordenação das suas abordagens e do calendário aquando da revisão da regulamentação e da legislação que afectam os transportes.

Os Estados-Membros, de acordo com a fonte, são também orientados a considerar o sector dos transportes na aplicação de medidas de incentivo para assegurar a estabilidade económica e mitigar as rupturas das cadeias de abastecimento e dos transportes transfronteiriços.

Segundo o relatório “Resposta Regional da SADC À Pandemia da Covid-19”, o número de casos nessa região austral de África continua a aumentar, com a África do Sul, RDC, Tanzânia, Maurícias e Madagáscar a deterem cerca de 92 por cento do número de infectados regionalmente.

A taxa de incidência continua a aumentar na África do Sul e na RDC durante a semana passada, mas nas Maurícias e Madagáscar a curva parece estabilizar-se.

Nas Maurícias, a capacidade de testagem aumentou significativamente nas últimas semanas, podendo esta tendência implicar o abrandamento da epidemia. No entanto, é actualmente difícil explicar a razão subjacente ao achatamento da curva epidémica em Madagáscar, dado que a capacidade de testagem permanece limitada.

Angola, um dos 16 países membros da região, soma 43 casos positivos confirmados, dos quais 11 recuperados, 30 activos e dois mortos.

De acordo ainda com o relatório sobre a pandemia da covid-19 na região da SADC, o Instituto Pasteur de Dakar, do Senegal, em parceria com a sociedade britânica Mologic, planeia produzir kits de testagem da covid-19 de 10 minutos, com objectivo de os distribuir até Junho de 2020.

A sociedade Mologic é especializada no diagnóstico rápido de epidemias tais como a ébola, sarampo, febre-amarela, dengue e a malária. Para o efeito, o Senegal recebeu uma subvenção de um milhão de Euros do Governo britânico para trabalhar neste projecto, em parceria com o Instituto Pasteur, em Dakar.

Segundo o documento, os respectivos testes da covid-19 custarão menos de um dólar e serão 5 a 20 vezes mais baratos do que os actuais testes moleculares. Assegura que os ensaios do kit de testagem já começaram no Senegal e serão alargados a outros países africanos na próxima fase.

Por outro lado, a SADC exorta ainda os Estados-Membros a intensificar a testagem em massa a fim de detectar o maior número possível de casos.

Apesar de as condições de testagem dos países membros ser ainda inferior ao nível necessário para controlar a pandemia, a SADC reconhece os esforços envidados pelos Estados-Membros, para aumentar a capacidade de resposta de testes.

Aconselha também que se comece a explorar as formas de se introduzir métodos de testagem inovadores, tais como os testes de anticorpos, que determinam o estado de exposição da população e servirão de base para determinar o regresso dos trabalhadores ao serviço.

“Há cada vez mais provas de que, na perspectiva da reabertura das economias, a testagem dos anticorpos da covid-19 será crucial para determinar a exposição ao vírus e a presunção de uma imunidade temporária à doença”, destaca o relatório regional.

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