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Produção de fertilizantes de fosfato no Zaire arranca em dois anos

Produção de fertilizantes de fosfato no Zaire arranca em dois anos
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O Projecto Integrado de Exploração e Transformação de Fosfato do Lucunga (PIETFL), a ser desenvolvido no município de Tomboco, província do Zaire, pela empresa Vale Fértil, teve a sua primeira pedra lançada no início de Junho pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, e prevê produzir, a partir de 2019, 330 mil toneladas de fertilizante anualmente.

De acordo com o Francisco Queiroz, o PIETFL “é um dos mais importantes” projectos lançados nos últimos tempos pelo impacto que produz, não apenas em termos macroeconómicos, mas também ao nível da vida local, nomeadamente pela criação de empregos e consequentemente a melhoria das condições de vida da população.

Com o objectivo de explorar e transformar jazigos e rochas fosfatadas e respectivo tratamento para a produção de fertilizantes para o mercado interno e externo, a mina terá as suas unidades de transformação mineral (calcinação e granulação) no Pólo Industrial do Soyo, uma deslocalização feita na óptica da estratégia de implementação gradual do Pólo de Desenvolvimento Mineiro do Lucunga (PDML).

Com um investimento inicial superior a 132 milhões de dólares, repartido em cerca de 50% para os dois primeiros anos e os outros 50% para o terceiro ano, a produção de fertilizantes fosfatados deverá arrancar em 2019 com 330 mil toneladas...

Segundo o comunicado que recebemos, na área de concessão do projecto, de 504 km2, está estimada a existência de 215 milhões de toneladas de rocha fosfatada e jazigos na ordem de 71 milhões de toneladas, com teores de fosfato a rondar os 10%.

Com um investimento inicial superior a 132 milhões de dólares, repartido em cerca de 50% para os dois primeiros anos e os outros 50% para o terceiro ano, a produção de fertilizantes fosfatados deverá arrancar em 2019 com 330 mil toneladas, arrecadando cerca de 76 milhões de dólares, podendo, em 2022, atingir-se 550 mil toneladas e gerar receitas brutas superiores a 126 milhões de  dólares. Além disso, durante a primeira fase de implementação do projecto, prevê-se a criação de aproximadamente 250 postos de trabalho destinados a nacionais angolanos e cerca de 50 estrangeiros, como avança o comunicado.

Para o responsável da empresa Vale Fértil, António Mota, o PIETFL é a prova de que pode haver em Angola projectos de exploração fora da área diamantífera e petrolífera.

António Mota reforçou que estão em finalização os testes dos equipamentos técnicos e em breve dar-se-á início à construção da mina para que em 2019 sejam produzidos os fertilizantes para o mercado interno e garantir trabalho para a juventude local.

Na cerimónia, estiveram presentes o Governador da Província do Zaire, Joanes André, representantes do Ministério da Agricultura, da Agrominas e da empresa Vale Fértil Lda, além de autoridades locais e tradicionais.

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Andrade Lino

Jornalista

Estudante de Língua Portuguesa e Comunicação, amante de artes visuais, música e poesia.

O Projecto Integrado de Exploração e Transformação de Fosfato do Lucunga (PIETFL), a ser desenvolvido no município de Tomboco, província do Zaire, pela empresa Vale Fértil, teve a sua primeira pedra lançada no início de Junho pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, e prevê produzir, a partir de 2019, 330 mil toneladas de fertilizante anualmente.

De acordo com o Francisco Queiroz, o PIETFL “é um dos mais importantes” projectos lançados nos últimos tempos pelo impacto que produz, não apenas em termos macroeconómicos, mas também ao nível da vida local, nomeadamente pela criação de empregos e consequentemente a melhoria das condições de vida da população.

Com o objectivo de explorar e transformar jazigos e rochas fosfatadas e respectivo tratamento para a produção de fertilizantes para o mercado interno e externo, a mina terá as suas unidades de transformação mineral (calcinação e granulação) no Pólo Industrial do Soyo, uma deslocalização feita na óptica da estratégia de implementação gradual do Pólo de Desenvolvimento Mineiro do Lucunga (PDML).

Com um investimento inicial superior a 132 milhões de dólares, repartido em cerca de 50% para os dois primeiros anos e os outros 50% para o terceiro ano, a produção de fertilizantes fosfatados deverá arrancar em 2019 com 330 mil toneladas...

Segundo o comunicado que recebemos, na área de concessão do projecto, de 504 km2, está estimada a existência de 215 milhões de toneladas de rocha fosfatada e jazigos na ordem de 71 milhões de toneladas, com teores de fosfato a rondar os 10%.

Com um investimento inicial superior a 132 milhões de dólares, repartido em cerca de 50% para os dois primeiros anos e os outros 50% para o terceiro ano, a produção de fertilizantes fosfatados deverá arrancar em 2019 com 330 mil toneladas, arrecadando cerca de 76 milhões de dólares, podendo, em 2022, atingir-se 550 mil toneladas e gerar receitas brutas superiores a 126 milhões de  dólares. Além disso, durante a primeira fase de implementação do projecto, prevê-se a criação de aproximadamente 250 postos de trabalho destinados a nacionais angolanos e cerca de 50 estrangeiros, como avança o comunicado.

Para o responsável da empresa Vale Fértil, António Mota, o PIETFL é a prova de que pode haver em Angola projectos de exploração fora da área diamantífera e petrolífera.

António Mota reforçou que estão em finalização os testes dos equipamentos técnicos e em breve dar-se-á início à construção da mina para que em 2019 sejam produzidos os fertilizantes para o mercado interno e garantir trabalho para a juventude local.

Na cerimónia, estiveram presentes o Governador da Província do Zaire, Joanes André, representantes do Ministério da Agricultura, da Agrominas e da empresa Vale Fértil Lda, além de autoridades locais e tradicionais.

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