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Psicóloga considera que número de pessoas com problemas mentais no país é preocupante

Psicóloga considera que número de pessoas com problemas mentais no país é preocupante
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Jornal de Angola

O número de pessoas com problemas mentais no país está a registar um aumento considerável, nos últimos tempos, considerou, ontem, em Luanda, a chefe do departamento de Saúde Mental da Direcção Nacional de Saúde Pública, Massoxi Vigário.

A psicóloga clínica, que falava a propósito do Dia Mundial da Saúde Mental, que se celebra hoje, sob o lema “Saúde Mental dos Jovens num Mundo em Mudanças”, avançou que a situação no país é preocupante.

Para mostrar a gravidade da situação, Massoxi Vigário, citada pelo Jornal de Angola, recorreu aos dados desde2015, que até agora, mostram que foram diagnosticados, em seis províncias do país, um total de 67.599 casos de pessoas com doenças mentais.

A responsável foi clara em explicar que os números não reflectem, na totalidade, a realidade do país, uma vez que têm a ver com os casos diagnosticados em províncias que dispõem de serviços de assistência ao doente com problemas mentais.

A psicóloga referiu que as principais patologias estão relacionadas com a esquizofrenia, transtornos de consumo de álcool, de ideias mentais, de humor e  depressão. Estes problemas, associados ao estresse, afectam os sistemas cardiovascular e nervoso.

Por causa disso, o número de pessoas hipertensas está a aumentar, assim como crescem os problemas de caso emocional, falta de gestão de conflitos. “A saúde mental está doente. Aliás, basta acompanharmos os cenários e os casos de impacto social que a imprensa passa todas as semanas”, exemplificou.

Em Luanda, por exemplo, o Hospital Psiquiátrico recebe, por dia, entre 90 e 120 pacientes, só no banco de urgência, segundo dados da directora-geral da instituição, Antónia de Sousa.

Neste momento, revelou a psiquiatra, os problemas ligados ao consumo excessivo de álcool e de drogas ilícitas são já a segunda grande causa de doenças mentais a nível do hospital, afectando, em larga escala, adolescentes e jovens dos 15aos 35 anos.

Devido ao estado em que os doentes chegam ao hospital, boa parte deles é atendida no banco de urgência. Mas, nas consultas externas, são assistidos de120 a 130 pacientes por dia. A tendência é verificar-se um aumento de casos,uma vez que, neste período, há mais casos de paludismo.

 

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Redacção

O número de pessoas com problemas mentais no país está a registar um aumento considerável, nos últimos tempos, considerou, ontem, em Luanda, a chefe do departamento de Saúde Mental da Direcção Nacional de Saúde Pública, Massoxi Vigário.

A psicóloga clínica, que falava a propósito do Dia Mundial da Saúde Mental, que se celebra hoje, sob o lema “Saúde Mental dos Jovens num Mundo em Mudanças”, avançou que a situação no país é preocupante.

Para mostrar a gravidade da situação, Massoxi Vigário, citada pelo Jornal de Angola, recorreu aos dados desde2015, que até agora, mostram que foram diagnosticados, em seis províncias do país, um total de 67.599 casos de pessoas com doenças mentais.

A responsável foi clara em explicar que os números não reflectem, na totalidade, a realidade do país, uma vez que têm a ver com os casos diagnosticados em províncias que dispõem de serviços de assistência ao doente com problemas mentais.

A psicóloga referiu que as principais patologias estão relacionadas com a esquizofrenia, transtornos de consumo de álcool, de ideias mentais, de humor e  depressão. Estes problemas, associados ao estresse, afectam os sistemas cardiovascular e nervoso.

Por causa disso, o número de pessoas hipertensas está a aumentar, assim como crescem os problemas de caso emocional, falta de gestão de conflitos. “A saúde mental está doente. Aliás, basta acompanharmos os cenários e os casos de impacto social que a imprensa passa todas as semanas”, exemplificou.

Em Luanda, por exemplo, o Hospital Psiquiátrico recebe, por dia, entre 90 e 120 pacientes, só no banco de urgência, segundo dados da directora-geral da instituição, Antónia de Sousa.

Neste momento, revelou a psiquiatra, os problemas ligados ao consumo excessivo de álcool e de drogas ilícitas são já a segunda grande causa de doenças mentais a nível do hospital, afectando, em larga escala, adolescentes e jovens dos 15aos 35 anos.

Devido ao estado em que os doentes chegam ao hospital, boa parte deles é atendida no banco de urgência. Mas, nas consultas externas, são assistidos de120 a 130 pacientes por dia. A tendência é verificar-se um aumento de casos,uma vez que, neste período, há mais casos de paludismo.

 

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