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Procurador-Geral admite possibilidade de se emitir mandado de captura contra Isabel dos Santos

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O Procurador-Geral da República, Helder Pitta Grós, admitiu ontem, em Luanda, a possibilidade de se emitir um mandado de captura contra a empresária angolana Isabel dos Santos, constituída arguida por alegada má gestão e desvio de fundos, durante a sua passagem pela petrolífera estatal Sonangol.

Helder Pitta Grós sublinhou que a lei dá essa faculdade, falando à imprensa, na sequência da divulgação da investigação internacional “Luanda Leaks”, tendo afirmado que está em curso uma investigação por branqueamento de capitais contra a Isabel dos Santos e, a este propósito, adiantou que o processo está numa “fase decisiva” e que a empresária ainda não foi ouvida porque saiu do país no mesmo dia em que foi notificada.

Na ocasião, o magistrado informou que a ex-presidente do Conselho de Administração da Sonangol e seus colaboradores mais próximos na petrolífera angolana foram constituídos arguidos.

O Procurador-Geral não colocou de parte a possibilidade de emissão de mandados de captura internacionais, bem como recorrer à cooperação da Interpol e da Europol, caso os visados não se apresentem à justiça angolana voluntariamente.

Isabel dos Santos, prosseguiu, nunca mostrou vontade de colaborar com as autoridades angolanas, sublinhando que por três vezes foi notificada e nunca respondeu.

Apesar disso, Helder Pitta Grós, citado pela Angop, disse que se mantém em aberto a possibilidade de negociação. Caso aconteça, acrescentou, não anula o processo-crime. 

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Redacção

O Procurador-Geral da República, Helder Pitta Grós, admitiu ontem, em Luanda, a possibilidade de se emitir um mandado de captura contra a empresária angolana Isabel dos Santos, constituída arguida por alegada má gestão e desvio de fundos, durante a sua passagem pela petrolífera estatal Sonangol.

Helder Pitta Grós sublinhou que a lei dá essa faculdade, falando à imprensa, na sequência da divulgação da investigação internacional “Luanda Leaks”, tendo afirmado que está em curso uma investigação por branqueamento de capitais contra a Isabel dos Santos e, a este propósito, adiantou que o processo está numa “fase decisiva” e que a empresária ainda não foi ouvida porque saiu do país no mesmo dia em que foi notificada.

Na ocasião, o magistrado informou que a ex-presidente do Conselho de Administração da Sonangol e seus colaboradores mais próximos na petrolífera angolana foram constituídos arguidos.

O Procurador-Geral não colocou de parte a possibilidade de emissão de mandados de captura internacionais, bem como recorrer à cooperação da Interpol e da Europol, caso os visados não se apresentem à justiça angolana voluntariamente.

Isabel dos Santos, prosseguiu, nunca mostrou vontade de colaborar com as autoridades angolanas, sublinhando que por três vezes foi notificada e nunca respondeu.

Apesar disso, Helder Pitta Grós, citado pela Angop, disse que se mantém em aberto a possibilidade de negociação. Caso aconteça, acrescentou, não anula o processo-crime. 

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