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Projecto franco-alemão vinca-se na valorização do património cultural angolano

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A Embaixada da República Federal da Alemanha, a Embaixada da França em Angola e a Aliança Francesa de Luanda irão realizar, em parceria com o Ministério da Cultura, entre Maio e Outubro de 2018, uma série de acções de cooperação para divulgar o património nacional angolano, através da valorização das colecções do Museu Nacional de Antropologia.

A iniciativa conta com o apoio do Fundo Cultural Franco-Alemão (Deutsch-Französischer Kulturfonds / Fonds Culturel Franco-Allemand) e de empresas como Air France e Krones Angola LDA.

Insere-se no Ano Europeu do Património, coordenado pela Comissão Europeia e, assim sendo, no dia 1 de Junho, às 11h, será organizada uma conferência de imprensa no auditório do Museu de Antropologia, com a participação dos Embaixadores da Alemanha e da França, e ainda de um representante do Ministério da Cultura, para apresentar de forma detalhada o plano de acções.

Os objectivos deste projecto são aperfeiçoar a concepção das exposições, dar maior visibilidade e acessibilidade ao museu, assim como restaurar e preservar a colecção, abrangendo mais de 6000 peças com um altíssimo valor histórico.

No âmbito do mesmo, peritos alemães do Museu de Berlim irão oferecer uma formação sobre “Novas abordagens às colecções antropológicas” para as equipas do Museu da Antropologia de Luanda e outros museus angolanos instalados em Luanda, com o intuito de que a concepção das exposições dos museus seja aprofundada, sobretudo em termos de pedagogia.

Serão elaboradas, ademais, fichas pedagógicas para os visitantes com foco especial na juventude, ou seja, os colegiais e os estudantes universitários.

Peritos franceses da Organização “Patrimoine Sans Frontières” irão proceder à digitalização de mais de 100 peças das colecções oriundas de todos os grupos etnolinguísticos angolanos, as equipas do referido museu receberão uma formação para que este tipo de acção possa ser desenvolvido internamente no futuro, e também será criado um website e uma “fan page” no Facebook, que além de potencializar a visibilidade do museu permitirão consultar uma parte do acervo online.

Em preparação das duas formações, uma parte dos funcionários recebe aulas de alemão e de francês, que visam facilitar a comunicação e o intercâmbio entre os peritos dos três países, avança o comunicado que recebemos, clareando que além deste projecto, almeja-se estabelecer vínculos de cooperação duradouros entre as instituições.

Será de igual modo organizada uma série de eventos culturais como conferências, debates, mostras e concertos.

Entre outras acções, vai se realizar no dia 23 de Novembro a apresentação de um Documentário e uma Exposição sobre o imóvel do Museu Nacional de Antropologia, no âmbito do Programa “Património Vivo”, organizado pelo Centro de Estudos e Investigação Científica de Arquitectura da Universidade Lusíada de Angola.

Através deste conjunto de acções, a finalidade é de fortalecer o Museu Nacional de Antropologia como espaço fundamental de transmissão e de valorização do património cultural angolano, ponto de intercâmbio e de diálogo entre alunos, estudantes, historiadores e cientistas, e ponto de referência também para os turistas nacionais e estrangeiros.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

A Embaixada da República Federal da Alemanha, a Embaixada da França em Angola e a Aliança Francesa de Luanda irão realizar, em parceria com o Ministério da Cultura, entre Maio e Outubro de 2018, uma série de acções de cooperação para divulgar o património nacional angolano, através da valorização das colecções do Museu Nacional de Antropologia.

A iniciativa conta com o apoio do Fundo Cultural Franco-Alemão (Deutsch-Französischer Kulturfonds / Fonds Culturel Franco-Allemand) e de empresas como Air France e Krones Angola LDA.

Insere-se no Ano Europeu do Património, coordenado pela Comissão Europeia e, assim sendo, no dia 1 de Junho, às 11h, será organizada uma conferência de imprensa no auditório do Museu de Antropologia, com a participação dos Embaixadores da Alemanha e da França, e ainda de um representante do Ministério da Cultura, para apresentar de forma detalhada o plano de acções.

Os objectivos deste projecto são aperfeiçoar a concepção das exposições, dar maior visibilidade e acessibilidade ao museu, assim como restaurar e preservar a colecção, abrangendo mais de 6000 peças com um altíssimo valor histórico.

No âmbito do mesmo, peritos alemães do Museu de Berlim irão oferecer uma formação sobre “Novas abordagens às colecções antropológicas” para as equipas do Museu da Antropologia de Luanda e outros museus angolanos instalados em Luanda, com o intuito de que a concepção das exposições dos museus seja aprofundada, sobretudo em termos de pedagogia.

Serão elaboradas, ademais, fichas pedagógicas para os visitantes com foco especial na juventude, ou seja, os colegiais e os estudantes universitários.

Peritos franceses da Organização “Patrimoine Sans Frontières” irão proceder à digitalização de mais de 100 peças das colecções oriundas de todos os grupos etnolinguísticos angolanos, as equipas do referido museu receberão uma formação para que este tipo de acção possa ser desenvolvido internamente no futuro, e também será criado um website e uma “fan page” no Facebook, que além de potencializar a visibilidade do museu permitirão consultar uma parte do acervo online.

Em preparação das duas formações, uma parte dos funcionários recebe aulas de alemão e de francês, que visam facilitar a comunicação e o intercâmbio entre os peritos dos três países, avança o comunicado que recebemos, clareando que além deste projecto, almeja-se estabelecer vínculos de cooperação duradouros entre as instituições.

Será de igual modo organizada uma série de eventos culturais como conferências, debates, mostras e concertos.

Entre outras acções, vai se realizar no dia 23 de Novembro a apresentação de um Documentário e uma Exposição sobre o imóvel do Museu Nacional de Antropologia, no âmbito do Programa “Património Vivo”, organizado pelo Centro de Estudos e Investigação Científica de Arquitectura da Universidade Lusíada de Angola.

Através deste conjunto de acções, a finalidade é de fortalecer o Museu Nacional de Antropologia como espaço fundamental de transmissão e de valorização do património cultural angolano, ponto de intercâmbio e de diálogo entre alunos, estudantes, historiadores e cientistas, e ponto de referência também para os turistas nacionais e estrangeiros.

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