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Responsáveis de instituições de ensino debatem sobre o impacto das tecnologias na educação

Responsáveis de instituições de ensino debatem sobre o impacto das tecnologias na educação
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Andrade Lino

A empresa Chimuma, voltada para comunicação, marketing e gestão de eventos, realizou na semana passada o Fórum de Tecnologia e Educação, no Hotel Epic Sana, em Luanda, um encontro que reuniu formadores de opiniões e líderes de instituições de ensino, para debater algumas soluções inovadoras para o sistema educacional de Angola.

Segundo o Administrador de Comunicação da empresa, Santiago Kinkela, o projecto surgiu na necessidade de conciliar cada vez mais as duas ferramentas, “porque hoje o mundo está a caminhar para uma outra dinâmica, e Angola não pode fugir a regra”.

“Então, é necessário cada vez mais estarmos conciliados ou acompanhar a globalização”, disse, tendo referido que “em países desenvolvidos, o ensino convencional, a que estamos habituados, está cada vez mais a perder espaço, daí que se precisa adoptar as tecnologias de informação no sistema de ensino de Angola”.

Santiago Kinkela, Administrador de Comunicação da Chimuma

Disse ainda que a Chimuma, apesar de actuar em marketing, comunicação e gestão de eventos, a visão que tem sobre o sistema de ensino em Angola é que “precisamos evoluir cada dia mais, precisamos de alguma forma abraçar a visão de fora, abraçar eventos em que se promove cada vez mais o networking e há grandes trocas de experiências”.

Fez menção a algumas ferramentas, “baratas e económicas, que já podem ser implementadas nas escolas públicas”, com destaque para “microcomputadores que custam 3 dólares e que são soluções com as quais se podem equipar algumas salas de aulas”.

Reconheceu, então, que “a tecnologia é cara, mas relevou a existência de especialistas à volta do mundo que estão a investir de alguma forma em tecnologias baratas para o povo que mais precisa.

“Hoje em dia já não se faz nada sem a tecnologia. Os livros são informatizados, os trabalhos também. Tudo o que nós precisamos é a base da tecnologia, para equipar as estruturas, os professores têm que estar dotados das mesmas políticas, e os alunos, por sua vez, conseguem de alguma forma entender cada vez melhor, porque a tecnologia é interactiva”, afirmou Santiago Kinkela, em entrevista ao ONgoma News.

Entretanto, quanto às dificuldades que a organização enfrentou para a realização do evento, disse que a nível daquilo que se pretendeu, foi possível atingir uma proporção de 80%, conseguir lançar a ideia que se tornou uma realidade.

“Foi difícil contactar algumas instituições, mas tivemos uma presença de 50%, a nível dos convites que fizemos, e ainda não estávamos muito certos de que é o evento é algo novo para o nosso país, mas estamos confiantes de que da próxima vez todo mundo vai estar extremamente motivado para tal”, acreditou.

Patrocinado pela American School of Angola, o fórum contou com a presença de Agostinho Neto, Director do Gabinete Provincial de Luanda, Marcos Agostinho, Director da American School of Angola, Bruno Sá, representante do Colégio Português, Jaime Graça, Director do Complexo Escolar Privado Internacional e estudantes universitários, dentre outros.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A empresa Chimuma, voltada para comunicação, marketing e gestão de eventos, realizou na semana passada o Fórum de Tecnologia e Educação, no Hotel Epic Sana, em Luanda, um encontro que reuniu formadores de opiniões e líderes de instituições de ensino, para debater algumas soluções inovadoras para o sistema educacional de Angola.

Segundo o Administrador de Comunicação da empresa, Santiago Kinkela, o projecto surgiu na necessidade de conciliar cada vez mais as duas ferramentas, “porque hoje o mundo está a caminhar para uma outra dinâmica, e Angola não pode fugir a regra”.

“Então, é necessário cada vez mais estarmos conciliados ou acompanhar a globalização”, disse, tendo referido que “em países desenvolvidos, o ensino convencional, a que estamos habituados, está cada vez mais a perder espaço, daí que se precisa adoptar as tecnologias de informação no sistema de ensino de Angola”.

Santiago Kinkela, Administrador de Comunicação da Chimuma

Disse ainda que a Chimuma, apesar de actuar em marketing, comunicação e gestão de eventos, a visão que tem sobre o sistema de ensino em Angola é que “precisamos evoluir cada dia mais, precisamos de alguma forma abraçar a visão de fora, abraçar eventos em que se promove cada vez mais o networking e há grandes trocas de experiências”.

Fez menção a algumas ferramentas, “baratas e económicas, que já podem ser implementadas nas escolas públicas”, com destaque para “microcomputadores que custam 3 dólares e que são soluções com as quais se podem equipar algumas salas de aulas”.

Reconheceu, então, que “a tecnologia é cara, mas relevou a existência de especialistas à volta do mundo que estão a investir de alguma forma em tecnologias baratas para o povo que mais precisa.

“Hoje em dia já não se faz nada sem a tecnologia. Os livros são informatizados, os trabalhos também. Tudo o que nós precisamos é a base da tecnologia, para equipar as estruturas, os professores têm que estar dotados das mesmas políticas, e os alunos, por sua vez, conseguem de alguma forma entender cada vez melhor, porque a tecnologia é interactiva”, afirmou Santiago Kinkela, em entrevista ao ONgoma News.

Entretanto, quanto às dificuldades que a organização enfrentou para a realização do evento, disse que a nível daquilo que se pretendeu, foi possível atingir uma proporção de 80%, conseguir lançar a ideia que se tornou uma realidade.

“Foi difícil contactar algumas instituições, mas tivemos uma presença de 50%, a nível dos convites que fizemos, e ainda não estávamos muito certos de que é o evento é algo novo para o nosso país, mas estamos confiantes de que da próxima vez todo mundo vai estar extremamente motivado para tal”, acreditou.

Patrocinado pela American School of Angola, o fórum contou com a presença de Agostinho Neto, Director do Gabinete Provincial de Luanda, Marcos Agostinho, Director da American School of Angola, Bruno Sá, representante do Colégio Português, Jaime Graça, Director do Complexo Escolar Privado Internacional e estudantes universitários, dentre outros.

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