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Programa de segurança alimentar contempla 600 famílias

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O programa FRESAN (Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola) abrange cerca de 600 mil famílias, numa estimativa de 30% dos agregados familiares, nas províncias do Cunene, da Huíla e do Namibe, numa iniciativa conjunta entre a União Europeia e o Governo de Angola.

De acordo com o comunicado que recebemos, o projecto, financiado com 65 milhões de euros pela União Europeia entre 2018 e 2024, e cuja apresentação pública decorreu no passado mês de Abril, na Mediateca do Lubango, deverá alcançar 60 mil mulheres com informação, para a melhoria da nutrição das suas crianças e famílias.

Esta iniciativa tem como objectivo reduzir a fome, a pobreza e a vulnerabilidade das comunidades nas três províncias mais afectadas pela seca no sul do país.

Nas palavras de Maria João Chipalavela, vice-governadora da província da Huíla para o sector político e social, cada dia vai se construindo aquilo que vai sendo a realização e a implementação do programa FRESAN. “É um processo de aprendizagem, que leva a este princípio de construção conjunta, por isso precisamos que o programa seja o passo em frente para que possamos ter maior resiliência nas nossas comunidades”, declarou a responsável..

Por seu turno, Manuela Navarro, chefe de cooperação da Delegação da União Europeia em Angola, frisou que o FRESAN “tem de assegurar sustentabilidade e perenidade”, enquanto dá “protagonismo às organizações não governamentais, para que no fim do programa estas assegurem a sua sustentabilidade”.

Já Danilo Barbero, adido da cooperação e gestor de projecto na delegação da União Europeia em Angola, reforçou, durante a sua apresentação, o conceito de que o o projecto visa fortalecer as comunidades e as instituições locais e dar respostas concretas, no sentido de as populações poderem enfrentar os desafios colocados pelas alterações climáticas.

Falou ainda Helena Rial Mota, directora de comunicação e visibilidade do FRESAN – UE, que, citada no documento, divulgou o filme institucional FRESAN, assim como as plataformas digitais do programa: o website, a página de Facebook e a newsletter trimestral FRESAN.

João Neves, gestor de projecto FRESAN no PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, falou, entre outros intervenientes no encontro, citado no comunicado, do FRESAN como forma de “promover a mudança do cenário de catástrofe que quase se vive no sul de Angola”, e introduziu o testemunho de João Lando M’Bala, 2º Comandante Provincial da Protecção Civil e Bombeiros da província da Huíla.

Recorde-se que o FRESAN é implementado em parceria com o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, de Portugal; as organizações das Nações Unidas em Angola: a FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, e o PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; bem como o Vall d’Hebron Barcelona Hospital Campus, de Espanha.

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Redacção

O programa FRESAN (Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola) abrange cerca de 600 mil famílias, numa estimativa de 30% dos agregados familiares, nas províncias do Cunene, da Huíla e do Namibe, numa iniciativa conjunta entre a União Europeia e o Governo de Angola.

De acordo com o comunicado que recebemos, o projecto, financiado com 65 milhões de euros pela União Europeia entre 2018 e 2024, e cuja apresentação pública decorreu no passado mês de Abril, na Mediateca do Lubango, deverá alcançar 60 mil mulheres com informação, para a melhoria da nutrição das suas crianças e famílias.

Esta iniciativa tem como objectivo reduzir a fome, a pobreza e a vulnerabilidade das comunidades nas três províncias mais afectadas pela seca no sul do país.

Nas palavras de Maria João Chipalavela, vice-governadora da província da Huíla para o sector político e social, cada dia vai se construindo aquilo que vai sendo a realização e a implementação do programa FRESAN. “É um processo de aprendizagem, que leva a este princípio de construção conjunta, por isso precisamos que o programa seja o passo em frente para que possamos ter maior resiliência nas nossas comunidades”, declarou a responsável..

Por seu turno, Manuela Navarro, chefe de cooperação da Delegação da União Europeia em Angola, frisou que o FRESAN “tem de assegurar sustentabilidade e perenidade”, enquanto dá “protagonismo às organizações não governamentais, para que no fim do programa estas assegurem a sua sustentabilidade”.

Já Danilo Barbero, adido da cooperação e gestor de projecto na delegação da União Europeia em Angola, reforçou, durante a sua apresentação, o conceito de que o o projecto visa fortalecer as comunidades e as instituições locais e dar respostas concretas, no sentido de as populações poderem enfrentar os desafios colocados pelas alterações climáticas.

Falou ainda Helena Rial Mota, directora de comunicação e visibilidade do FRESAN – UE, que, citada no documento, divulgou o filme institucional FRESAN, assim como as plataformas digitais do programa: o website, a página de Facebook e a newsletter trimestral FRESAN.

João Neves, gestor de projecto FRESAN no PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, falou, entre outros intervenientes no encontro, citado no comunicado, do FRESAN como forma de “promover a mudança do cenário de catástrofe que quase se vive no sul de Angola”, e introduziu o testemunho de João Lando M’Bala, 2º Comandante Provincial da Protecção Civil e Bombeiros da província da Huíla.

Recorde-se que o FRESAN é implementado em parceria com o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, de Portugal; as organizações das Nações Unidas em Angola: a FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, e o PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; bem como o Vall d’Hebron Barcelona Hospital Campus, de Espanha.

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